23 de Julho de 2007 - Alana
Gandra - Repórter da Agência
Brasil - Rio de Janeiro - O banco de desenvolvimento
alemão Kreditanstalt für Wiederaufbau
(KfW) poderá aproveitar a rodada de
negociações entre representantes
dos governos alemão e brasileiro, prevista
para agosto próximo, e ampliar o financiamento
concedido ao Projeto de Proteção
da Mata Atlântica (PPMA). O objetivo
da rodada é o repasse de mais recursos
ao Brasil, dentro do acordo de cooperação
bilateral.
A informação
foi dada à Agência Brasil pela
presidente do Instituto Estadual de Florestas
(IEF) do Rio de Janeiro, Yara Valverde. Ela
acaba de voltar da Europa, onde manteve contato
com dirigentes de órgãos governamentais
e entidades não-governamentais da Alemanha
e da Itália.
Yara Valverde avaliou que
os recentes avanços do governo fluminense
na área de meio ambiente poderão
contribuir para o aumento dos recursos destinados
à preservação da Mata
Atlântica não só no estado,
mas em todo o país.
“A informação
que recebi da direção do banco
KfW é de que serão feitos novos
investimentos no Brasil na área ambiental,
principalmente em projetos ligados à
biodiversidade".
A presidente do IEF afirmou
que esses novos investimentos vão ser
negociados com o governo brasileiro. Sobre
o Rio de Janeiro, Yara Valverde disse que
a parceria poderá ser ampliada, aproveitando
a “grande sinergia” entre as três instâncias
de governo (federal, estadual e municipais).
O PPMA do Rio de Janeiro conta com recursos
do KfW equivalentes a R$ 30 milhões
até 2009.
Neste ano, o PPMA/RJ conta
com investimentos alemães de R$ 10
milhões, com contrapartida em valor
superior do estado devido à entrada
de recursos extras no orçamento, disse
Valverde. A elevação de propostas
de proteção da Mata Atlântica
no âmbito do projeto para as estratégias
de conservação justificaria
o aumento de recursos pleiteado, explicou
a presidente do IEF.
+ Mais
Implantação
de área de proteção do
Guandu pode ter recursos de banco alemão
23 de Julho de 2007 - Alana
Gandra - Repórter da Agência
Brasil - Brasília - A disposição
do banco de desenvolvimento alemão
Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW)
de ampliar os recursos repassados ao Brasil
para proteção ambiental abre
a possibilidade de implementação
de projetos que são considerados estratégicos
no estado.
Um dos destaques seria a
implantação da Área de
Proteção Ambiental do Guandu
e nas regiões dos rios Piabanha, Estrela
e Macaé, criada pelo governo fluminense.
A informação
foi dada à Agência Brasil pela
presidente do Instituto Estadual de Florestas
(IEF) do Rio de Janeiro, Yara Valverde. Ela
acaba de voltar da Europa, onde manteve contato
com dirigentes de órgãos governamentais
e entidades não-governamentais da Alemanha
e da Itália.
“É uma posição
estratégica não só para
o abastecimento de água para a população,
mas também pela questão da biodiversidade
da Mata Atlântica em si, porque ela
fica justamente no ponto de conexão
de dois fragmentos importantes da floresta,
que são a Serra do Mar e a Serra da
Bocaina”. Este projeto ainda não está
incluído no PPMA/RJ
Segundo Yara Valverde, a
primeira fase de implantação
do projeto do Guandu está avaliada
em R$ 6 milhões, envolvendo a área
de proteção ambiental, sob a
forma de parque fluvial, com recuperação
de todas as margens dos rios, saneamento da
bacia e reflorestamento em mais de cinco municípios,
entre outras atividades.
As prefeituras já
firmaram acordo de cooperação
com o governo do estado. O projeto do Guandu
conta também com a parceria de outras
entidades, entre as quais a Universidade Federal
Rural do Rio de Janeiro, a Petrobrás,
o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
Recursos Naturais Renováveis(Ibama).
Yara Valverde admitiu que
o trabalho do comitê intermunicipal
realizado na Alemanha para recuperação
da bacia hidrográfica do rio Emscher,
com 865 quilômetros quadrados e 85 quilômetros
de extensão, poderá vir a ser
adotada como modelo para a Área de
Proteção Ambiental do Guandu.
O comitê reuniu 12 cidades alemãs,
além de confederações
e associações comerciais e associações
de moradores.
“O modelo do rio Emscher
é exatamente o que a gente quer implantar
aqui no Rio de Janeiro. Ele envolve a recuperação
e uma gestão integrada da bacia, tanto
na parte da política de conservação
da biodiversidade, como na conservação
dos recursos hídricos. É uma
política integradora”, salientou. O
projeto foi considerado o melhor da Alemanha
em termos ambientais nos últimos anos.
Do mesmo modo, a presidente
do IEF quer aproveitar a ampla experiência
italiana na gestão de parques para
a implantação do Parque Ambiental
da Ilha Grande.
“A área foi duplicada
no primeiro mês do governo Sérgio
Cabral Filho e apresenta alto potencial para
turismo e atividades de lazer e pode ser um
fator de desenvolvimento para toda aquela
região”.
Yara Valverde lembrou que
os italianos têm larga experiência
em parques, tendo sido pioneiros na criação
da entidade de Guardas-Parques na Europa.