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PLATAFORMAS DE PETRÓLEO PODERÃO DESCARTAR MAIS ÓLEO NO MAR

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2007

Paloma Santos - Da Agência Brasil - Brasília - As plataformas de petróleo espalhadas por toda costa marítima brasileira estarão autorizadas a despejar, agora, mais agentes poluentes no oceano. Decisão do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) que flexibiliza as regras de descarte de óleo e graxa no mar, deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.

A última reunião do conselho, dia 4 de julho, definiu que a Petrobrás terá permissão para lançar até 29 miligramas (mg) de óleos por litro de água no mar. Antes, a regra era de 20 miligramas por litro.

Representante das entidades da sociedade civil no conselho, Rodrigo Augustinho conta que, em plataformas mais antigas, havia dificuldades para cumprir as regras de descarte quando a quantidade de água era superada. "A situação era preocupante, pois a Petrobrás descumpria a norma há muitos anos", diz ele.

Augustinho explica que, de tudo que é bombeado no fundo do mar pelas plataformas, 90% são água e os 10% restantes, petróleo. A água que volta ao mar possui certa quantidade de óleos e graxas.

Também foi criada uma cláusula que proíbe o descarte de águas com óleos em raio inferior a 10 quilômetros de Unidades de Conservação e a 5 quilômetros de áreas ecologicamente sensíveis.

O analista ambiental Carlos Magno Abreu, da Coordenação Geral de Petróleo e Gás do Ibama, relata que, em países mais desenvolvidos, a taxa de descarte é ainda maior. Contudo, futuramente, novas técnicas deverão reduzir os impactos ambientais. "Embora o valor em outros países seja maior, a tendência global é que as empresas poluam menos", afirma Abreu.

O gerente de Relações Institucionais da Segurança do Meio Ambiente e Saúde da Petrobrás, Flávio Torres, garante que o óleo é despejado vagarosamente, e em baixas dosagens, o que não prejudica o meio ambiente. "A 500 metros da plataforma, não há mais nenhum sinal desse petróleo", afirma Torres.

Outra decisão importante tomada na reunião do Conama é que o órgão ambiental competente poderá autorizar o descarte de água produzida acima das condições e padrões estabelecidos no documento, mas só em contingências operacionais, temporárias, mediante aprovação de programa e cronograma elaborado pelo empreendedor, para solução da questão.

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Brasil sedia debate sobre certificação de pesca e defende normas acessíveis

Marcos Agostinho - Da Agência Brasil - Brasília - Especialistas de vários países estão em Fortaleza para discutir e planejar orientações para a certificação em aqüicultura. Até sexta-feira, eles vão sugerir medidas técnicas para a certificação. As propostas serão encaminhadas para a assembléia da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, sigla em inglês), onde podem ser homologadas e transformadas em normais internacionais.

O selo de certificação funcionaria como garantia do produto desde a produção até o beneficiamento e comercialização do produtos. Entre as exigências dos consumidores internacionais estão a qualidade do pescado, o processo de produção ambientalmente sustentável e socialmente justo.

O ministro da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, reconhece a importância de práticas produtivas responsáveis, mas argumenta que o certificado não pode ser mais um empecilho à comercialização do produto brasileiro no exterior.

“Isso exige que os países desenvolvidos dêem as condições necessárias para que os países em desenvolvimento certifiquem seus produtos. As organizações internacionais devem dar apoio técnico, financeiro ao pequenos produtores para que possamos certificar nossos produtos e não sejamos penalizados por isso.”

Gregolin destaca a criação de políticas de crédito, assistência técnica, o controle de resíduos no pescado como medidas de inclusão do pequenos pescadores nesse processo. No entanto, o ministro afirma que haverá a necessidade de medidas mais radicais para uma plena inclusão desses pequenos produtores no mercado internacional.

“É de suma importância o fato de sediarmos esse encontro em Fortaleza e nossa participação com técnicos dos mais diversos órgãos brasileiros, produtores, várias organizações, para que possamos expressar aquilo que a gente pensa, aquilo que a gente a quer e quais as regras que consideramos razoáveis, ou seja, nós temos a possibilidade de interferir nesse processo.”

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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