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PESQUISADORES APOSTAM NO CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS PARA PRESERVAR MEIO AMBIENTE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2007

4 de Junho de 2007 - Marcos Agostinho - Da Agência Brasil - Brasília - A proteção ao meio ambiente será lembrada amanhã (5) em todo o mundo. Vários atos e manifestações lembrarão a importância de se preservar o meio ambiente como garantia de futuro para o planeta Terra e para a sobrevivência de várias espécies, inclusive a humana.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolve estudos no sentido de procurar novas práticas e técnicas para o desenvolvimento da agricultura brasileira de modo sustentável ou com o mínimo de impacto possível.

Um desses estudos, da Embrapa Meio Ambiente, que tem sede na cidade paulista de Jaguariúna, se refere ao controle biológico de pragas. O método emprega micro-organismos, insetos ou sustâncias naturais para conter os danos às lavouras ou aos rebanhos.

Luiz Alexandre Nogurira de Sá, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, explicou que a utilização dessas técnicas é importante, pois além de diminuir o uso de agrotóxicos, também força ao agricultor a manter em sua propriedade reserva de água e desenvolver policulturas para que mais organismos que podem funcionar como controladores naturais possam sobreviver e se desenvolverem.

“Muitas vezes o uso desses produtos afetam esses predadores naturais, então você necessita de um espaço maior, de parceiros e toda a comunidade que utilizam a mesma prática de controle biológico de pragas e isso é importante para o meio ambiente”, disse Luiz Alexandre.

O pesquisador também chamou a atenção para a utilização dos chamados inseticidas naturais que são produzidos a partir de bactérias ou vírus que ao serem espalhados nas plantações causam a morte dos organismos parasitas.

Ele disse que a Embrapa Meio Ambientes dispõe hoje do laboratório de quarentena Costa Lima que é responsável pela introdução de agentes benéficos para controle de pragas em todo o Brasil. Ele ressaltou que a importância do laboratório é a partir da identificação de novos agentes danosos, pesquisar e conseguir predadores que combatam esse novo organismo.

“É preciso que o agricultor faça um monitoramento de campo para saber qual é o número da praga é a quantidade de combatedores naturais para saber se há um equilíbrio ecológico, pois o meio ambiente se baseia nesse processo de igualdade”, disse.

Entre essas práticas ele salientou o estudo desenvolvido pela Embrapa Soja sediada na cidade paranaense de Londrina que através de pesquisas conseguiu combater a lagarta da soja. “Esse programa teve repercussão internacional e configurou-se a maior área onde foi aplicada um organismo biológico”, completou Luiz Alexandre.

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Países da região Amazônica recebem do Brasil programa de monitoramento florestal

1 de Junho de 2007 - Érica Santana - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A secretária-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), Rosalía Arteaga, e o diretor substituto da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Edson Duarte Monteiro, entregaram hoje (1) aos sete embaixadores dos países membros da organização laptops com programas de monitoramento florestal.

A OTCA foi criada em 1995 com o objetivo de preservar o meio ambiente e promover o uso racional dos recursos naturais da Amazônia. A organização é formada por Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.

O que se pretende é que a partir de agora o monitoramento entre os países com presença da floresta Amazônica seja feito de forma integrada. Os programas de monitoramento foram desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) como parte do projeto Agenda Comum da Amazônia, de iniciativa da OTCA.

A agenda tem por objetivo aumentar a colaboração entre o Brasil e outros países da organização, com apoio financeiro da ABC, além de elaborar projetos de sistemas de informação e de vigilância ambiental para aumentar o conhecimento sobre a Amazônia e monitorar a região.

O diretor da ABC espera que o programa melhore o monitoramento da região Amazônica. “Se cada país for cuidar individualmente de sua parte da Amazônia, teremos um resultado. Se pudermos cuidar juntos e, sobretudo, com técnicas harmonizadas, tenho certeza de que haverá o que nós chamamos de sinergia, que permitirá obter ao final uma soma de resultados que será bem maior”.

Rosalía Arteaga informou que o Brasil é o único entre os oito países-membros que tem sistemas consolidados de monitoramento. Ela citou o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) e o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). “O Brasil é o país que tem monitoramento. Nos outros países temos dados, às vezes aproximados, sobre o que acontece, mas não dados muito certos. Com este sistema acho que vamos melhorar muito”.

A secretária informou que a organização tem interesse em conhecer as tecnologias do Sivam e do Sipam. “Nós esperamos que sejam (essas tecnologias) muito proveitosos para os países. Espero que os técnicos tenham acesso a esses conhecimentos e isso é muito importante, porque são cientistas que podem aconselhar os políticos sobre o que fazer”.

Os laptops entregues aos embaixadores serão enviados a sete instituições de cada país responsável pelo monitoramento da Amazônia. Os técnicos que irão lidar com os programas foram treinados ano passado durante oficinas realizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais .

Segundo Rosalía Arteaga, outras três oficinas ainda serão realizadas até o final do ano. “Existe um compromisso da Agência Brasileira de Cooperação e do governo brasileiro, de que a cooperação através da OTCA com os países membros e que tem parte da Amazônia vai continuar”.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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