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CONSELHO DEFINIRÁ AÇÕES PARA CONSERVAÇÃO DA SERRA DE SÃO JOSÉ

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Agosto de 2007

Com a posse do Conselho Consultivo das áreas protegidas da Serra de São José, na próxima terça-feira (14/08), o patrimônio natural da região do Campo das Vertentes ganhará uma participação efetiva da comunidade local na definição das ações para sua conservação.

A região abriga três unidades de conservação administradas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF): a Área de Proteção Ambiental (APA) Serra de São José, o Refúgio Estadual de Vida Silvestre Libélulas da Serra de São José e a Área de Proteção Especial Serra São José. Juntas somam 4.758 hectares de áreas protegidas.

Os 41 conselheiros terão a missão de discutir os problemas e demandas socioambientais da área de preservação e do seu entorno buscando promover o desenvolvimento sustentável da comunidade local.

A solenidade acontecerá às 19 horas no auditório da sede da APA São José e do Refúgio Estadual da Vida Silvestre Libélulas da Serra de São José, na rua Antônio Cândido da Silva, s/nº, bairro Pinheiro Chagas, no município de Prados.

Conselho

A criação do Conselho Consultivo é estabelecida pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) para a implantação de uma gestão integrada e compartilhada entre os órgãos ambientais das esferas federal, estadual e municipal responsáveis pela gestão das unidades de conservação visando contribuir para o planejamento de ações, manutenção e gerenciamento da unidade.

Também fazem parte do Conselho, representantes das prefeituras dos municípios onde estão inseridas as unidades de conservação (Tiradentes, Santa Cruz de Minas, São João Del Rei, Coronel Xavier Chaves e Prados), representantes do setor produtivo, associações comunitárias, órgãos do Governo Estadual e Federal, organizações não governamentais e comunidade científica e acadêmica. A presidência é exercida pelo IEF, responsável pela administração da unidade.

Os esforços pela preservação da Serra de São José começaram em 1981 quando a área foi decretada como uma Área de Proteção Especial (APE), fundamentada especialmente na proteção dos mananciais e do patrimônio histórico e paisagístico. Em 11000, foi criada a Área de Proteção Ambiental (APA) São José e, em 2004, o Refúgio Estadual de Vida Silvestre Libélulas da Serra de São José.

Em maio de 2007, o Decreto Estadual nº 44.518 reconheceu o mosaico de unidades de conservação da Serra, reunindo as diferentes categorias de áreas protegidas existentes na região. O mosaico da Serra de São José é o primeiro do gênero em Minas Gerais e possibilita uma visão global das áreas permitindo uma conservação mais eficaz. A APA está inserida na Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, reconhecida pelo Programa Homem e Biosfera (MAB) da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

A preservação da Serra de São José é vital para o abastecimento de água da região. A Serra foi muito explorada e castigada nos séculos 18 e 19, no início da ocupação de Tiradentes (então Arraial de Santo Antônio do Rio das Mortes) e da extração do ouro na região. Quando o mineral se esgotou e a exploração da Serra diminuiu e a vegetação conseguiu regenerar-se parcialmente. Hoje, no entanto, ainda sofre com as queimadas, os desmatamentos para ampliação de pastagem e a expansão urbana.

Biodiversidade

A serra de São José está situada na microrregião dos Campos das Vertentes do Estado de Minas Gerais. Em toda sua face sul, ao longo dos contrafortes da serra de São José, estende-se um dos maiores fragmentos remanescentes da mata atlântica em toda a região. Na face norte, descendo das áreas de maior altitude, têm-se as matas de galeria que chegam até o cerrado Entre os biomas, na porção de maior altitude, está o campo rupestre.

A grande variedade de ambientes num espaço tão pequeno torna essa região um local muito especial no que tange aos aspectos biológicos. Estima-se que a região abriga cerca de 120 espécies de libélulas o que representa quase 50% de todas as espécies conhecidas em Minas Gerais e cerca de 18% das espécies encontradas no Brasil. Também podem ser encontradas na serra cerca de 240 espécies de aves, 80 de orquídeas e, pelo menos, nove espécies de mamíferos ameaçados de extinção.
10/08/2007
Fonte: Ascom/Sisema

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Convênio para recuperar rio Doce beneficiará 3,1 milhões de pessoas

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Governo do Espírito Santo, assinaram, nessa quarta-feira (08), no Instituto Terra, em Aimorés, região Leste, convênio para elaboração do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Doce (PIRH Doce) e dos Planos de Ações de Recursos Hídricos (PARHs) de suas bacias afluentes.

O convênio prevê a elaboração dos planos diretores para utilização dos recursos hídricos da bacia, em Minas e no Espírito Santo. O Plano Integrado de Recursos Hídricos é um instrumento de gestão utilizado para fazer o diagnóstico e o plano de ações para a proteção, recuperação e preservação dos mananciais da bacia.

Segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimentos Sustentável de Minas, José Carlos Carvalho, a iniciativa dos dois estados é um passo fundamental para a recuperação ambiental da bacia do Doce, considerada uma das mais degradadas do Estado. "O exemplo de Minas e Espírito Santo na gestão integrada dos recursos ambientais se evidencia não só institucionalmente, mas através de ações concretas que têm como objeto a recuperação efetiva da bacia", declara.

A Semad irá investir no convênio R$ 1,8 milhão provenientes do Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais (Fhidro), mecanismo criado pelo Governo para financiar projetos de recuperação de bacias. A ANA investirá R$ 600 mil e o Governo do Espírito Santo R$ 300 mil. O período de elaboração dos planos será de agosto deste ano a junho de 2009.

Bacia Hidrográfica do Rio Doce

A Bacia Hidrográfica do Rio Doce apresenta uma significativa extensão territorial, cerca de 83.400 km², dos quais 86% pertencem a Minas Gerais e o restante ao Espírito Santo. A Bacia abrange áreas de 228 municípios, sendo 202 em Minas Gerais e 26 no Espírito Santo, e possui uma população total da ordem de 3,1 milhões de habitantes. Um terço dessa população mora na zona rural e cerca de 90% dos municípios possuem menos de 20 mil habitantes.

Considerada a mais degradada de Minas, a bacia do rio Doce abriga o maior complexo siderúrgico da América Latina, além de ser grande produtora de minério de ferro. Esses empreendimentos desempenham papel significativo nas exportações brasileiras de minério de ferro, aços e celulose. Além deles, a bacia contribui para a geração de divisas com a exportação de café (MG e ES) e polpa de frutas (ES). No Estado de Espírito Santo, o rio Doce representa o maior manancial de água doce.

Na zona rural encontram-se vastas áreas em estado avançado de desertificação, lagoas eurofizadas, nascentes desprotegidas e processos erosivos. Da cobertura vegetal original, mais de 90% foi extinta. No Estado de Espírito Santo, o rio Doce representa o maior manancial de água doce.
09/08/2007
Fonte: Ascom/Sisema

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (www.semad.mg.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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