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ICMS ECOLÓGICO GARANTIU MAIS DE R$ 375 MILHÕES EM QUATRO ANOS

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Agosto de 2007

Nos últimos quatro anos, a Lei do ICMS Ecológico garantiu o repasse de mais de R$ 375 milhões a 133 municípios paranaenses que possuem mananciais de abastecimento ou unidades de conservação em seu território. Desde que foi criada de forma pioneira no Paraná - em 1991, durante gestão do governador Roberto Requião - a legislação que prevê o repasse de 5% do total arrecadado com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Paraná à conservação ambiental já assegurou o repasse de quase R$ 80 bilhões a estes localidades.

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, destacou que, somente em 2006, 82 municípios com unidades de conservação (como parques, estações ecológicas e RPPNs – Reservas Particulares do Patrimônio Natural) receberam, juntos, mais de R$ 50 milhões. “Conservar o meio ambiente no Paraná, além de ser uma obrigação da lei, é mais uma forma de arrecadar recursos para que o município possa manter a sua qualidade ambiental”, afirmou Rasca.

Desde que passou a ser cumprida a Lei do ICMS Ecológico possibilitou a ampliação em 160% do numero de hectares referentes a novas áreas protegidas no Estado. Além disso, outros dez estados brasileiros implantaram a Lei com base na legislação paranaense..

Unidades de Conservação – O município de São Jorge do Patrocínio, Noroeste paranaense, foi o que recebeu o maior valor – R$ 2,7 milhões – por abrigar uma Unidade de Conservação. Aproximadamente, 55% do território municipal, com 410 quilômetros quadrados é formado por Áreas de Preservação Permanente (APP), incluindo o Parque Nacional de Ilha Grande e APA municipal.

“Estes recursos são fundamentais para a nossa arrecadação, mas o que importa realmente é a manutenção da biodiversidade local. Sem o Parque, esta área já teria sido transformada em represa para construção de novas usinas hidrelétricas”, declarou o prefeito de São Jorge do Patrocínio, Cláudio Palozi. Segundo ele, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) fiscaliza onde o município está investindo os recursos repassados.

“Temos cumprido todas as determinações da Lei para termos o direito de continuar recebendo a mesma quantia. Além disso, estamos assumindo novos compromissos como, por exemplo, a inclusão de uma equipe técnica preparada para fazer a educação ambiental – já exigida na Lei, entre outras ações”, demonstrou o prefeito.

Outro município que recebe recursos significativos no ano passado foi Guaraqueçaba, no Litoral do Estado – quase R$ 2,5 milhões. Em seu território estão o Parque Nacional do Superagui, APA e Estação Ecológica de Guaraqueçaba e RPPNs.

Mananciais - Outros R$ 50 milhões foram repassados a 51 municípios que possuem mananciais de abastecimento. Com estas características, Piraquara (na Região Metropolitana de Curitiba- RMC) foi a localidade que mais recebeu recursos – R$ 8,5 milhões.

Além do manancial de abastecimento que ocupa quase 96% do seu território e atende a região Leste de Curitiba e RMC, o município ainda conta com duas unidades de conservação: Área de Especial Interesse Turístico (AEIT) do Marumbi e Floresta Estadual Metropolitana. “Estas duas áreas representam outros 4% do município. Ou seja, Piraquara tem 100% de seu território em áreas protegidas ambientalmente e, devido às restrições de uso destas áreas, este recurso é tão importante ”, comentou Rasca.

O município de Campo Magro, também na Região Metropolitana de Curitiba, também recebe valores representativos. Em 2006, foram repassados R$ 3,5 milhões pelo manancial em seu território que colabora com o abastecimento da região Oeste da capital do Estado.

O IAP é a autarquia da Secretaria do Meio Ambiente responsável pelo repasse de recursos aos municípios que se enquadram nesta categoria.

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Conselho Estadual do Meio Ambiente institui novas câmaras temáticas

01/08/2007 - Em reunião presidida pelo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, nesta segunda-feira (30), em Curitiba, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (CEMA) instituiu novas Câmaras Temáticas para discutir os biomas da floresta com araucária e campos naturais, além de outra que irá abordar a resolução 50/05 - que dispõe sobre armazenamento, tratamento e/ou disposição final de resíduos radioativos ou explosivos provenientes de outros estados e países.

Na câmara que irá abordar os biomas, a coordenação ficou a cargo da Organização Não-Governamental (ONG) Liga Ambiental. Os demais integrantes são Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Secretaria da Agricultura e Abastecimento, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep) e Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

“Com a criação desta câmara temática reafirmamos o compromisso do governo do Estado na conservação destes biomas e reforçamos a transparência no estabelecimento das políticas para preservação dos remanescentes”, comentou Rasca.

A câmara que irá discutir os resíduos radioativos ou explosivos será composta pelo IAP, Secretaria da Agricultura, Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte (Apromac), FIEP e pelo representante da Associação dos Municípios do Paraná (AMPR), o secretário municipal de Meio Ambiente de Pérola, José Antônio Duarte. A coordenação deste grupo ficou sob a responsabilidade da Apromac.

Reformulação - Também foram reformuladas as composições de outras Câmaras Temáticas – que irão abordar a inclusão de ONGs no Cadastro Estadual de Entidades Não-Governamentais (CEENG) e questões relacionadas à formulação da políticas públicas para Educação Ambiental de forma integrada com a política nacional e Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CINEA).

A primeira câmara foi renomeada como Comissão Especial – pois dela participarão apenas ONGs e uma câmara temática composta apenas por um setor não é prevista no atual regimento interno.

As organizações que irão compor a comissão são: Liga Ambiental, Centro de Estudos, Defesa e Educação Ambiental (Cedea), SOS Bicho, Instituto de Ecoturismo do Paraná, Instituto de Fomento Ambiental e Social e Instituto Guardiões da Natureza, Organização de Proteção e Conservação Ambiental Caramuru e Apromac.

A câmara que irá discutir educação ambiental será coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Também participam deste grupo as secretarias da Educação (SEED) e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Cedea e a Faculdades Espírita, representando a sociedade civil.
Regimento interno – Ainda ficou marcada reunião extraordinária do Conselho – na última semana de agosto – para discutir a reestruturação da composição do CEMA e de seu regimento interno. Esta será a primeira revisão do documento desde 2001. Segundo o secretário, já é uma decisão de governo ampliar a participação da sociedade civil.

“Essa já era uma preocupação desde quando eu assumi a Secretaria e, por conseqüência, o Conselho. Já temos discussões acumuladas e agora iremos tratar os temas consensuais. O que não for consenso, será discutido em plenária”, concluiu Rasca.

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Prevenção com saúde é tema de palestras para servidores do Meio Ambiente

02/08/2007 - Servidores que atuam na área ambiental do Estado participam nesta semana de um ciclo de palestras - com convidados como o conceituado cardiologista paranaense Mario Maranhão - durante a 1a Semana da Saúde, que acontece entre os dias 03 e 06 de agosto na sede do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), em Curitiba.

Promovida pela Associação dos Servidores do Sistema Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Assema), o evento tem como objetivo levar informações sobre cuidados com a saúde, prevenção e qualidade de vida aos funcionários que atuam na Secretaria do Meio Ambiente e suas autarquias Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa) e Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG).

Durante a abertura do evento, nesta quarta-feira (03), o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, destacou os benefícios de atividades que promovam a melhoria na qualidade de vida. “As entidades não existem por si só, são formadas por pessoas. Portanto, as condições de vida e de trabalho dos funcionários estão diretamente relacionadas ao desempenho das instituições”, comentou. “Com iniciativas como esta, todos sairão ganhando: os funcionários, o IAP e a sociedade”, acrescentou.

A diretora-presidente da Associação, Ângela Panizzi, disse que os trabalhos relacionados à saúde do servidor começaram há mais de dois anos, quando teve início um levantamento das principais queixas apresentadas pelos funcionários. “Percebemos que a maioria dos problemas poderia ser evitada, mas que muitas vezes faltavam informações para identificar sintomas ou adotar hábitos mais saudáveis”, explicou.

“Com base neste diagnóstico, desenvolvemos um ciclo de palestras que mostra alternativas preventivas e tem como objetivo melhorar a qualidade de vida do servidor do sistema SEMA”, completou. Segundo ela, o trabalho também será realizado em outras regiões do Estado onde a Associação possui mais de 800 associados.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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