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ARTIGO: AQUECIMENTO GLOBAL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Julho de 2007

(02/07/2007) Superaquecimento global e as mudanças climáticas decorrentes são dois temas que venceram as barreiras dos círculos científicos e ganharam largo espaço na mídia nos últimos tempos.

O IPCC, organismo da ONU, publicou relatório no qual avalia que durante o século passado a temperatura média da superfície da Terra subiu de 0,4°C a 0,8°C. Com a autoridade de sua construção na consensual visão de 600 cientistas de 40 países, o documento aponta para um cenário sombrio: perdas de grandes áreas de gelo na superfície, aumento da temperatura e elevação do nível do mar, enchentes e o desaparecimento de áreas costeiras, furacões mais freqüentes e fortes em algumas áreas, secas e estiagens em outras; devastadoras alterações na flora e na fauna também são prognosticadas.

Em contraposição, respeitáveis segmentos do mundo científico negam que o aquecimento global seja uma realidade. Ou, ainda, discordam das conseqüências alardeadas, sustentando que a terra é resistente às mudanças climáticas, que as plantas e os animais irão adaptar-se, sendo improvável que algo catastrófico aconteça como conseqüência do aquecimento global.

Será, então, o aquecimento provocado pelo aumento dos gases do efeito estufa um perigo real e imediato? Quais os seus sinais mais contundentes? Há consenso científico a respeito da sua efetiva ocorrência e dos efeitos que possam produzir na vida em todas as suas formas de existência? Sendo um perigo real e imediato, essa "verdade inconveniente" pode ser enfrentada e a cada um de nós, de forma individualizada, no exercício dos deveres da cidadania, pode ser possível contribuir, eficazmente, no seu combate?

Para que tenhamos tão indispensáveis respostas e possamos percorrer os caminhos que nos conduzam à preservação do ambiente às presentes e futuras gerações, o governo criou o Fórum Gaúcho de Mudanças Climáticas. Trata-se de um espaço permanente no qual Estado e sociedade, em conjunto (incluindo setores de energia, transportes, indústria, agricultura, irrigação, silvicultura, tratamento de resíduos, comunidade científica, entidades da sociedade civil), assumam posições e adotem medidas sobre tão importantes assuntos ao homem e à humanidade. Apesar de possuir uma economia dependente das condições climáticas, nosso Rio Grande não tem um sistema estruturado e integrado para o acompanhamento climatológico, e o Estado deve estar preparado para responder às modificações no ambiente que as alterações climáticas possam ocasionar.

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Sema, Fepam e Emater estabelecem cooperação técnica

(03/07/2007) Sema, Fepam e Emater reuniram-se nesta terça-feira (03) para estabelecer uma interface entre as três instituições. O encontro ocorreu na Sema entre o Secretário Estadual do Meio Ambiente, Carlos Otaviano Brenner de Moraes; a diretora-presidenta da Fepam, Ana Maria Pellini; o engenheiro agrônomo Túlio Amorim de Carvalho que assumirá a direção do Defap; o presidente e o diretor técnico da Emater, Mário Ribas do Nascimento e Paulo Silva, respectivamente.

Ficou estabelecida uma cooperação entre os órgãos ambientais e a Emater para atender a demanda reprimida em alguns setores da Fepam e de algumas Agências Florestais da Sema no interior do Estado. “Vamos promover uma integração imediata entre os técnicos para ações de curto prazo, mas também estaremos construindo uma parceria duradoura, a fim de solucionarmos questões ambientais e promovermos o desenvolvimento econômico”, declarou Otaviano Moraes.

Conforme a diretora-presidenta da Fepam, Ana Pellini, a parceria da Emater será canalizada para os setores agrosilvipastoril, mineração, irrigação, regularização de açudes e de depósitos de agrotóxicos.

Na Sema, o aproveitamento será no atendimento técnico feito pelas Agências Florestais do interior, que abrangem, em média, 20 municípios, apresentando corpo funcional insuficiente para a demanda.

O presidente da Emater colocou à disposição profissionais das áreas de engenharia florestal e agronômica, geólogos e técnicos agrícolas, veículos e equipamentos, como GPS (Sistema de Posicionamento Global). “Não tem mais como separar a questão ambiental da assistência técnica no campo.Vamos nos ajudar. Temos que somar e não dividir”, exclamou Mário Ribas do Nascimento.
A cooperação será formalizada por meio de convênio a ser assinado.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli

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Cooperação entre Estado e ANA será tratada em Brasília

(04/07/2007) O diretor do Departamento de Recursos Hídricos da Sema, Ivo Mello, estará em Brasília nesta quinta e sexta-feiras (5 e 6).

Ivo Mello preside a Câmara Temática da Agricultura Competitiva e Sustentável do Conselho de Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O cargo advém dos quatro anos em que ele presidiu a Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha. A Câmara manterá reunião ordinária nesta quinta-feira para discussão do projeto que propõe o Sistema Agropecuário de Produção Integrada com o objetivo de buscar a sistematização da sustentabilidade nos sistemas produtivos. “Nossa discussão leva em conta a forte demanda mundial por produtos éticos, sejam por critérios econômicos, sociais ou ambientais. Os atuais pilares da Comissão são o manejo de microbacias hidrográficas, agricultura orgânica, comitês de bacias, plantio direto na palha e manejo integrado e rastreabilidade”, afirma Ivo Mello.

Já na sexta-feira, o diretor do DRH estará na Agência Nacional de Águas (ANA) para a finalização de propostas que resultarão em assinaturas de termos de cooperação entre o Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Sema, o órgão nacional e entidades gaúchas.

Uma das minutas é para intercâmbio entre a Sema e a ANA, a fim de que se constitua o Sistema de Informações em Recursos Hídricos. “O Sistema está previsto em lei e na medida em que puder associar cadastro de usuários, planos de bacias e redes de monitoramento de forma integrada, proporcionará agilidade na obtenção dos critérios da outorga, necessários ao desenvolvimento do Sistema de Gestão de Recursos Hídricos de nosso Estado”, declara Ivo Mello.

Outra proposta é para a criação de um sistema de pagamento por serviços ambientais, em parceria com o Instituto Riograndense do Arroz (IRGA). “Seria algo semelhante ao que acontece na Costa Rica, onde o produtor recebe subsídio do Estado para manter o que aqui a nossa legislação define como Área de Preservação Permanente (APP)”, explica o diretor do DRH.

O terceiro termo de cooperação envolverá a Sema, ANA, Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Ufrgs e a Universidade Federal de Pelotas para suporte técnico do sistema de recursos hídricos.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli

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PNMA II passa por avaliações

(05/07/2007) A coordenação geral do Programa Nacional do Meio Ambiente (PNMA II) está no Rio Grande do Sul desde segunda-feira (02) e segue até amanhã (06), fazendo avaliações dos projetos desenvolvidos pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

O PNMA II é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e colocou recursos nos projetos de Controle da Contaminação Ambiental Decorrente da Suinocultura, coordenado pela Sema, e Gerenciamento Costeiro, Licenciamento Ambiental e Monitoramento da Qualidade da Água, controlados pela Fepam.

Conforme a coordenadora geral do PNMA II, Lorene Bastos Lage, o objetivo da avaliação é identificar as contribuições e avanços à gestão ambiental no País, visando à fase três do Programa, que já está em elaboração.

Nesta quinta-feira (5), acontece workshop de avaliação com técnicos da Sema, da Fepam e de co-executores dos projetos, como Emater e Secretaria Estadual da Agricultura. A atividade é realizada no auditório da Secretaria durante todo o dia.

De segunda a quarta-feira consultores do PNMA II e o coordenador do Projeto da Suinocultura, Niro Afonso Pieper, estiveram em atividades de campo nos municípios de Três Passos e Santa Rosa, beneficiados pela ações dirigidas aos empreendimentos suinícolas. Foram feitas visitas às unidades de produção que sofreram intervenções para adequações ambientais e se transformaram em Unidades Demonstrativas. Também ocorreram contatos com prefeituras, Corsan e Núcleo de Criadores de Suínos, parceiros do projeto.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (www.sema.rs.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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