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PESCADORES APÓIAM DEFESO DA SARDINHA, MAS CORTE DE LICENÇAS CAUSA DIVERGÊNCIA COM O GOVERNO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2007

30 de Junho de 2007 - Aline Bravim - Da Agência Brasil - Brasília - Pescadores da Federação de Pesca do Estado do Rio de Janeiro apóiam a proibição da pesca da sardinha verdadeira, em algumas regiões do litoral brasileiro. A pesca da espécie está proibida desde o dia 21 de junho. O defeso do meio do ano, como é chamado, será mantido até 9 de agosto. Este é o período em que as sardinhas atingem a fase adulta.

Para os pescadores, apesar de a medida reduzir a produção mensal, e conseqüentemente as vendas, é importante para o futuro da atividade. No entanto, os pescadores afirmam que, para não tomarem prejuízo, eles precisam do seguro – no valor de um salário mínimo – que o governo oferece nesse período.

O diretor financeiro da Federação, Gilberto Alves, afirmou que muitos trabalhadores estão se prejudicando. “O Ministério do Meio Ambiente, o Ibama e a Secretaria de Aquicultura e Pesca (Seap) não têm dado licença aos pescadores. Estão cassando o nosso licenciamento, sem renová-lo. Isso nos prejudica, porque nosso salário vem do nosso trabalho”, diz ele, que completa: “A proibição da pesca das sardinhas é lógica, mas na hora de prestar conta conosco, não o têm feito”.

De acordo com o subsecretário de Desenvolvimento de Aquicultura e Pesca da Seap, Karim Bacha, só os pescadores artesanais (de pequena escala) têm direito a esse seguro. “Não estamos cancelando registro de ninguém. A licença só é cancelada se houver a venda da embarcação, ou se o profissional não comprovar que está operando na atividade. Não podemos permitir que qualquer pessoa que pesque e não seja regularizado receba o seguro”.

O defeso do meio do ano tem como objetivo proteger a sardinha nas fases de reprodução e de crescimento dos filhotes. A área atingida pelo defeso vai do Cabo de São Tomé (RJ), até o Cabo de Santa Marta (SC).

Karim Bacha explica que a medida foi tomada após acordo entre o governo e trabalhadores da área, depois de notarem uma redução na produção da espécie. Em 2002, produziam-se cerca de 17 mil toneladas de sardinha. Após os períodos de defeso, o cenário mudou. Em 2005, foram produzidas 53 mil toneladas de sardinha e, em 2006, cerca de 57,4 mil toneladas. O subsecretário acrescentou que o consumo desse tipo de peixe, no país, é de 120 mil toneladas por ano.
*Colaborou Tatiana Matos

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Governador do Amazonas considera positivo acordo que permite obras na BR-319

28 de Junho de 2007 - Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), disse hoje (28) que o acordo que permitiu a continuação das obras de recuperação da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho (RO), representa um passo importante para um dos principais projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) previstos para a região Norte.

O acordo foi fechado entre o Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit).

“Sem dúvida, o acordo garantiu o avanço da integração do Amazonas com o restante do Brasil”, comentou o governador, que participou em Brasília de reunião promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “O Amazonas não pode continuar a depender dos rios para se interligar com o país”, acrescentou. E lembrou que falta o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para um trecho da rodovia: “Ainda há algumas questões a avançar, mas aos poucos os entraves começam a ser superados”.

O acordo fechado hoje (28) resolveu uma divergência dentro do próprio governo federal. O Dnit considerava desnecessária a realização de um novo EIA para toda a rodovia, por entender que as obras de recuperação não representam a construção de uma nova estrada. Já o Ibama exigia o estudo para prosseguir com o licenciamento ambiental da obra.

Com a mediação da Câmara de Conciliação da Advocacia-Geral da União (AGU), criada para resolver impasses entre órgãos da administração pública federal, houve consenso e o Dnit fará os estudos ambientais em parte da rodovia. A recuperação dos demais trechos obedecerá às diretrizes conjuntas estabelecidas em 2002 pelos ministérios do Meio Ambiente e dos Transportes, para a regularização ambiental das estradas federais.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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