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MAPAS DE ZONEAMENTO RESTRINGIRÃO DO PLANTIO DE CANA-DE-AÇÚCAR, DIZ STEPHANES

Panorama Ambiental
Brasília (DF)– Brasil
Julho de 2007

17 de Julho de 2007 - Aline Bravim - Da Agência Brasil - Brasília - O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, anunciou hoje (17), em entrevista coletiva, a implantação de mapas de zoneamento, que indicarão épocas e locais adequados para o plantio da cana-de-açúcar. Stephanes afirmou que durante o período de implantação ficará proibido esse plantio na Amazônia e no Pantanal, além de outros biomas que estão sob estudo.

“Este zoneamento vai proibir qualquer possibilidade de plantação de cana no bioma amazônico ou no bioma do Pantanal, mesmo que tenhamos na região amazônica microclimas onde se poderia, eventualmente, plantar cana, isso será restringido", destacou o ministro, acrescentando que a previsão é de que os mapas fiquem prontos em um ano.

Sobre a possibilidade embargo da exportação de carne bovina para países europeus, o ministro informou que esse risco não existe e lembrou que o Brasil lidera o ranking dos países vendedores, além de atender às exigências feitas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e pela União Européia.

“A União Européia quer o combate mais efetivo às doenças animais, mas isso já está sendo implementado; quer uma alteração na legislação de febre aftosa, que também já está pronta; quer exames laboratoriais mais eficientes também e quer que a rastreabilidade procure identificar a movimentação da pecuária de áreas livres e não livres, e isso nós também já temos plenas condições de fazer. São basicamente essas colocações que têm sido feitas e que o Brasil ou já está satisfazendo a todas elas ou estão em caráter final de implantação”, afirmou o ministro.

Pecuaristas da Irlanda e do Reino Unido pediram suspensão da importação de carne para a União Européia, mas a Comissão de Saúde de Segurança Alimentar do grupo europeu já desfez o pedido. A última visita de uma missão veterinária européia ao Brasil ocorreu em março e a previsão é de retorno até o fim do ano.

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Incra e governo do Pará trabalharão em conjunto para licenciamento ambiental de assentamentos

19 de Julho de 2007 - Tatiana Matos - Da Agência Brasil - Brasília - O presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, e o secretário do Meio Ambiente do estado do Pará, Valmir Ortega, assinaram hoje (19) Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê procedimentos conjuntos para o licenciamento ambiental dos assentamentos rurais.

Esse TAC, segundo o diretor de Programas do Incra no estado, Raimundo Lima, é específico para o Pará. E vai "assegurar os recursos necessários para que os assentamentos sejam espaços de geração de renda e de respeito ao meio ambiente, além de possibilitar a atividade sustentável".

Ele explicou que “no caso dos assentamentos que serão implantados, o licenciamento apontará as atividades que possibilitem a geração de renda e que sejam sustentáveis do ponto de vista ambiental". Já nos assentamentos antigos, "onde há problemas com a reserva legal e com a área de preservação permanente, a recomposição será feita com o objetivo de ter as condições de atender o mercado de uma forma legal e sustentável”.

O Incra, acrescentou, pretende firmar convênios semelhantes em outros estados da região Norte, “para traçar um rumo, uma diretriz". Esses convênios, segundo Lima, poderão incluir instituições como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e a Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) nesses estados. "O problema de licenciamento ambiental e recuperação de assentamentos é grave nessa região", comentou.

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CTNBio deixa para agosto decisão sobre comércio de milho transgênico

19 de Julho de 2007 - Edla Lula - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) adiou para agosto a decisão sobre a liberação comercial de sementes de milhos transgênicos das empresas Monsanto (Guardianâ e o Roundup Ready2) e Syngenta Seeds (Bt11, ICP-4 e GA21). De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, na reunião de hoje (19) um dos membros da comissão pediu vistas para melhor analisar as normas de monitoramento.

No mês passado, a Justiça Federal do Paraná concedeu uma liminar suspendendo a comercialização do milho geneticamente modificado fabricado pela alemã Bayer, o Libert Link (LL), que já havia sido liberado pela CTNBio, e determinou que para a aprovação de qualquer Organismo Geneticamente Modificado (OGM) deve haver regras de monitoramento.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentaram recursos ao Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) pedindo a anulação da liberação do LL. A alegação é de que não há estudo prévio de impacto ambiental, nem avaliação de risco, caso a caso, que fundamente a decisão da comissão.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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