Inclusão Social -
20/06/2007 - Terminam hoje (20) no Museu Paraense
Emílio Goeldi (MPeg/MCT) as oficinas
de educação ambiental promovidas
pelo Serviço de Educação
e Extensão (SEC) da instituição.
Elas são parte da programação
do curso "A importância do Parque
Zoobotânico do Museu Paraense Emílio
Goeldi nos diversos níveis de ensino",
coordenado pela educadora Helena Quadros.
A oficina "Alimentação
Saudável mostra que ingredientes de
baixo custo, como casca de ovo, semente de
melancia e de gergelim, podem contribuir para
uma alimentação saudável.
Os itens são utilizados no preparo
de uma farinha utilizada em várias
receitas como a sopa de tacacá, o bolo
de fubá de milho e a cocada de abóbora
Perspectivas
"Valorizando o uso
múltiplo da floresta" é
o nome da oficina que tem Flávio Contente,
do Centro Internacional para Pesquisa Florestal
(Cifor), como instrutor. Segundo ele, a oficina
é uma extensão do Programa de
Florestas e Pessoas, desenvolvido pelo Cifor
e que visa a levar a ciência para as
comunidades rurais da Amazônia. "Vamos
mostrar como levamos o conhecimento científico
para ajudar essas comunidades a manterem a
floresta em pé", diz Contente.
Tampas de garrafas pet,
embalagens de pirulitos e esferas de desodorante
roll-on serão utilizadas pela artesã
Silvinha Matos na terceira oficina, denominada
"Construindo com sua criatividade".
Ela mostrará como a reutilização
desses materiais pode incrementar a renda
pessoal. "A idéia é usar
esses elementos na criação de
palhaços, imãs de geladeiras,
entre outros objetos que podem ser comercialisados.
É uma oficina de inclusão social",
completa a artesã.
Serviço de Comunicação
Social do Museu Goeldi
+ Mais
Parlamentares discutem aquecimento
global na Amazônia
Audiência Pública
- 18/06/2007 - A audiência pública
para debater o tema Aquecimento global: diagnóstico
e perspectiva para o Brasil está marcada
para hoje, às 14h30, no Plenário
da Assembléia Legislativa do Estado,
em Manaus (AM). As discussões estão
divididas em dois assuntos: “O Desmatamento
na Amazônia -Diagnóstico de medidas
de controle” e “Alternativas para o desenvolvimento
econômico e sustentável da região”.
O debate é promovido pela Comissão
Mista Especial de Mudanças Climáticas
do Congresso Nacional e tem a participação
da Comissão da Amazônia e da
Comissão de Meio Ambiente da Câmara
dos Deputados.
A audiência tem como
objetivo discutir com os representantes da
sociedade local, órgãos estaduais
e municipais e de organismos não-governamentais,
com representação na Amazônia,
os principais problemas ambientais da região
com base no relatório do IPCC (Painel
Intergovernamental de Mudanças Climáticas)
das Nações Unidas. O documento
prevê a transformação
da floresta amazônica em savana, aumento
da temperatura em 4º C, acima da média
do planeta, com picos de mais de 50º
C até 2070, diminuição
da quantidade de chuva na região e
períodos de seca mais longos.
Antes da audiência,
às 9h, os deputados federais: Jorge
Khoury; Rebecca Garcia; Augusto Carvalho;
Luiz Carreira e Sebastião Bala Rocha;
e os senadores: Arthur Virgílio; Romeu
Tuma e Jefferson Peres; que fazem parte das
comissões visitam ao Instituto Nacional
de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT).
Ele serão recebidos
pelo diretor do Instituto, Adalberto Luis
Val. Assistirão um vídeo sobre
as mudanças climáticas na Amazônia
e uma palestra sobre o Inpa e a biodiversidade
amazônica. Em seguida, haverá
uma plenária sobre os temas. Depois,
a comitiva segue para o laboratório
de Ciências da Saúde, Herbário
e Laboratório de Mamíferos Aquáticos
(LMA), onde conhecerão os trabalhos
desenvolvidos. Em Manaus, a comitiva também
visitará o Museu de Ciências
Naturais e a sede da Embrapa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa) da
Amazônia Ocidental.
Além do Amazonas,
a comissão já esteve em maio
em Belém (PA), onde foi debatido, na
Assembléia Legislativa, o avanço
da fronteira agrícola e o desmatamento.
As informações levantadas vão
subsidiar o relatório parcial aprovado
no início deste mês.
Em abril, a Comissão
visitou o Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe/MCT), em São José
dos Campos (SP), além de ter realizado
12 reuniões internas, entre as várias
audiências públicas, nas quais
foram debatidos assuntos como o Setor Florestal
e Código Florestal. Também ouviu
representantes do governo federal que falaram
sobre as ações que estão
sendo implementadas para mitigar as conseqüências
das mudanças climáticas no país.
Próximas audiências
O cronograma de trabalho da Comissão
prevê ainda audiências em Palmas
(TO), Campo Grande (MT), Cuiabá (MS),
São Paulo, Fortaleza e Florianópolis,
até o fim do ano. Em setembro, o relator,
senador Renato Casagrande, apresenta a segunda
parte do relatório, já com as
conclusões da audiência em Manaus.
No fim de dezembro, Casagrande conclui os
trabalhos e apresenta o relatório final.
O objetivo da Comissão
é setorizar os temas de acordo com
cada região. Desta forma, por exemplo,
em Palmas a preservação dos
recursos hídricos será o centro
da discussão e, em Campo Grande, o
debate ficará em torno dos efeitos
do aquecimento global para o Pantanal.
Luís Mansuêto - Assessoria de
Comunicação do INPA
+ Mais
Rede de pesquisa em C&T
será lançada na Câmara
dos Deputados
Desenvolvimento Sustentável
- 22/06/2007 - A audiência pretende
discutir a importância do Cerrado para
a economia nacional
Será lançado em Audiência
Pública no próximo dia 28, na
Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática
da Câmara dos Deputados, a “Rede de
Pesquisa em Ciência e Tecnologia Horizontal
de Cooperação para Conservação
e o Uso Sustentável do Cerrado”, uma
iniciativa do Ministério da Ciência
e Tecnologia (MCT) em parceria com o Ministério
do Meio Ambiente (MMA).
A audiência pretende
discutir a importância estratégica
do Cerrado para economia nacional, a taxa
acelerada de conservação de
habitats, a extraordinária biodiversidade
dos sistemas naturais e a diversidade social.
Foram convidados para o
evento o secretário de Políticas
e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento
do MCT, Luiz Antonio Barreto de Castro; secretária
Nacional do Ministério do Meio Ambiente
(MMA), Maria Cecília Wey de Brito;
os professores da Universidade de Brasília
(UnB), Marcio Pimentel e Mercedes Bustamante,
e a pesquisadora da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Ludmila
Aguiar.
Também foram chamados
a participar o secretário de Ciência
e Tecnologia para Inclusão Social do
MCT, Joe Valle, secretários estaduais
de Ciência e Tecnologia, pró-reitores
de Pesquisa e reitores de Universidades, e
membros da Comissão Nacional do Programa
Cerrado Sustentável (Conacer),
A importância ambiental
do Cerrado
O Cerrado possui uma ampla extensão
e heterogeneidade de ecossistemas, abriga
uma enorme biodiversidade, que representa
uma importante oportunidade para investimentos
no seu desenvolvimento sustentável.
Estimativas mais recentes indicam que há
pelo menos seis mil espécies de plantas
lenhosas, mais de 800 espécies de aves,
além de uma grande variedade de peixes,
abelhas e outros invertebrados. A biodiversidade
do Cerrado representa em torno de 5% da biodiversidade
do Planeta.
(Elkia Carminati - estagiária da Secretaria
de Políticas e Programas de Pesquisa
e Desenvolvimento do MCT)
Assessoria de Imprensa do MCT