Panorama
 
 
 

RESÍDUOS DOS CAVALOS DO PAN 2007 SERÃO TRATADOS PELA EMBRAPA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2007

(13/07/2007) Nos XV Jogos Pan-Americanos, mais de 130 cavalos participam das provas do hipismo, que acontecem na Vila Militar em Deodoro, no Centro Nacional de Hipismo dos Jogos Pan-Americanos. A Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foi convidada pelo Comitê Organizador (CO-Rio) para dar destino ambientalmente adequado (compostagem) aos 3000 quilos diários de dejetos produzidos pelos “atletas”, que por conta dos diferentes países de origem ficarão em quarentena. Em função da quarentena, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento exigiu que os dejetos passassem pela compostagem. Inclusive, no local existe um posto da defesa sanitária.

A Embrapa, em parceria com a Área Funcional de Limpeza, Lixo e Meio Ambiente de Serviço dos Jogos do CO–Rio e com o Exército, viabiliza, na área quarentenária, o processo de compostagem do estrume dos cavalos, transformando-o em fertilizante orgânico para utilização posterior nos parques e jardins da Escola de Equitação do Exército, ali situada.
“Pretendemos contribuir de forma a dar um destino mais seguro e útil, com o tratamento eficiente destes resíduos orgânicos”, diz Ricardo Trippia dos Guimarães Peixoto, pesquisador da Embrapa Solos.

Após as visitas iniciais dos pesquisadores da estatal ao Centro de Hipismo, constatou-se a necessidade de algumas adaptações do galpão coberto para melhor se adequar aos trabalhos de compostagem. Ao mesmo tempo foi definido um plano de ação junto aos parceiros do CO-Rio e do Exército, prevendo a viabilização de material e pessoal.

A Embrapa Solos, além do suporte técnico já iniciado, disponibilizou técnicos agrícolas para orientar o trabalho de revolvimento, molhamento e condicionamento das pilhas de cama de serragem com dejetos no pátio de compostagem.
“É muito bacana essa oportunidade de participar do Pan, gratificante mesmo. Fomos muito bem recebidos. É engraçado porque nunca imaginei que meu trabalho na Embrapa me levaria aos Jogos”, completa o técnico agrícola Gustavo Tato.

Para dar conta desse trabalho será agregado conhecimento técnico quanto ao uso de pó de rocha rica em mineral zeolita e de uréia (fertilizante nitrogenado), os quais serão misturados com os dejetos animais a fim de controlar o risco de odor e melhorar a eficiência da compostagem destes resíduos.

+ Mais

Metodologia analisa risco ambiental em plantas modificadas

(13/07/2007) Os participantes do Workshop “Metodologias para avaliação de riscos de plantas geneticamente modificadas, incluindo as perspectivas social, ética e econômica”, realizado esta semana na sede do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) em Brasília, discutiram a metodologia denominada Formulação de Problemas e Avaliação de Opções, cuja sigla é PFOA derivada do nome original em inglês (“Problem Formulation and Options Assessment”).

O objetivo foi estudar as possibilidades de sua utilização na situação brasileira, em que diversos organismos geneticamente modificados já foram liberados comercialmente, outros estão em análise para liberação e muitos encontram-se em desenvolvimento. Foi decidido que será realizado um projeto piloto para aplicar a metodologia em, pelo menos, duas situações reais para produtos em fase inicial de desenvolvimento e em fase intermediária ou de pré-lançamento comercial. Esta metodologia visa preencher uma lacuna na análise que deve ser efetuada no processo de avaliação de risco ambiental das plantas geneticamente modificadas.

O projeto piloto será elaborado no 2º semestre de 2007 e deverá ser realizado ao longo de 2008. Para a elaboração do projeto, foi constituído um grupo de trabalho composto por pesquisadores da Embrapa, da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural e Santa Catarina - Epagri e da Universidade Federal de Santa Catarina. Esse grupo contará com o apoio da Professora Kristin Nelson, da Universidade de Minnesota (USA), uma das pesquisadoras que desenvolveu a metodologia PFOA.

A PFOA foi desenvolvida ao longo de vários anos de execução de um projeto internacional de Avaliação de Riscos Ambientais de Plantas Geneticamente Modificadas (GMO-ERA) que, no Brasil, vem sendo coordenado pelas pesquisadoras Deise Capalbo (Embrapa Meio Ambiente) e Eliana Fontes (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia). O projeto conta com a participação de pesquisadores e professores da Embrapa, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), da Universidade Federal de Viçosa e da Universidade Federal de santa Catarina. Várias informações sobre o projeto GMO-ERA podem ser obtidas em www.gmo-guidelines.info

A nova metodologia e suas vantagens para o Brasil - A metodologia de Formulação do Problema e Avaliação de Opções é uma ferramenta que visa sistematizar informações e realizar, de forma ordenada, a análise dos diversos aspectos relacionados ao risco e à segurança ambiental das plantas geneticamente modificadas. Entre outros objetivos, a PFOA procura contribuir com métodos para a avaliação e definição das melhores estratégias para a gestão das controvérsias em torno das plantas geneticamente modificadas, auxiliar na discussão e elaboração de políticas públicas relacionadas à tecnologia de OGM’s e discutir alternativas para reduzir os riscos e aumentar os benefícios apresentados pelas diversas opções técnicas que devem ser analisadas.

A metodologia PFOA compõe-se de nove etapas de levantamento de informações, discussão e decisão, divididas em quatro fases: formulação do problema; decisão inicial considerando a legislação nacional; avaliação das opções disponíveis para resolução do problema; recomendações técnicas a ser encaminhadas aos órgãos decisórios. Nas diversas fases de aplicação da metodologia, diversos grupos sociais devem participar das discussões e conclusões, incluindo pesquisadores, produtores rurais, industriais, funcionários das agências reguladoras, consumidores, jornalistas, etc.
Área de Comunicação da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

+ Mais

Manejadores florestais aprendem práticas de conservação ambiental

(10/07/2007) Pequenos produtores florestais do projeto de colonização Pedro Peixoto, localizado a 80 quilômetros de Rio Branco, vão aprender a importância de aproveitar os recursos florestais sem prejudicar a floresta. O curso Educação Ambiental e Reciclagem em Técnicas de Manejo Florestal será oferecido pela Embrapa Acre, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, nos dias 10 e 11 de julho, na sede da Associação de Produtores Rurais em Manejo Florestal e Agricultura (Apruma).

A iniciativa conta com a parceria da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac), através do Projeto de Capacitação em Manejo Florestal do Estado do Acre (Promatec). De acordo com a engenheira florestal Andreia da Costa Oertel, coordenadora do Projeto, o objetivo do curso é sensibilizar os produtores quanto à importância de utilizar adequadamente os recursos naturais e demonstrar em campo as vantagens do manejo florestal, melhorando, desta forma, sua visão em relação ao meio onde está inserido.

O trabalho com manejo florestal sustentável no Pedro Peixoto teve início há dez anos, com a implantação do projeto Manejo Florestal Comunitário e Madeireiro, pela Embrapa Acre. Sete anos depois, o sucesso da experiência rendeu ao projeto a Certificação Florestal, pelo Imaflora, órgão credenciado pelo Forest Stewardship Council (FSC), no Brasil. Atualmente, 13 famílias sobrevivem da extração, processamento e comercialização de diversas espécies. Em 2006, cerca de 40 metros cúbicos de madeira foram vendidos para empresas do Acre, São Paulo e Rio grande do Sul.

Este será o primeiro de uma série de treinamentos voltados para a capacitação dos manejadores da Apruma, planejados pela Embrapa para melhorar tanto a questão técnica como os aspectos ambientais do manejo florestal. Além de atualizar conhecimentos, o curso vai preparar jovens produtores, filhos dos manejadores, para o aproveitamento sustentável da floresta, diz o pesquisador Henrique José Borges de Araújo, coordenador do evento.
Henrique José Borges de Araújo.

 
 

Fonte: Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

Universo Ambiental  
 
 
 
 
     
SEJA UM PATROCINADOR
CORPORATIVO
A Agência Ambiental Pick-upau busca parcerias corporativas para ampliar sua rede de atuação e intensificar suas propostas de desenvolvimento sustentável e atividades que promovam a conservação e a preservação dos recursos naturais do planeta.

 
 
 
 
Doe Agora
Destaques
Biblioteca
     
Doar para a Agência Ambiental Pick-upau é uma forma de somar esforços para viabilizar esses projetos de conservação da natureza. A Agência Ambiental Pick-upau é uma organização sem fins lucrativos, que depende de contribuições de pessoas físicas e jurídicas.
Conheça um pouco mais sobre a história da Agência Ambiental Pick-upau por meio da cronologia de matérias e artigos.
O Projeto Outono tem como objetivo promover a educação, a manutenção e a preservação ambiental através da leitura e do conhecimento. Conheça a Biblioteca da Agência Ambiental Pick-upau e saiba como doar.
             
       
 
 
 
 
     
TORNE-SE UM VOLUNTÁRIO
DOE SEU TEMPO
Para doar algumas horas em prol da preservação da natureza, você não precisa, necessariamente, ser um especialista, basta ser solidário e desejar colaborar com a Agência Ambiental Pick-upau e suas atividades.

 
 
 
 
Compromissos
Fale Conosco
Pesquise
     
Conheça o Programa de Compliance e a Governança Institucional da Agência Ambiental Pick-upau sobre políticas de combate à corrupção, igualdade de gênero e racial, direito das mulheres e combate ao assédio no trabalho.
Entre em contato com a Agência Ambiental Pick-upau. Tire suas dúvidas e saiba como você pode apoiar nosso trabalho.
O Portal Pick-upau disponibiliza um banco de informações ambientais com mais de 35 mil páginas de conteúdo online gratuito.
             
       
 
 
 
 
 
Ajude a Organização na conservação ambiental.