Panorama
 
 
 

MUDANÇAS CLIMÁTICAS EXIGEM ADAPTAÇÃO DO HOMEM E DECISÕES POLÍTICAS DOS GOVERNOS

Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Junho de 2007

(05/06/2007) O Rio Grande do Sul no Contexto das Mudanças Climáticas é o enfoque do seminário que a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) realiza durante esta terça-feira (05) no Teatro Dante Barone da Assembléia Legislativa, alusivo ao Dia Mundial do Meio Ambiente. A abertura solene do evento e o primeiro debate com especialistas da área ocorreu na noite da segunda-feira (04).

Estiveram presentes o secretário estadual do Meio Ambiente, Carlos Otaviano Brenner de Moraes, representando a governadora Yeda Crusius; o presidente da Assembléia, deputado Frederico Antunes; o subprocurador geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga; o presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembléia, deputado Alberto Oliveira; o secretário estadual de Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade, e a coordenadora da secretaria executiva do Fórum Gaúcho de Produção Mais Limpa da Sema, Ana Maria Cruzat.

Em seu pronunciamento, o secretário Otaviano Moraes afirmou que o seminário se destina a responder questionamentos sobre um assunto que anteriormente só interessa e preenchia a agenda de círculos científicos e que passou a ser falado em todo o planeta, gerando dúvidas e inquietações. “Este evento é para que tenhamos tão indispensáveis respostas a muitas perguntas e possamos percorrer os caminhos que nos conduzam à preservação do meio ambiente às presentes e futuras gerações, com o fito de provocar conhecimento e ampla reflexão sobre tão importante assunto ao homem e à humanidade”, falou o secretário do Meio Ambiente. Ele destacou que o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), no resumo para formulações de políticas, afirma que a maior parte do aumento observado nas temperaturas médias globais desde meados do século XX é, muito provavelmente, devida ao aumento nas concentrações antropogênicas de gases do efeito estufa.

As mudanças climáticas sempre existiram e vão continuar a acontecer, mas o homem está intensificando esse processo e agravando o aquecimento global e as conseqüências dele. A afirmação foi feita pelos dois painelistas da noite, Jefferson Cardia Simões, glaciologista do Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas da UFRGS e José Marengo Orsini, pesquisador do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A participação deles foi mediada pelo jornalista Juarez Tosi do Núcleo de Ecojornalistas do RS.

Conforme Marengo, a palavra-chave é “adaptação” para tratar os impactos do aquecimento global que já não pode ser evitado. “Teremos que aprender a conviver com a variabilidade natural do clima hoje, pois a tendência é irregularidades, com chuvas mais intensas e veranicos mais prolongados”, disse Marengo. Ele também afirmou que a luta contra as mudanças climáticas é um objetivo comum, que necessita de trabalho conjunto entre municípios, Estados e Países, embora com responsabilidades diferenciadas. “É necessário dimensionar com maior propriedade o problema e usar meios políticos e decisórios para enfrentá-lo”, alertou Marengo.

O Seminário segue até o final da tarde com programação que pode ser conferida na página eletrônica da Sema e on line pelo www.uergs.edu.br.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli

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Pró-Guaíba pode dar origem a primeira Agência Hidrográfica do RS

(06/06/2007) A utilização da estrutura do Programa Pró-Guaíba poderá ser a solução para o RS criar a primeira Agência de Região Hidrográfica. O assunto foi discutido nesta quarta-feira (06) com a instalação do Grupo de Trabalho (GT) para Gestão de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica do Guaíba, criado por resolução do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CRH).

O secretário substituto da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), Francisco Simões Pires, instalou oficialmente o grupo de trabalho, integrado pelo Departamento de Recursos Hídricos da Sema, Fepam, Pró-Guaíba e os nove comitês da Região do Guaíba, quais sejam dos rios Gravataí, Sinos, Caí, Taquari-Antas, Alto Jacuí, Vacacaí-Vacacaí Mirim, Baixo Jacuí, Pardo, além do Lago Guaíba. A convite da Sema, a Agência Nacional de Águas (ANA) também faz parte do GT.

O Pró-Guaíba, desenvolvido ao longo de 10 anos em 251 municípios, tem um processo de planejamento instalado. O seu plano diretor é um instrumento que norteia o planejamento da Região do Guaíba, inserido e articulado com a política de gestão de recursos hídricos e com o Sistema Integrado de Gestão Ambiental da Sema.

Conforme o secretário executivo do CRH, Paulo Renato Paim, as dificuldades financeiras do Estado não contribuem para a criação das três Agências de Região Hidrográfica previstas na Lei Gaúcha das Águas (10.350/94). “A alternativa seria utilizar um órgão público já existente para exercer as funções de Agência”, explica Paim. Ele lembra que um trabalho realizado por meio do convênio Sema-Unesco concluiu pela inviabilidade política, social e financeira da implantação das agências, conforme previsto na lei.

Uma das atribuições das agências de região hidrográfica é apoiar os Comitês de Bacias na instalação da cobrança pelo uso da água e na aplicação dos recursos arrecadados.

O superintendente de Apoio à Gestão de Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas, Rodrigo Flecha, presente na reunião, falou ter percebido uma expectativa grande pela criação das agências hidrográficas no RS. “A agência pode resolver muita coisa, mas não é a cura para tudo”, alertou. Ele ainda aconselhou um pacto entre a Sema e a Assembléia Legislativa para que deputados não passem a propor projetos para a criação de agências sem as conclusões deste grupo de trabalho.
O GT realizará reuniões a cada 20 dias, até dezembro.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli

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Sema e AES Sul lançam publicação sobre matas ciliares

(01/06/2007) A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e a AES Sul realizaram, na noite da quinta-feira (31), solenidade de lançamento da publicação “Diretrizes Ambientais para Restauração de Matas Ciliares”. O conteúdo técnico servirá de referência para projetos que buscam a recuperação de áreas degradadas ao longo de cursos d’água, pois reúne legislação referente ao tema, metodologia, modelos e indicadores de restauração.

A Sema desenvolve, desde 2003, o Programa de Restauração de Matas Ciliares e a AES Sul é uma das empresas parceiras, devido à reposição florestal obrigatória pelo corte de vegetação necessário na implantação e manutenção de linhas de transmissão de energia.

O diretor geral da AES Sul, Roberto Di Nardo, falou da importância de parcerias público-privadas, “no momento em que o mundo se volta para as questões de defesa do meio ambiente, especialmente da água, que é um bem inestimável.” Di Nardo ainda disse que a publicação lançada “é um documento que faz inveja a muitos Estados”.

O secretário estadual do Meio Ambiente, Carlos Otaviano Brenner de Moraes, parabenizou a AES Sul, dizendo que “a empresa vai além da obrigação legal ao apoiar um programa de elucidação e de valor ambiental como o de matas ciliares.” Também ressaltou o trabalho do corpo técnico da secretaria. “Além da atividade-fim da Sema, os seus qualificados técnicos tomaram para si parcela de responsabilidade em propagar diretrizes ambientais para que se tornem concretas”, disse Otaviano Moraes.

A equipe executora da publicação é formada pelos engenheiros agrônomos Enio Pippi da Motta, Marcos Braga e Fátima Miranda Pereira, engenheira florestal Lúcia Becker Dilélio, biólogo João Paulo Steigleder e o advogado Milton Landri Stacke do Defap, engenheira florestal Gianpaola Ciniglio da AES Sul e engenheiro florestal Giovanni Willer Ferreira. Foram colaboradores o técnico agrícola do Defap Carlos Costella, a bibliotecária da Fepam Silvia Jungblut, e Marcílio Marques da Silva Júnior da AES Sul.

A publicação será distribuída para profissionais da área ambiental, agricultores e escolas técnicas. Também estará disponível nos endereços eletrônicos da Sema e AES Sul (www.sema.rs.gov.br e www.aessul.com.br).
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (www.sema.rs.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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