Panorama
 
 
 

CÂMARA APROVA CRIAÇÃO DO INSTITUTO CHICO MENDES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2007

12/06/2007 - Adriano Ceolin - A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (12), com 250 votos a favor, a Medida Provisória (MP) número 366, que cria o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Outros 161 deputados manifestaram-se contra. Sete abstiveram-se. Agora, o texto terá de ser apreciado pelo Senado Federal.

O Instituto Chico Mendes funcionará como uma autarquia com autonomia administrativa e financeira. Será responsável em propor, implantar, gerir, proteger, fiscalizar e monitorar as unidades de conservação (UCs) federais.

Antes da MP, essas funções pertenciam ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que permanecerá com a execução dos processos de licenciamento ambiental, autorização e fiscalização.

De acordo com o texto aprovado pela Câmara, parte das estruturas física e de pessoal do Ibama será transferida para o Instituto Chico Mendes. Recursos orçamentários usados para tarefas da nova autarquia também serão repassados ao órgão.

Relator do parecer do projeto de lei de conversão da MP, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) fez algumas mudanças ao texto original. No artigo 1º, ele alterou o inciso II, incluindo como uma das funções do Instituto Chico Mendes a realização de programas de educação ambiental.

Outra mudança no artigo 1º foi a inclusão do inciso V, que estabelece que o órgão irá promover e executar, em articulação com os demais órgãos e entidades envolvidos, programas recreacionais, de uso público e de ecoturismo nas unidades de conservação, onde estão atividades permitidas .

O relator também promoveu mudanças com relação à contratação de pessoal por tempo determinado em casos de emergência imprevistos. De acordo com o texto aprovado, isso poderá ser feito por um prazo que não superior a 180 dias.

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Serviço Florestal promove consulta sobre Relatório Ambiental Preliminar

15/06/2007 - Toda floresta pública, antes de ser destinada à concessão para manejo sustentável, deve passar por um diagnóstico ambiental que indique as possibilidades e limitações para a produção de bens e serviços florestais.

Esse diagnóstico, chamado Relatório Ambiental Preliminar (RAP), é elaborado por uma equipe multidisciplinar, sob coordenação do Serviço Florestal Brasileiro. Essa é uma das exigências que a Lei de Gestão de Florestas Públicas prevê para garantir mais segurança e transparência nos processos de concessão florestal.

Por meio das informações contidas no RAP, o Serviço Florestal Brasileiro poderá indicar a melhor opção de manejo florestal para a área a ser licitada. O RAP deverá ser submetido à aprovação do Ibama.

Segundo Tasso Azevedo, diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, "o RAP é uma das garantias de que o manejo a ser aprovado para as áreas de concessão seja o mais criterioso possível", afirma. "Ele garantirá que uso da floresta não ameace as espécies nativas e respeite o direito das populações locais", conclui.

Consulta pública - Para definir o conteúdo desse relatório, o Serviço Florestal Brasileiro e o Ibama estão promovendo uma consulta pública, via internet, sobre a minuta de Instrução Normativa (IN), que dever ser editada pelo Ministério do Meio Ambiente. Quem tiver interesse poderá opinar sobre o conteúdo que será exigido na elaboração do RAP e os procedimentos que o diagnóstico terá de seguir. A minuta da IN também será submetida à avaliação da Comissão de Gestão de Florestas Públicas (CGFLOP).

O RAP será conduzido em todas as áreas de florestas públicas que sejam direcionadas à licitação, com exceção de Florestas Nacionais. Nessas, os planos de manejo substituem o RAP.

A minuta da IN está disponível na página eletrônica do Serviço Florestal Brasileiro. Quem quiser contribuir na construção do texto final da minuta pode enviar um e-mail para o seguinte endereço: info@sfb.gov.br, indicando no campo assunto a palavra RAP . A data limite para mandar as sugestões é 30 de junho.

CGFLOP -- A Comissão de Gestão de Florestas Públicas foi criada com a nova Lei de Florestas Públicas, Nº 11.284, tem função consultiva junto ao Serviço Florestal Brasileiro. É formada por 24 representantes do setor governamental, empresarial e da sociedade civil organizada.
Fonte: SFB


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Capobianco destaca qualidade da legislação ambiental brasileira

14/06/2007 - Aida Feitosa - O ministro interino do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, participou nesta quinta-feira (14), do seminário "Agenda Socioambiental no Congresso 15 anos depois da Rio - 92". Na ocasião ele destacou a importância do trabalho da Casa desde a realização da conferência mundial. "A partir de 2003 a agenda ambiental no Congresso se intensificou e todos os projetos na área tiveram encaminhamento positivos", ressaltou.

Segundo Capobianco, a Lei da Mata Atlântica foi proposta pouco meses após a realização da conferência, em setembro de 1992, e sancionada no fim do ano passado. Tramitação diferente, diise, teve a Lei de Gestão de Florestas Públicas, que em 11 meses foi aprovada pelo Congresso, também em 2006. Segundo o ministro interino, ambas as normas se enquadram na perspectiva de uma legislação que estimula e orienta as ações para o desenvolvimento sustentável. "O desafio agora não é dizer não, e sim como deve ser feito", afirmou.

Para Capobianco, a legislação ambiental brasileira no que diz respeito aos parâmetros, critérios e diretrizes de proteção e conservação ambiental é extremamente atual e é considerada uma das mais avançadas do mundo. "O que nós precisamos, e estamos operando nesse sentido, é de melhorar a eficácia para implementação da legislação para coibir as ações predatórias e estimular as ações que promovam o desenvolvimento sustentável e o uso racional dos recursos naturais", acrescentou.

Sobre o licenciamento ambiental, Capobianco informou que a qualidade aos processos deve ser priorizada, bem com a segurança da sociedade. "É papel do poder público ser mais eficiente. Porém, eficiência não pode ser confundida com rapidez", disse. Ele ressaltou ainda que quanto mais complexo é o empreendimento, mais complexo é o processo de tomada de decisão.

Capobianco qualificou de visão simplista a crença de que uma mudança na legislação irá agilizar os processos de licenciamentos. Ele explicou que o compromisso do governo de ser mais eficiente é no sentido de dar mais qualidade, de forma transparente e objetiva, e se possível em prazos menores. "Mas para isso não é preciso mudar a legislação. Não temos exigências legais que dificultam. Temos exigências que obrigam a tomarmos todos os cuidados", ressaltou.

Ele lembrou sobre a importância do aprimoramento em novas áreas. Como exemplo, citou projetos que tramitam no Congresso Nacional, como o que destina recursos para os estados que trabalham na preservação de áreas florestais; o que institui regras de desoneração para estímulo às práticas sustentáveis e, também, o projeto de emenda constitucional que transforma o Cerrado e a Caatinga em patrimônios nacionais semelhantes aos outros biomas brasileiros.

A Conferência Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992, no Rio de Janeiro, ficou conhecida como Rio-92. O evento, que teve seu encerramento há exatos 15 anos, reuniu dezenas de chefes de Estados e foi um marco para a construção do conceito de desenvolvimento sustentável.

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Eleição para o Conselho Deliberativo do FNMA termina dia 22 de junho

14/06/2007 - Entidades ambientalistas de todo o país têm até o dia 22 de junho para escolher os cinco novos representantes da sociedade civil para o Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA). A eleição se encerra às 18h. Pela primeira vez, a eleição para o conselho do fundo acontece por meio da internet. O sistema de votação garante mais agilidade, transparência e eficiência. Para participar, as instituições devem estar inscritas no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas (CNEA).

A participação no processo eleitoral é a maneira que a sociedade civil tem de participar junto com o o governo federal na definição dos recursos financeiros que serão investidos em meio ambiente e desenvolvimento sustentável no País. "A eleição também é uma oportunidade para que as entidades ambientalistas possam se mobilizar em suas regiões e estabelecer estratégias conjuntas de atuação", disse Elias Araujo, diretor do FNMA.

As vagas serão preenchidas pelas organizações que tiverem o maior número de votos em cada uma das regiões geográficas brasileiras. A entidade mais votada de cada região será considerada a titular da vaga. A segunda colocada será eleita suplente. Em caso de empate, vencerá a instituição com o registro mais antigo no CNEA.

O Sudeste tem maior número de entidades cadastradas no CNEA, seguido pelas regiões Centro- Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Para o presidente da comissão eleitoral, Écio Rodrigues, a eleição "rejuvenesce" o conselho e garante um lastro social importante para aqueles que ajudarão a decidir sobre os investimentos do FNMA nos projetos de conservação ambiental e uso sustentável dos recursos naturais.

Ao longo de 18 anos de existência, o FNMA apoiou mais de 1.300 projetos socioambientais e destinou cerca de R$ 170 milhões para financiar iniciativas que contribuem para a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e o apoio às comunidades em todo o território nacional.

Composição - O Conselho Deliberativo do FNMA é composto por 17 membros e respectivos suplentes. A partir de 2006, o conselho atingiu a paridade entre governo e sociedade. O governo federal tem três representantes do Ministério do Meio Ambiente, dois do Ibama, um da Agência Nacional de Águas e um do Ministério do Planejamento.

A Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema) e a Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma) representam, respectivamente, os governos estaduais e municipais no âmbito do conselho. A sociedade civil também participa do órgão por meio de cinco entidades ambientalistas representantes das regiões geográficas do País e também do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama); Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (FBOMS). Mais informações: (61) 4009 9103/9216.
Fonte: FNMA/MMA

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MMA vai participar do V Congresso de Unidades de Conservação

13/06/2007 - Adriano Ceolin - O Ministério do Meio Ambiente (MMA) vai participar do V Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (Cbuc), que será realizado entre os dias 17 e 21 de junho em Foz do Iguaçu (PR). Patrocinador master do evento, o MMA fará sua apresentação abordando o tema Os Últimos Cinco Anos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc).

Este ano, o Cbuc contará com o I Simpósio Internacional de Conservação da Natureza. Haverá também a II Mostra Brasileira de Conservação da Natureza. Estão previstas as participações de conferencistas nacionais e internacionais no evento, que é organizado, desde 1997, pela Fundação O Boticário em parceria com outras entidades.

Neste V Cbuc, o MMA irá lançar a segunda fase do Cadastro Nacional de Unidades de Conservação, um sistema de banco de dados integrados, com informações padronizadas das UCs geridas pelos três níveis de governo. A ferramenta permite um acompanhamento preciso das áreas e auxilia na identificação de problemas, orientando as ações dos gestores.

Na II Mostra, o MMA contará com um estande para apresentações. No local, serão expostas publicações sobre o projeto Corredores Ecológicos e o programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). Haverá ainda a apresentação da Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental.

Estão previstas no evento apresentações do secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco, e do diretor de Áreas Protegidas, Maurício Mercadante. A secretária de Biodiversidade e Florestas, Maria Cecília Wey de Brito, também irá a Foz de Iguaçu para participar do Cbuc

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Revitalização terá oito centros de áreas degradadas

13/06/2007 - O Ministério do Meio Ambiente, no âmbito do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, vai inaugurar até 2010 oito Centros de Revitalização de Áreas Degradadas (CRAD). Na terça-feira (12), integrantes do MMA, da Codevasf, da Universidade Federal de Lavras e da Universidade Federal de Brasília reuniram-se, em Brasília, para definir a estratégia de manutenção desses centros, sendo que seis deles serão inaugurados ainda em 2007, nos municípios de Arcos e Paracatu, em Minas Gerais, de Petrolina e Serra Talhada, em Pernambuco, de Barra, na Bahia, e de Propriá, em Sergipe.

Os centros terão como finalidade dar apoio aos componentes de Recuperação da Cobertura Vegetal e de "Preservação da Biodiversidade" do PR-SF, promovendo a recuperação das nascentes, das matas ciliares e das Áreas de Preservação Permanentes (APPs), promovendo, ainda, o uso sustentável da biodiversidade.

Estima-se que o recurso necessário para a manutenção de cada CRAD variará de R$ 175 mil a R$ 350 mil, sendo que o valor exato para 2007 e para o PPA-2008-2011 será definido ainda este mês.

A implantação dos CRADs na bacia do São Francisco integra as ações do Plano de Ação Estratégica de Recuperação e Desenvolvimento Florestal da bacia do rio São Francisco, elaborado pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA.

Nele estão incluídos os planos de Desenvolvimento Florestal do Araripe (PE), do Alto São Francisco, além do Baixo São Francisco, ainda em elaboração.

Por meio dele serão organizados e oferecidos treinamentos, cursos e seminários voltados aos agricultores e à população local. Dentre as atividades a ser desenvolvidas estão a montagem do sistema de coleta e conservação de sementes, do cadastro de interessados, o desenvolvimento de modelos de Recuperação de Áreas Degradadas, o monitoramento das ações e a estruturação do banco de informações.

Hoje existem quatro modelos de RAD, dependendo das características regionais. Para as áreas próximas aos remanescentes florestais, é feito o isolamento do local para possibilitar a regeneração natural; nas áreas com regeneração natural é feito o enriquecimento florestal; nas áreas abandonadas sem fontes e propágulos, é feito o plantio florestal; e, por fim, nas áreas com solo degradado e sem fontes de águas, é feito o plantio florestal e agroflorestal, com enriquecimento do solo.

A estrutura dos CRADs prevê espaço para a integração de projetos como o Viveiro Escola, os Viveiros de Referência, o SOS São Francisco e o Plano de Difusão do Ato Declaratório Ambiental. Em virtude dessas ações, a Câmara Técnico Temática de Desenvolvimento Florestal irá realizar reuniões mensais até o final do ano.
Fonte: PR-SF/MMA.

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MMA se capacita para fortalecer redes de prestação de serviços públicos

13/06/2007 - Rubens Júnior - O Ministério do Meio Ambiente participa na União Européia de um encontro internacional preparatório para a modernização da gestão da administração pública. A representante do MMA, analista ambiental Neuza Gomes Vasconcelos, do Departamento de Coordenação do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), assistirá a um curso sobre formação de redes de comunicação e de comunidades, recurso do qual gestores cada vez mais fazem uso para organizar e potencializar os benefícios do serviço público em todos os países.

O evento ocorrerá em duas etapas, de 16 a 30 de junho, na Suécia e na França, e incluirá o intercâmbio entre redes e comunidades criadas no âmbito da União Européia e na esfera privada e um debate sobre a importância da utilização das tecnologias de informação. "Nosso objetivo será aprender técnicas para criar e manter redes de comunicação eficientes na esfera pública", diz Neuza.

O MMA lida diretamente com essas redes, como a que mantém no Programa Nacional de Capacitação de servidores municipais, para lidarem com as questões ambientais (www.mma.gov.br/pnc).

A formação de redes presenciais ou virtuais é considerada necessária diante da crescente complexidade das sociedades e das administrações públicas. Outros servidores do governo federal também participarão do encontro.

A viagem e o curso ocorrem por conta do Projeto EuroBrasil 2000, do governo federal, que há anos organiza essas missões técnicas como parte de um acordo de cooperação técnica firmado pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão /Seges (em nome do governo brasileiro) com a União Européia, no sentido da modernização e reforma da administração pública brasileira.

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Ministra defende, na Suécia, incentivos positivos para redução do desmatamento

13/06/2007 - Aida Feitosa - O Brasil tem a convicção de que combater o desmatamento é uma ação relevante, necessária e urgente, como contribuição para os esforços globais de enfrentamento das mudanças climáticas. A afirmação foi feita, nesta quarta-feira (13), pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante encontro de ministros em Riksgränsen, na Suécia. Para ela, os esforços feitos pelo Brasil nos últimos quatro anos para alcançar redução de 50% nas taxas de desmatamento na Amazônia evidenciam que reduzir essas emissões nos países em desenvolvimento implica mudar o próprio modelo de desenvolvimento. "Não é uma tarefa fácil, rápida e barata de mitigação".

Em seu discurso, Marina Silva lembrou a proposta brasileira, apresentada em Nairóbi, na COP-12, sobre incentivos positivos para a redução das emissões do desmatamento nos países em desenvolvimento. Segundo ela, "a redução das emissões por desmatamento requer investimentos significativos e estáveis, de forma a assegurar a manutenção de seu efeito ao longo do tempo".

Marina Silva esclareceu que esses incentivos seriam oferecidos posteriormente à demonstração da redução de emissões por desmatamento nos países que voluntariamente se disponham a participar desse arranjo. "E, em reconhecimento de que diferentes níveis de preparo existem entre os países em desenvolvimento, os incentivos positivos foram também previstos na forma de capacitação e transferência de tecnologia", explicou.

O encontro, intitulado "Diálogo do Sol da Meia-Noite sobre Mudança Climática", reúne, entre os dias 11 e 14, ministros de Meio Ambiente de todo o mundo. Estão sendo tratados, entre outros temas, a construção de uma visão compartilhada sobre o futuro do ordenamento jurídico internacional sobre o clima e a construção de um mercado global de carbono para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.


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Cinema nacional integra comemorações pelo Dia de Combate à Desertificação

12/06/2007 - Rafael Imolene - Clássicos do cinema nacional farão parte das comemorações pelo Dia Mundial de Combate à Desertificação, comemorado oficialmente em 17 de junho. Começa nesta sexta-feira (15), em Brasília, a mostra Cenários Secos, organizada pelo Ministério do Meio Ambiente, com filmes ambientados no semi-árido brasileiro, além do documentário "Uma Verdade Inconveniente", protagonizado pelo ex-vice-presidente norte-americano, Al Gore.

No primeiro dia haverá uma palestra cujo tema será "Mudanças Climáticas e Desertificação - Um Desafio Global", apresentada pelo assessor principal para o Brasil no Banco Mundial, Antonio Rocha Magalhães, e pelo analista ambiental do MMA, Adriano Santiago de Oliveira, no Espaço Cultural Renato Russo, localizado na quadra 508 Sul (W3). Em seguida será apresentado o filme "Uma Verdade Inconveniente", dando início à mostra que se estenderá até o dia 22, sempre no mesmo local.

A partir de sábado começam a ser apresentados os filmes brasileiros que adotaram o cenário seco do sertão nordestino para contar suas histórias. No sábado (16), será exibido o drama "Eu Tu Eles", dirigido por Andrucha Waddington e estrelado por grandes atores brasileiros, como Regina Casé, Lima Duarte, Stênio Garcia e Luiz Carlos Vasconcelos. Conta a história real de uma mulher que vive com seus três maridos em uma pequena vila do Nordeste.

No domingo (17), será a vez de "Abril Despedaçado", adaptação do livro homônimo do albanês Ismael Kadaré, dirigido por Walter Salles, que extrai do semi-árido sua mais bela fotografia. Tonho (Rodrigo Santoro) recebe do pai (José Dumont) a ordem de vingar a morte de seu irmão mais velho, mas passa a questionar a violência entre as duas famílias rivais. No dia seguinte (18), estará em cartaz o aclamado "O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro", de Glauber Rocha. O filme, de cenografia marcante, reafirmou ao mundo as dificuldades de sobrevivência no sertão brasileiro, ao mesmo tempo em que criticava o regime militar do País naquele período (1969).

Na terça-feira (19), será exibido Vidas Secas, rodado em 1963 por Nelson Pereira dos Santos. Baseado na obra homônima de Graciliano Ramos, reproduz fielmente a saga de uma família de retirantes em busca da sobrevivência durante a seca. Na quarta (20), o público poderá assistir a mais uma adaptação de um clássico da literatura nacional: Morte e Vida Severina , filmado em 1977 por Zelito Viana. O drama escrito por João Cabral de Melo Neto também narra a luta de um sertanejo para não morrer pelas agruras da seca.

O penúltimo filme, na quinta-feira (21), será "Cinema, Aspirina e Urubus", de Marcelo Gomes. Produzido em 2005, o filme conta a história de um alemão que percorreu o Nordeste brasileiro em 1942 promovendo a venda de aspirinas, enquanto seu país natal devastava a Europa na Segunda Guerra Mundial. Para encerrar, "O Caminho das Nuvens", na sexta-feira (22), dirigido por Vicente Amorim, em 2003, relata a viagem de uma família que percorre de bicicleta 3,2 mil km entre a Paraíba e o Rio de Janeiro.

A mostra Cenários Secos terá entrada gratuita e as sessões começam sempre às 19h30. Além de comemorar o Dia Mundial de Combate à Desertificação, pretende despertar a consciência sobre os problemas de degradação da terra e desertificação, que atingem 1/3 de toda a superfície do planeta e afetam 2,6 bilhões de pessoas.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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