Manejo Florestal - 01/08/2007
- O projeto Modelo de Integração
dos Produtores de Madeira do Estado do Amazonas
(Mipmea) realizou nesta terça-feira
(31), o 2º Workshop de Apresentação
de Resultados Finais, em Jutaí, a 1000
km de Manaus. O projeto é executado
pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
com recursos da Financiadora de Estudos e
Projetos (Finep/MCT).
As atividades do Mipmea,
realizado em parceria com a Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária (Embrapa),
o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(Inpa/MCT) e a Associação dos
Produtores Rurais de Jutaí (Asproju),
foram executadas de fevereiro de 2005 a abril
deste ano, em comunidades de populações
tradicionais que habitam a Reserva Extrativista
do Rio Jutaí.
Seu objetivo é promover
a qualificação e a capacitação
dos pequenos produtores em manejo florestal
comunitário e na produção
madeireira na região da Reserva do
Rio Jutaí. Tal atividade possibilitará
o uso criterioso dos recursos florestais,
levando em consideração a manutenção
e a sustentabilidade da floresta.
Entre os resultados divulgados
no evento, estão os dados do inventário
florestal realizado numa área de 21
hectares, correspondendo a 25 campos de futebol.
O levantamento objetiva conhecer as espécies
de madeira com maior potencial econômico
na região.
Os primeiros resultados
apontaram para uma espécie rica: o
anoirá. Essa madeira tem alto poder
econômico e nas comunidades da reserva
é transformada em artefatos, como canoas,
cabos de instrumentos agrícolas, além
de ser a mais empregada na construção
de casas.
Seguindo com a proposta
de promover a qualificação em
manejo florestal e gestão da indústria
madeireira, o Mipmea também realizou
oficinas e mini-cursos para os pequenos produtores
da Resex do rio Jutaí. Entre elas estão
as oficinas de manejo e inventário
florestal, identificação botânica,
associativismo e cooperativismo. Ao todo,
participaram das oficinas 280 comunitários
de 23 comunidades.
Ao final do processo, o
Mipmea espera que as 23 comunidades atendidas
estejam fortalecidas e integradas para transformar
esse recurso madeireiro em alternativa econômica
rentável, levando benefícios
sociais e econômicos para a população
local, sem deixar de lado a sustentabilidade
da floresta.
(As informações são da
Assessoria do Mipmea)
Assessoria de Comunicação do
INPA