Panorama
 
 
 

MONITORAMENTO FOTOGRÁFICO FLAGRA CACHORRO-VINAGRE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2007

(26/07/2007) Câmeras fotográficas espalhadas pela fazenda Nhumirim, da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, flagraram esta semana quatro cachorros-vinagre na propriedade, que fica no Pantanal da Nhecolândia. O animal não era visto há 22 anos no local, segundo o pesquisador Guilherme Mourão.

O flagrante aconteceu no primeiro dia de monitoramento com câmeras fotográficas. Doze equipamentos foram espalhados em pontos estratégicos da fazenda. Eles têm um sistema que adapta a câmera digital para fotografar automaticamente.

“O aparelho tem um disparador com detector de movimento e, juntamente com a câmera, fica protegido dentro de uma caixa fechada. Normalmente os pesquisadores armam as câmeras em trilhas no interior das matas. Se um animal passar em frente, ela fotografa e registra a data e hora”, explicou o pesquisador da Embrapa Pantanal. Algumas vezes os pesquisadores colocam iscas perto das câmeras para atrair animais.

Guilherme Mourão disse que o cachorro-vinagre (Speothos venaticus) é o único canídeo neotropical que faz matilhas e seus hábitos e ecologia são ainda pouco conhecidos. Sabe-se que este animal, que tem médio porte, dificilmente é capturado em armadilhas. Em seus estudos, pesquisadores da Embrapa Pantanal já conseguiram capturar cachorros-do-mato, jaguatiricas, mão-peladas e quatis, mas nunca um cachorro-vinagre. O animal está na lista brasileira de animais ameaçados de extinção.

O monitoramento com câmeras é feito dentro do projeto de tese de doutorado de Rita Bianchi, aluna de Guilherme no Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).
Ana Maio

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Dia de Campo na TV mostra controle biológico em florestas de eucalipto

(25/07/2007) O Dia de Campo na TV desta semana aborda o Controle biológico da praga psilídeo-de-concha em florestas de eucalipto. O psilídeo-de-concha é uma nova praga que tem atacado florestas de eucalipto em municípios do Brasil. Detectado em 2003, o inseto, também conhecido como “piolho-do-eucalipto”, tem rápida capacidade de dispersão no ecossistema florestal e provoca significativas perdas econômicas.

Para combater a praga, pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente e Embrapa Florestas (Colombo - PR) participam do “Projeto Cooperativo de Controle Biológico do Psilídeo-de-concha em Florestas de Eucalipto”, em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), Campus de Botucatu, SP; com o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), de Piracicaba, SP; e empresas do ramo florestal no país. Os resultados dessa pesquisa serão mostrados no Dia de Campo na TV.

As espécies de eucalipto mais atacadas são as utilizadas na produção de lenha, carvão vegetal e de celulose, explica o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente Luiz Alexandre Nogueira de Sá, também coordenador das pesquisas na Unidade. Hoje a área plantada com eucalipto no Brasil está próxima de 3 milhões de hectares. Em 2003, o Brasil exportou US$ 2,8 bilhões em papel e celulose.

De acordo com Nogueira de Sá, o controle biológico da praga é um método natural que reduz de 30% a 80% o nível de incidência do inseto nas florestas, e se dá por meio de uma vespa, a Psyllaephagus bliteus. “O controle químico com inseticidas é um método caro, de alto impacto ambiental e tem efeito temporário”. Além disso, a aplicação de inseticidas sistêmicos pode custar entre R$ 40 e R$ 150 por hectare de floresta e exige no mínimo três aplicações por ano”, enfatiza o pesquisador.

Problemas relacionados à resistência de determinados insetos a vários princípios ativos dos produtos químicos, a sua ineficiência, o surgimento de pragas secundárias e também o largo espectro de ação destes agrotóxicos contribuem decisivamente para agravar o desequilíbrio ecológico em diversos ecossistemas, além de elevar os custos de produção.

Por se tratar de uma praga exótica ao país, atacando uma espécie vegetal também exótica, o eucalipto, a melhor opção foi a importação de um inimigo natural específico, oriundo da região de origem da praga, pelo Laboratório de Quarentena “Costa Lima”, da Embrapa Meio Ambiente. A estratégia é denominada controle biológico clássico. Assim, foi feita a importação deste parasitóide exótico, introduzido anteriormente e já estabelecido com sucesso em três regiões mexicanas distintas: Guadalajara, Águas Calientes e Moreia.

O programa vai ao ar nesta sexta-feira, 27 de julho, das 9h às 10h (horário de Brasília) pelo Canal Rural (NET/SKY) e parabólica, com reapresentação domingo, dia 29, às 8h, pelo Canal NBR/TV Nacional. A produção deste Dia de Campo na TV é da Embrapa Informação Tecnológica (Brasília – DF) em parceria com a Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna - SP), unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O Dia de Campo na TV é interativo. As dúvidas do público sobre a tecnologia apresentada são esclarecidas, ao vivo, por especialistas, a partir de perguntas recebidas durante o programa, pelo telefone 0800 648 1140 (ligação gratuita de telefone fixo), pelo fax (61) 3273-8949, ou ainda pelo endereço eletrônico diacampo@sct.embrapa.br.

Como sintonizar o programa: Antena parabólica doméstica (Banda L, Freqüência 1220 Mhz); Recepção multiaberta (Banda C, Transponder 6A2, Polarização Horizontal, Freqüência 3930 Mhz). Pelo Canal Rural – NET, SKY e parabólica (Transponder 12A2, Polarização Horizontal, Freqüência 4171 Mhz).

Para aqueles que não puderem assistir ao programa, a Embrapa Informação Tecnológica disponibiliza cópias em DVD ou VHS que podem ser adquiridas pelos telefones: (61) 3340-9999 / 3448-4236, ou pela Livraria Virtual – www.sct.embrapa.br/liv/
Embrapa Meio Ambiente
Jornalista: Cristina Tordin

 
 

Fonte: Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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