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FNMA PROPÕE DISCUSSÃO SOBRE NOVO MODELO DE FINANCIAMENTO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2007

11/07/2007 - O Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) comemorou nesta quarta-feira (11) seus 18 anos de criação, durante audiência pública na Câmara dos Deputados. Parlamentares, representantes do Governo Federal, sociedade e instituições não-governamentais participaram da solenidade, que marcou o início da discussão de um novo modelo de financiamento ambiental para o País. Baseado em fundos públicos e privados, esse modelo pretende estabelecer um sistema que amplie a base de arrecadação de recursos e descentralize a política de financiamento do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.

A secretária-executiva da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Elisabete Souto Wagner, apoiou a proposta do FNMA na audiência da Câmara dos Deputados. Segundo ela, as linhas temáticas que o fundo desenvolve atualmente servem de base para o estabelecimento de políticas estaduais de financiamento ambiental. Elisabete Wagner salientou que o FNMA conseguiu aliar, nesses 18 anos, preservação ambiental e inclusão social.

O presidente da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), Sebastião Ney Vaz, assegurou que os municípios necessitam de mecanismos ágeis transparentes para financiar ações socioambientais. Ele disse que a gestão de recursos públicos para o setor, desenvolvida pelo FNMA, serve de "inspiração" para as administrações municipais.

Para o secretário de Recursos Hídricos e Ambientes Urbanos do Ministério do Meio Ambiente, Luciano Zica, o FNMA é uma instituição que possui "efetivo controle social". Segundo ele, essa característica é indispensável na implementação das políticas públicas para o meio ambiente.

No evento, o diretor do FNMA, Elias Araújo, homenageou todos os atuais e ex-servidores do órgão. Ele ressaltou que o fundo tem uma história "da qual todos podem se orgulhar". Segundo ele, a lisura e o respeito adquiridos pelo FNMA se devem principalmente à atuação dos diretores que o antecederam e dos servidores que colaboraram com a instituição desde que ela foi criada.

Ainda na audiência, foi lançado um selo comemorativo aos 18 anos do FNMA. A imagem do selo é emblemática e traz a bandeira do Brasil e um ipê amarelo, símbolo da biodiversidade que o País abriga e que o FNMA ajuda a preservar por meio do financiamento de projetos ambientais. O selo traz também a logomarca do aniversário do fundo. Um carimbo comemorativo acompanha o selo.

Durante a solenidade, foi lançado ainda o livro Fortalecimento de Fundos Socioambientais: Experiências e Perspectivas, que apresenta a experiência-piloto do FNMA na capacitação de fundos ambientais. O FNMA capacitou 21 fundos estaduais e municipais de meio ambiente e recursos hídricos. A experiência resultou na criação da Rede Brasileira de Fundos Socioambientais e ajudou a tirar do papel fundos de financiamento socioambiental, que, hoje, estão atuando em todo o território nacional. A versão eletrônica do livro está disponível no site www.mma.gov.br/fnma rede de fundos.

A audiência contou com a participação de representantes da Frente Parlamentar Ambientalista e das comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e da Amazônia, ambas ligas à Câmara dos Deputados.
Fonte: FNMA

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Audiência pública comemora o aniversário do Fundo Nacional do Meio Ambiente

10/07/2007 - Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) completa 18 anos e propõe um desafio: criar um novo modelo de financiamento ambiental para o Brasil enfrentar as próximas décadas. A partir da criação da Rede Brasileira de Fundos Socioambientais, em junho de 2006 - e que já conta com 100 adesões -,o FNMA propõe um sistema que possa ampliar a base de arrecadação de recursos e descentralizar a política de financiamento para o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável no País, a exemplo do Sistema Único de Saúde (SUS).

O tema será debatido nesta quarta-feira (11), às 14h, em audiência pública especial pelos 18 anos do FNMA no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados. Devem participar representantes dos fundos ambientais federal, estaduais e municipais, parlamentares das comissões de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas e sociedade civil. Na ocasião, serão lançados um selo e um carimbo da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos (ECT) em homenagem ao aniversário do FNMA.
Fonte: FNMA

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FNMA divulga novos integrantes do seu conselho deliberativo

13/07/2007 - A escolha dos novos membros do Conselho Deliberativo do FNMA encerrou nesta semana com a divulgação das cinco organizações não-governamentais eleitas para o biênio 2007/2009. Cento e trinta entidades ambientalistas votaram no pleito, que teve início em abril e que contou com ampla mobilização nacional durante o período de 45 dias. As ONGs eleitas representam as cinco regiões do País.

No Centro-Oeste, a entidade eleita foi o Instituto para o Desenvolvimento Ambiental (IDA). O Nordeste será representado no conselho pela Associação Pernambucana de Defesa da Natureza (Aspan). A Associação de Defesa Etnoambiental (Kanindé) será representante das ONGs da região Norte. Para representar o Sudeste, foi escolhido o Grupo de Defesa Ecológica (Grude). A região Sul terá como representante a Associação Socioambientalista Igré.

A eleição deste ano teve quase o dobro dos eleitores em relação ao último pleito, em 2004. Das 450 instituições registradas no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas (CNEA), 32% votaram. Além da articulação política feita em todas as regiões do País, o aumento na participação das entidades deveu-se também ao sistema eletrônico de votação desenvolvido pela Coordenadoria de Informática do FNMA.

De acordo com o presidente da comissão eleitoral, Écio Rodrigues, o sistema eletrônico revelou a necessidade de atualização do CNEA. Segundo ele, a existência de endereços desatualizados impediu que a participação das entidades ambientalistas no processo eleitoral fosse ainda maior.

Écio Rodrigues sugeriu também a revisão das normas que estabelecem os prazos para a eleição dos conselheiros. Ele explicou que a resolução que rege o processo eleitoral do conselho foi concebida para a votação por meio de cédulas de papel, que exigiam prazos largos para a operacionalização dos votos. "Com o sistema informatizado, aqueles prazos deixam de fazer sentido, já que a eleição agora ocorre de modo mais rápido, seguro e transparente", disse.

Composição - O Conselho Deliberativo do FNMA possui 17 integrantes e seus respectivos suplentes. A partir de 2006, o conselho atingiu a paridade entre governo e sociedade. O Governo Federal tem três representantes do Ministério do Meio Ambiente, dois do Ibama, um da Agência Nacional de Águas (ANA) e um do Ministério do Planejamento.

A Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema) e a Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma) representam, respectivamente, os governos estaduais e municipais no conselho. A sociedade civil participa do órgão por meio de cinco entidades ambientalistas, representantes das regiões geográficas do País; do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama); da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); e do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (FBOMS).
Fonte: FNMA

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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