08/06/2007 - Para comemorar
o aniversário de 199 anos, o Jardim
Botânico do Rio de Janeiro promoverá
dois dias de atividades variadas. Na véspera
do aniversário, dia 12 de junho, será
realizado o seminário "Conferência
Rio 92 -15 anos depois". No centro dos
debates do seminário, que será
realizado às 14h30, no Solar da Imperatriz,
estarão a história e os desdobramentos
da Conferência das Nações
Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento,
com a participação do secretário
estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro,
Carlos Minc, além de integrantes da
conferência e representantes do Ministério
do Meio Ambiente (MMA), da Federação
de Órgãos para Assistência
Social e Educacional (FASE), da Fundação
Getúlio Vargas (FGV) e do próprio
Jardim Botânico.
No dia 13 de junho, entre
as atividades previstas estão a inauguração
do Jardim dos Beija-Flores, um passeio ao
Jardim Sensorial conduzido por deficientes
visuais e a apresentação do
conjunto instrumental Amadeus. O Jardim dos
Beija-Flores, o mais novo jardim temático
do parque, surgiu a partir da recuperação
do Caminho da Mata Atlântica e áreas
contíguas para uso público e
educação ambiental, por meio
de uma parceria entre o Jardim Botânico
e a Companhia Distribuidora de Gás
do Rio de Janeiro (CEG). A implantação
deste espaço exigiu um levantamento
das espécies de beija-flores que ocorrem
no arboreto e um inventário de espécies
da Mata Atlântica polinizadas por essas
aves. A inauguração será
às 11h, no largo do Jardim dos Beija-Flores.
Dentro das comemorações,
os deficientes visuais serão os guias
de um passeio pelo Jardim Sensorial. Um grupo
de instrutores e alunos do Instituto Benjamin
Constant conduzirão os visitantes com
vendas nos olhos pelo jardim. Todos terão
a oportunidade de usar o olfato e o tato para
identificar as plantas. Após o percurso,
os visitantes deverão responder um
questionário onde deixarão registradas
suas impressões.
A programação
de aniversário do Jardim Botânico,
no dia 13 de junho, terá ainda, às
10h, a apresentação do conjunto
instrumental Amadeus, na fachada do Centro
de Visitantes. O grupo foi criado há
dois anos com jovens oriundos do grupo Os
Pequenos Mozart, todos do Instituto Casa de
Cultura Rio. O conjunto é formado por
oito alunos, de 13 a 16 anos, com grande habilidade
técnica no violino. Eles se apresentam
com roupas do século XVII, época
do grande compositor Wolfgang Amadeus Mozart.
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MMA prepara distribuição
de kits de educação
05/06/2007 - Adriano Ceolin
- O Ministério do Meio Ambiente (MMA)
prepara a distribuição de 1000
kits a educadores e formadores de opinião
no território brasileiro e nos demais
sete países que falam língua
portuguesa. "Essa ação
faz parte do programa Década da Educação
para o Desenvolvimento Sustentável,
da Unesco", disse Marcos Sorrentino,
diretor de Educação Ambiental
do MMA.
Cada kit é composto
por três publicações sobre
educação ambiental. Os títulos
são: "Aqui é onde moro,
aqui nós vivemos", de Carlos Rodrigues
Brandão; "Identidades de Educação
Ambiental no Brasil"; e "Encontros
e Caminhos". "Esses dois últimos
são obras compostas por textos de diversos
autores especializados no tema", explicou
Sorrentino.
No Brasil, os kits serão
distribuídos a 150 coletivos educadores
e 390 salas verdes, como os centros de referência
ambiental. "Coletivos são grupos
formados por instituições que
atuam numa determinada área",
disse Sorrentino. "Por exemplo, na região
leste do estado do Paraná, 43 instituições
se uniram para atuar em 34 municípios",
afirmou o diretor.
No exterior, serão
enviados dois kits a cada um dos sete países
que utilizam como idioma a língua portuguesa:
Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique,
Portugal, São Tomé e Príncipe
e Timor Leste. Segundo o diretor de Educação
Ambiental, a distribuição poderá
começar ainda neste mês.
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Países finalizam
documento para conferência sobre desertificação
04/06/2007 - Rafael Imolene
- Países representantes de blocos regionais
da Convenção das Nações
Unidas para o Combate à Desertificação
(UNCCD, na sigla em inglês) se reuniram
em Genebra, na Suíça, de 28
de maio a 1º de junho, para elaborar
o documento que será apresentado a
todos os demais países na Conferência
das Partes (COP) programada para o mês
de setembro em Madri, na Espanha. O Brasil
é um dos países que representa
toda a América Latina e o Caribe, e
registrou sua presença por intermédio
dos Ministérios do Meio Ambiente e
das Relações Exteriores.
O documento representa um
avanço nas negociações
entre os países, segundo avaliação
do coordenador-técnico do Programa
de Combate à Desertificação
do MMA, José Roberto Lima, que participou
em Genebra da elaboração do
relatório. O material estará
disponível na internet ainda na primeira
quinzena de junho, na página do Programa
de Ação Nacional de Combate
à Desertificação. De
acordo com José Roberto, a UNCCD tem
ampliado sua importância e, em um prazo
curto, vai se nivelar a outras duas convenções
da ONU, a de Biodiversidade e a de Mudanças
Climáticas.
"O relatório
do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas), que mostra uma relação
direta entre mudanças climáticas
e desertificação, favorece o
crescimento do tema para ser debatido em todo
o mundo", disse José Roberto.
Nesta terça-feira
(5), o coordenador do Programa de Combate
à Desertificação do MMA
participará em Vitória (ES)
de um seminário promovido pela Rede
Tribuna de Comunicação. No evento,
José Roberto discorrerá sobre
mudanças climáticas e desertificação.
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A3P promove eventos na Semana
do Meio Ambiente
01/06/2007 - O programa
Agenda Ambiental na Administração
Pública (A3P), do Ministério
do Meio Ambiente, está promovendo e
apoiando vários eventos durante a Semana
do Meio Ambiente, que iniciou no dia 31 de
maio e encerrará no dia 6 de junho.
Um deles é a cerimônia de adesão
da Caixa Econômica Federal (CEF) ao
A3P, na próxima segunda-feira (04),
no Teatro da Caixa Cultural Brasília,
às 9h, quando serão apresentadas
as mudanças nas políticas da
instituição para adaptá-las
aos princípios da responsabilidade
socioempresarial.
Na terça-feira (05),
o programa será apresentado aos funcionários
do Conselho Federal de Contabilidade (CFC),
por meio de uma palestra, às 16h30,
na sede do colegiado. O conselho já
aderiu ao A3P e esse evento marca o início
da sua implementação.
Na sede das Centrais Elétricas
do Norte do Brasil (Eletronorte), empresa
que está estudando a implantação
do programa, será promovida uma palestra
sobre aquecimento global e A3P. O evento acontecerá
na quarta-feira (06), às 14h30.
A programação
da A3P para a Semana do Meio Ambiente iniciou
na última quinta-feira (31), quando
a coordenação do programa ministrou
a aula inaugural do curso de Especialização
em Gestão Ambiental nas Organizações
do Cefet de Ouro Preto, em Minas Gerais.
O MMA lançou o programa
A3P em 2001 para sensibilizar gestores públicos
sobre questões ambientais, estimulando-os
a incorporar princípios e critérios
de gestão ambiental no dia-a-dia. Além
de promover a economia de recursos naturais,
o programa incentiva a redução
de gastos institucionais com o uso racional
dos bens públicos e da gestão
adequada dos resíduos. Em 2005, foi
criada a Rede A3P , um canal de comunicação
permanente para promover o intercâmbio
técnico, difundir informações,
sistematizar dados sobre o desempenho ambiental
dos órgãos e promover programas
de formação e mudanças
organizacionais. Atualmente, cerca de 400
órgãos públicos participam
dessa rede.
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Arpa apóia acordo
entre índios e ribeirinhos no Lago
do Capanã
01/06/2007 - Adriano Ceolin
- Indígenas e ribeirinhos que vivem
na região do Lago do Capanã
Grande, localizado no município amazonense
de Manicoré, firmaram um acordo prevendo
o uso conjunto do território. O acerto
contou com o apoio do Programa Áreas
Protegidas da Amazônia (Arpa), que financia
ações em unidade de conservação
(UC) próxima do local onde havia o
conflito.
Assinado no último
dia 23 de maio, o acordo foi mediado pelo
Ibama, pela Fundação Nacional
do Índio (Funai) e pela Câmara
de Vereadores de Manicoré. Cerca de
60 representantes dos índios e dos
ribeirinhos participaram da negociação.
O apoio do Arpa foi fundamental para que conseguíssemos
esse acordo. É sempre necessário
tratar desses assuntos de forma integrada
, disse o coordenador estadual do Centro Nacional
de Desenvolvimento Sustentado das Populações
Tradicionais (CNPT) do Ibama, Leonardo Pacheco.
Segundo ele, o conflito
ocorria no entorno da UC localizada na área.
Ribeirinhos e indígenas da terra Palmeiras
disputavam a região para a prática
da pesca e do manejo dos recursos florestais,
sobretudo de castanheiras e seringueiras.
O compromisso foi firmado
com base em nove pontos. Foram levadas em
consideração questões
associadas ao uso do território com
finalidade específica para subsistência.
Caça e pesca, por exemplo, só
poderão ser empregadas para alimentação
das famílias dos índios e ribeirinhos.
No próximo dia 25, as lideranças
voltarão a se reunir para expressar
a impressão das comunidades sobre o
acordo firmado , explicou Pacheco. Agora o
acordo tem de ser consolidado na prática
, disse.