Panorama
 
 
 

A CONFERÊNCIA DE CLIMA DE BUSH: FACHADA PARA FUGIR DO CORTE DE EMISSÕES

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Agosto de 2007

06 de Agosto de 2007 - Para combater o aquecimento global, devem ser estabelecidas metas claras de corte de emissões de CO2 - Internacional — Encontro é uma tentativa de arruinar as negociações sobre mudanças climáticas da ONU em dezembro na Indonésia

O presidente norte-americano, George W. Bush, convidou representantes da União Européia, da Comissão Européia e de mais 15 países, inclusive o Brasil, para uma Cúpula de Mudanças Climáticas, que deverá acontecer nos dias 27 e 28 de setembro.

“Bush dá mais um passo irresponsável e nega sua parcela de contribuição com o aquecimento global, em mais uma tentativa de arruinar as negociações sobre mudanças climáticas das Nações Unidas em dezembro na Indonésia”, afirmou o coordenador sênior da campanha de clima do Greenpeace, Robin Oakley.

Para o Greenpeace, os outros países não podem deixar que Bush ignore a reunião da ONU em dezembro (COP 13), na qual devem ser estabelecidas metas claras de corte de emissões de CO2, às quais Bush se opõe fortemente. “Em seu encontro alternativo, Bush fala apenas em metas voluntárias, o que não é uma proposta séria, e ignora o único caminho para mantermos a elevação da temperatura abaixo dos 2°C”, conclui Oakley.

O Brasil deve liderar os países em desenvolvimento e fazer coro ao G8, reafirmando as Nações Unidas como o fórum apropriado de negociação para o combate às mudanças climáticas, no âmbito da Convenção do Clima e de seus mecanismos regulatórios, como o Protocolo de Kyoto. “O fato é que os demais países devem chegar a um acordo para o segundo período de Kyoto independentemente da resistência norte-americana, pois o tempo para agir está se esgotando”, afirmou Luis Piva, coordenador da campanha de clima do Greenpeace Brasil.

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Greenpeace apresenta Revolução Energética no 2º Fórum Social Nordestino

06 de Agosto de 2007 - Em Salvador, ativistas do Greenpeace participam da marcha do Fórum Social Nordestino protestando contra Angra 3
Salvador (BA), Brasil — Ativistas da organização também protestaram contra a construção de Angra 3 durante passeata

O Greenpeace participou do 2º Fórum Social Nordestino, que aconteceu 2 a 5 de agosto, na Universidade Federal da Bahia, em Salvador. A ONG levou ativistas para a passeata de abertura do evento e apresentou duas palestras sobre a questão energética e nuclear.

O fórum, que já está na segunda edição, representa um espaço democrático para a discussão e proposição de ações coletivas de organizações e movimentos da sociedade civil que se opõem a todas as formas de opressão. Os debates se concentraram em temas básicos como acesso universal à garantia de bens e serviços públicos, desenvolvimento sustentável, construção de estruturas políticas democráticas, direitos humanos e combate à violência e à discriminação.

A marcha de abertura contou com a participação de mais de mil pessoas, entre representantes de movimentos sociais, ONGs ambientalistas e estudantes. A passeata, que seguiu da av. Sete de Setembro até a praça Castro Alves, contou com diversas manifestações artísticas e protestos bem humorados. Ativistas do Greenpeace fantasiados de Lulinha nuclear e bombas atômicas atraíram a atenção da mídia local.

Na sexta-feira, o Greenpeace apresentou a palestra “Dez motivos para dizer não a Angra 3”, durante o Seminário “Central Nuclear no Nordeste Brasileiro: impactos socioambiental, de trabalho e de saúde na manipulação de produtos perigosos e nocivos”. No sábado pela manhã, ocorreu a oficina Revolução Energética, com a apresentação do cenário energético brasileiro desenvolvido pelo Greenpeace e pela USP.

“O Fórum Social Nordestino é uma importante tentativa, antes inédita, de articulação dos movimentos sociais no Nordeste, para dar mais força ao combate das situações de risco por que passa a sociedade civil em toda a região”, afirmou Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energia do Greenpeace Brasil.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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