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MAIS UM COMITÊ DE BACIA HIDROGRÁFICA COMEÇA A SER FORMADO NO PARANÁ

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Julho de 2007

13/07/2007 - Foi aprovada nesta quinta-feira (12), durante a 11a reunião do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH), a composição da mesa diretora provisória de um novo comitê de bacia hidrográfica no Paraná – responsável pelas bacias do Pirapó, Paranapanema 3 e Paranapanema 4, situadas na região Norte do Estado.

Na abertura da reunião, o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, que preside o Conselho, destacou que o Estado já conta com quatro comitês já instalados, além deste em processo de instalação. “Estamos trabalhando em mais três ou quatro bacias para montarmos a mesa diretora provisória que será responsável por definir os representantes destes comitês”, disse. “Até 2010 todos os comitês do Paraná deverão estar instalados”, completou. Os quatro comitês já instalados atendem as bacias do Alto Iguaçu e afluentes do Ribeira, Paraná 3, Tibagi e Jordão.

Segundo o secretário, a nova forma de gestão dos recursos hídricos prioriza o planejamento minucioso das bacias e o debate com as organizações da sociedade. “Desta forma, o comitê vem assegurar esta gestão participativa e descentralizada que visa garantir a qualidade dos recursos hídricos no Paraná”, acrescentou.

Os comitês de bacias hidrográficas são órgãos de caráter deliberativo e normativo que atuam como fórum de decisão das ações a serem implementadas em sua área de abrangência. Eles analisam, propõem, debatem e aprovam o Plano de Bacia Hidrográfica - em especial, os valores a serem cobrados pelo uso da água, o plano de aplicação dos recursos disponíveis, a divisão de custo das obras de uso múltiplo, de interesse comum ou coletivo e classificação dos cursos d 'água.

A mesa diretora provisória aprovada nesta quinta-feira (12) é composta por doze integrantes – que, assessorados pela Secretaria do Meio Ambiente e pela Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), conduzirão os trabalhos de formatação do Comitê, indicando os futuros membros titulares e os primeiros assuntos abordados.

Além de três representantes do Poder Público Estadual (um da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, outro da Suderhsa e o terceiro da Sanepar), cada bacia indicou um representante para cada setor – Poder Público Municipal, Usuários e Sociedade Civil.

Pirapó – A bacia do Pirapó compreende uma área de aproximadamente 5 mil quilômetros quadrados localizados no terceiro planalto paranaense. O rio Pirapó, que é utilizado para abastecimento público de Maringá, nasce no município de Apucarana e corre em direção ao norte, percorrendo 168 quilômetros até chegar a sua foz e desaguar no rio Paranapanema. A área da bacia abrange totalmente ou parcialmente 33 municípios que possuem população estimada em 950 mil habitantes.

As indicações da bacia foram: Rosirley Zanardo, da prefeitura de Sarandi (Poder Público Municipal); Osvaldo Danhoni, da Cocamar (setor Usuários); e Paulo Fernandes Soares, professor da Universidade Estadual de Maringá, que representa a Sociedade Civil e também é presidente da mesa diretora aprovada hoje.

Paranapanema 3 e 4 - Com aproximadamente 3,8 mil quilômetros quadrados, a bacia do Paranapanema 3 possui ocorre sobre 19 municípios, que, juntos, possuem mais de 288 mil habitantes. Nesta bacia, os representantes indicados foram: José Samadello, da prefeitura de Centenário do Sul; Álvaro Guerra, da Cofercatu; e Valdir Moraes, da ONG Ecoforça.

A bacia do Paranapanema 4, que se localiza a oeste do rio Pirapó, possui quase 4,2 mil quilômetros quadrados de área e população estimada de quase 215 mil pessoas. A bacia estará representada por Marcos Franco, da prefeitura de Paranavaí; João Meneguetti, da Usina Santa Teresinha; e Emi Limberg, do CREA de Paranavaí.

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Licitação para dragagem dos portos do Paraná será lançada em 30 dias

12/07/2007 - O superintendente dos Portos de Paranaguá e Antonina, Eduardo Requião, recebeu nesta quarta-feira (11) o relatório final da comissão especial de dragagem. O estudo será a base do edital de licitação para a dragagem do Canal da Galheta e dos Portos de Paranaguá e Antonina, que será lançado nos próximos 30 dias. Os valores a serem pagos serão definidos com o texto final do edital.

Entre as sugestões do grupo, está a divisão de todo o processo de dragagem em três fases e o volume máximo dragado na primeira fase de 9 milhões de metros cúbicos, que serão despejados em quatro áreas. Todas as licenças ambientais da fase 1 já foram emitidas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

“Com este relatório em mãos, vamos fazer um edital para licitar os serviços da primeira fase. Tão logo este edital esteja pronto, ele será enviado ao CAP e ao governador do Estado, para homologação. A Marinha também receberá o relatório para tomar ciência mas, uma vez que eles participaram da elaboração do material, eles já tem conhecimento do conteúdo. Se não tiver nenhuma observação de todas as partes, daremos início imediato ao processo licitatório”, disse Eduardo Requião.

O grupo sugeriu que a dragagem seja um processo permanente nos portos do Paraná. A primeira fase da dragagem foi chamada de “manutenção essencial” e se inicia tão logo o processo licitatório seja concluído, o que está previsto para os próximos 30 dias. A primeira etapa começa este ano e termina em 2008. Para 2009, está prevista a continuação da manutenção e a inclusão de áreas essenciais, que não puderam ser contempladas na primeira fase. Também entra nesse momento a utilização de material dragado para recuperação da praia de Matinhos, que ainda demanda estudos técnicos.

Licitação – “A licitação do processo vai ser a mais aberta possível. O que nós queremos discutir é a qualidade de equipamentos. Nós queremos empresas que tenham condições de discutir, sendo elas nacionais ou internacionais. E, como já está autorizado pela Antaq, as nossas empresas podem trabalhar com empresas estrangeiras em consórcio. Ou seja, as nossas empresas também podem contratar dragas internacionais que estejam nas conformidades técnicas exigidas”, disse o superintendente da Appa.

A última fase de dragagem está prevista para 2010 e será para aprofundamento. De acordo com membros da comissão, para a última fase é preciso realizar estudos de engenharia e avaliações ambientais, além da real necessidade de profundidade do Canal da Galheta, levando em consideração os tipos de navios construídos no mundo e que vêm a Paranaguá. Na primeira fase, o Canal ficará com 15 metros.

Os dois berços da Cattalini, usados para embarque de desembarque de granéis líquidos, também será dragado, mas com recursos próprios da empresa, que também vai usar como área de despejo o cais leste do Porto de Paranaguá. Assim como todo o projeto da fase 1, a dragagem do berço da Cattalini já tem autorização do IAP. Todo o trabalho da comissão foi suportado em batimetrias realizadas entre janeiro e julho deste ano.

Áreas - De acordo com o estudo apresentado, as áreas de despejo serão a ACE 20 e o cais leste, em Paranaguá; e o Eco Parque de Antonina e o terminal da Ponta do Félix, também localizado no Porto de Antonina. Todo o material dragado não apresenta nenhum tipo de contaminação ambiental e as áreas de despejo não irão comprometer o fluxo de navios.

Na ACE 20, que tem 20 metros de profundidade, serão depositados 3.270.401,67 metros cúbicos. No cais leste, 1.859.775 metros cúbicos. No Eco Parque, área em que está sendo recuperada a flora e a fauna da região, serão despejados 3.355.747,23 metros cúbicos. O material que for dragado na Ponta Félix será despejado no próprio terminal.

De acordo com Pedro Dias, engenheiro do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e integrante da comissão, as áreas de despejo não devem atrapalhar a realização da dragagem desta vez. “Ano passado, tinha-se menos estudos do que agora quando temos estudos de diversas universidades, temos dinâmicas de simulação, de modelos matemáticos. Isso nos garante uma precisão no que estamos fazendo. Nosso ferramental de análise ambiental é muito superior ao usado no passado, o que nos conduz a dizer que nós não teremos problemas com estas áreas de despejo. Em alguns casos, como o caso do Eco Parque na Ponta do Félix, nós teremos um acrescido de área ecológica, o que para nós é muito interessante”, afirmou.

Permanente – De acordo com o superintendente Eduardo Requião, a comissão constituída para definir o modelo de dragagem para os portos do Paraná terá caráter permanente e se manterá com a mesma composição. O grupo reuni-se por três vezes para chegar ao relatório final da fase 1 e já iniciou os estudos para as próximas etapas de dragagem.

Integram a comissão especial de estudos da dragagem representantes da Appa; da Capitania dos Portos; do Sindicato das Agências Marítimas do Estado do Paraná (Sindapar); do Instituto Ambiental do Paraná (IAP); da Paranaguá Pilots; da Associação de Defesa do Meio Ambiente e do Desenvolvimento de Antonina (Ademadan), dos armadores e dos Conselhos de Autoridade Portuária de Paranaguá e de Antonina.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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