Meio Ambiente - 10/08/2007
- O anúncio foi feito hoje (10) pelo
governo federal, com a participação
do secretário executivo do MCT, Luiz
Antonio Elias, representando a Pasta
Pela segunda vez consecutiva a taxa de desmatamento
da Amazônia Legal teve queda, desde
1988, quando o Instituto de Pesquisas Espaciais
(Inpe), órgão vinculado ao Ministério
da Ciência e Tecnologia (MCT), iniciou
o monitoramento.
A redução
foi de 25% em relação ao mesmo
período do ano passado – de agosto
a julho de cada ano. Isto representa que área
total desmatada baixou de 18.793 Km2 para
14.039 Km2.
A estimativa para o próximo
período, que vai de 1º agosto
de 2007 a 31 de julho de 2008, é de
que a redução poderá
ser de 30% em relação a 2006.
Uma área de cerca de 9.600 Km2, com
10% de margem de erro para mais ou para menos.
A redução
foi baseada em 211 imagens Landsat, 78 imagens
CBERS e 23 DMC. A identificação
foi feita pelo Projeto de Monitoramento do
Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes),
que é parte integrante do Plano de
Prevenção e Controle do Desmatamento
da Amazônia do governo federal.
Segundo a ministra do Meio
Ambiente, Marina Silva, isso é fruto
de um esforço concentrado, que envolve
uma política de governo, assumida pelo
presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
que ousou fazer um plano envolvendo 13 ministérios
no Plano de Prevenção e Controle
do Desmatamento da Amazônia.
"Dividimos as responsabilidades
de cuidar da floresta amazônica e estamos
mostrando como resultado a governabilidade
ambiental", disse a ministra.
O anúncio foi feito
hoje (10) pelas ministras Dilma Roussef, da
Casa Civil, e Marina Silva, do Meio Ambiente,
pelos ministros Reinhold Stefhanes, da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, Guilherme
Cassel, do Desenvolvimento Agrário,
e pelos secretários executivos, Luiz
Antonio Elias, do MCT, e João Paulo
Capobianco, do MMA, além do diretor
do Inpe, Gilberto Câmara, entre outros
representantes do governo federal.
Aquecimento Global
A queda do dematamento nos últimos
dois anos representou cerca de 410 milhões
de toneladas de gases de efeito estufa a menos
jogados na atmosfera. Se a estimativa do Inpe
de redução de 30% para o próximo
ano for consolidada esse valor subirá
para 500 milhões de toneladas.
Esse valor é cerca
de 10% do compromisso assumido no primeiro
período do Protocolo de Quioto, que
previa a redução pelos países
ricos de 4,5 bilhões de toneladas de
redução desses gases para o
período 2008-2012.
Rachel Mortari - Assessoria de Imprensa do
MCT
+ Mais
Seminário debate
interação entre saúde
e floresta
Desenvolvimento Sustentável
- 10/08/2007 - Os produtos das florestas são
importantes fontes de nutrição,
medicina e bem-estar para centenas de milhões
de pessoas no mundo. Apesar das inúmeras
contribuições das florestas
para a saúde humana, a conexão
entre as duas áreas ainda é
incipiente.
Para discutir e ampliar
o entendimento sobre o papel das florestas
na saúde de populações
rurais e urbanas, o Museu Paraense Emílio
Goeldi (MPEG/MCT) e o Centro para Pesquisa
Florestal Internacional (Cifor) promovem nos
próximos dias 13 e 14, em Belém
(PA), o seminário "Saúde
e Floresta: desenvolvimento sustentável
com qualidade de vida".
Aberto ao público,
o evento vai reunir pesquisadores, especialistas,
representantes de setores governamentais ligados
às áreas de saúde e recursos
florestais, além de integrantes de
movimentos sociais e de organizações
não-governamentais, em torno de um
amplo debate que focará os seguintes
temas: saúde pública e meio
ambiente; nutrição e fitoterapia
popular; e políticas públicas,
saúde e florestas.
A meta é produzir,
ao final das discussões, um relatório
com recomendações de políticas
relacionadas ao tema.
O seminário "Saúde
e Floresta" é o primeiro evento
de uma série de quatro reuniões
que serão realizadas neste ano, pelo
Cifor, no Brasil, Indonésia, Zâmbia
e África do Sul.
O objetivo é conhecer
políticas e experiências referentes
às florestas de cada um destes países
para subsidiar os fóruns internacionais
que acontecerão, em 2008, na Itália,
Noruega e nos Estados Unidos.
Coordenado pelos pesquisadores
Samuel Almeida, do Museu Goeldi, e Patricia
Shaley, do Cifor, o evento será realizado
no Auditório Alexandre Rodrigues Ferreira,
localizado no do Parque Zoobotânico
do Museu Goeldi, na Avenida Magalhães
Barata, 376.
As inscrições
serão realizadas durante o evento,
que começa na segunda-feira (13), às
8h30. As vagas são limitadas.
Serviço de Comunicação
Social do Museu Goeldi