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PARANÁ É REFERÊNCIA NA DESTINAÇÃO DAS EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Julho de 2007

19/07/2007 - O governador Roberto Requião autorizou a renovação do convênio entre a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), para orientar e capacitar agricultores paranaenses na devolução e destinação correta das embalagens vazias de agrotóxicos.

O Paraná é referência na destinação final de embalagens vazias de defensivos agrícolas, sendo responsável por 16% do total recolhido no país, entre os meses de janeiro a junho deste ano. No último mês de junho, foram devolvidas por agricultores paranaenses 3,7 toneladas de embalagens, o que representa 97% da produção consumida no Estado e garante ao Paraná a segunda colocação nacional.

“Há seis anos o Paraná alcançava a nona colocação em recolhimento de embalagens. Com esta parceria, que envolve um trabalho constante e efetivo junto aos agricultores, fabricantes, cooperativas e poder público, em favor do meio ambiente, temos garantido um dos melhores índices mundiais”, destacou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues.

Convênio - O programa de recolhimento de embalagens é coordenado pela Superintendência de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa). “Temos atuado de maneira eficaz para garantir estes índices. A Suderhsa é responsável pelo controle da devolução das embalagens, fiscalização dos agricultores e das centrais de recebimento, licenciamento ambiental dos pontos de coleta e treinamento dos técnicos que recebem as embalagens”, destacou o presidente da Suderhsa, Darci Deitos.

O InPEV é responsável pelo transporte e destinação correta das embalagens vazias coletadas nas centrais e encaminhadas para reciclagem ou incineração. A UFPR realiza o trabalho de treinamento e pesquisa de campo, com o apoio de universitários e orientação dos professores.

“Este convênio traz benefícios a todos os envolvidos e para os acadêmicos da área agrícola uma boa oportunidade de aprendizado sobre as necessidades do campo”, lembrou o diretor de saneamento ambiental da Suderhsa, Jorge Callado.

Ao todo, foram capacitadas 4,7 mil pessoas no Paraná que atuam em 14 centrais de recolhimento e outros totalizando 75 pontos de recolhimento.

De acordo com o engenheiro agrônomo e chefe de departamento de tecnologia e saneamento da Suderhsa, Rui Mueller, o Estado atinge um patamar muito alto de qualificação, qualidade de recolhimento e trabalho de educação ambiental com os agricultores. “A parceria entre Estado e iniciativa privada é a grande questão, todos tem suas responsabilidades. Não se admite mais um agricultor que não tenha conhecimento do processo da tríplice lavagem, ele já sabe o que é correto. É importante atingir o agricultor para que ele tome atitudes corretas”, relatou Muller.

Unidades de recebimento - Os produtores rurais paranaenses têm à sua disposição uma ampla rede de unidades de recebimento de embalagens vazias, formada por 14 centrais, localizadas em Cambé, Campo Mourão, Cascavel, Colombo, Cornélio Procópio, Maringá, Palotina, Ponta Grossa, Prudentópolis, Francisco Beltrão, São Mateus do Sul, Guarapuava, Santa Terezinha do Itaipu e Umuarama, além de outros 57 postos licenciados para o recebimento.

Para Mueller, o resultado positivo deste programa se deve à pesquisa de campo, que identificou a situação do agricultor e repercussão dos trabalhos de educação ambiental e monitoramento. “Aquilo que estava causando problemas anteriores ao meio ambiente já foi reduzido a taxas mínimas. Outra questão importante foi a orientação direta ao agricultor feita pelos vendedores de agrotóxicos. Foi a melhor maneira de convencer o agricultor da importância da retirada deste material para o meio ambiente e aumento da sua produtividade”, finalizou o coordenador do Programa na Suderhsa.

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Justiça caça liminar que obrigava IAP cadastrar glifosato no Paraná

20/07/2007 - A desembargadora da 4a Câmara Cível do Tribunal de Justiça, Anny Mary Kuss, acatou o argumento apresentado pelo IAP e suspendeu na tarde desta quarta-feira (18) a liminar que determinava ao órgão ambiental fazer o cadastro e o registro provisório do produto Roundup Ready (feito à base de glifosato, herbicida usado contra ervas daninhas em lavouras transgênicas) fabricado pela multinacional Monsanto. A medida cautelar, concedida no último mês pelo juízo da 1a Vara da Fazenda Pública de Curitiba, determinava ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) registrar o produto.

“Desta forma, o cadastro/registro provisório foi suspenso e voltamos ao ponto em que estávamos anteriormente”, disse o secretário do Meio Ambiente Rasca Rodrigues. “Sem a entrega das informações exigidas pela legislação, informações estas que permitem ao órgão licenciador conhecer o perfil toxicológico e ambiental do produto, a análise do cadastro não terá prosseguimento”, avisou o secretário.

Segundo consta no despacho que derrubou a liminar, a desembargadora considerou relevante o argumento apresentado pelo IAP destacando que caso o produto com o princípio ativo glifosato – Roundup Ready – tenha seu registro concedido pelo IAP sem que sejam prestadas informações fundamentais para avaliar as conseqüências do uso contínuo e intenso desse produto, esse órgão não terá condições de adotar medidas preventivas, quando necessário. A desembargadora entende ainda que, sem as informações sobre o perfil toxicológico do produto em questão, que estão sendo solicitadas pelo IAP, o órgão não poderá estabelecer medidas de controle e monitoramento.

Ao final do despacho, a desembargadora relatou que “estamos vivenciando um momento de preocupação bastante grande em relação ao meio ambiente, tendo em vista as conseqüências que estão sendo constatadas no dia-a-dia em prejuízo da população; e, ainda, por se tratar de produto agrotóxico, que exige maiores cuidados ao se autorizar o seu uso, entendemos por bem deferir o efeito suspensivo pleiteado até o final do presente recurso”.

Atualmente, o pedido de cadastro/registro feito pela empresa Monsanto para o uso do Roundap Ready encontra-se arquivado no órgão ambiental devido a não apresentação do perfil toxicológico e ambiental do produto e também por não ter sido entregue relatório apontando eventuais conseqüências do uso prolongado do glifosato em espécies da fauna e da flora, entre outras exigências da legislação para o cadastro/registro deste tipo de produto.

Vale destacar que para um agrotóxico se tornar apto para comércio e uso no Estado do Paraná é necessário o parecer das três secretarias cadastrantes - além da Secretaria do Meio Ambiente (por meio do IAP), as secretarias da Agricultura e da Saúde também o analisam. “Quando o produto não atende as especificações de uma das cadastrantes, não é liberado para comércio e uso no Estado”, concluiu Rasca.
20/07/2007 - Programas ambientais do Paraná serão apresentados à delegação francesa de Rhône-Alpes
Uma delegação da região francesa de Rhône-Alpes chega a Curitiba nesta segunda-feira (23) para dar continuidade à operacionalização das parcerias firmadas no Plano de Ação para o biênio 2007-2009, assinado pelos governos do Paraná e Rhône-Alpes em fevereiro deste ano. Chefiada pelo vice-presidente do Conselho Regional de Rhône-Alpes, Didier Jouve, a delegação contará com 12 integrantes – entre parlamentares e representantes do Conselho Regional.

Uma das integrantes da delegação já está no Paraná. A encarregada da área de Cooperação com o Brasil da Diretoria de Assuntos Europeus, Relações Internacionais e Cooperação (Deric) da região francesa de Rhône-Alpes, Lucyna Gravierre, se reúne na sexta-feira (20), em Curitiba, com técnicos da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos para conhecer o programa Paraná Biodiversidade.

O programa, que é coordenado pela Secretaria, atua na formação dos ‘corredores de biodiversidade’ que conectam remanescentes florestais e facilitam o fluxo de espécies da fauna e da flora - garantindo, assim, a preservação da diversidade biológica. “A adequação a práticas ecologicamente saudáveis das propriedades rurais dos 63 municípios inseridos na região dos corredores é outra área de atuação do Paraná Biodiversidade”, lembrou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues.

Para o secretário, há grandes chances de cooperação na área ambiental. “Na próxima semana, apresentaremos os programas Mata Ciliar, que já contabiliza o plantio de mais de 62 milhões de novas árvores; Desperdício Zero, que vem convocando grandes geradores de resíduos para repensar suas responsabilidades na destinação de seus produtos; nossa gestão ambiental por bacia hidrográfica e também o trabalho realizado pela Coordenadoria de Mudanças Climáticas, entre outras ações em benefício do meio ambiente”, comentou.

Plano de Ação – Na área ambiental as cooperações previstas no Plano de Ação serão voltadas principalmente à formação de pessoal e troca de tecnologia. Cobertura florestal, biodiversidade, gestão de recursos hídricos, preservação, tratamento e distribuição de água potável, zoneamento ecológico econômico e energias renováveis serão alguns das áreas abordadas durante a reunião entre o secretário e a delegação.

Em fevereiro, quando o presidente do Conselho Regional de Rhône-Alpes, Jean-Jack Queyranne, e o governador Roberto Requião assinaram o Plano, Queyranne afirmou que “o Paraná tem programas que muito nos interessam, como os de preservação ambiental e desenvolvimento sustentado, agricultura para pequenos produtores, preservação e utilização de recursos hídricos”.

Na ocasião, ele elogiou a postura do governador Roberto Requião na preservação do meio ambiente. “É louvável. Esta deve ser a preocupação de todos os governantes e setores da sociedade. Problemas como escassez de recursos naturais e poluição devem ser enfrentados com medidas sérias e, quando possível, com troca de informações e tecnologias entre os países”, complementou.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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