Panorama
 
 
 

AUMENTA NÚMERO DE MUNICÍPIOS QUE PODERÃO INTEGRAR ATERROS CONSORCIADOS

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Agosto de 2007

15/08/2007 - A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, por meio da Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), apresentou nesta segunda-feira (13) um novo estudo para a formação de consórcios de aterros sanitários no Paraná.

“Até então, estávamos trabalhando com a possibilidade de instalar 33 aterros consorciados no Estado. Neste novo estudo, são 58”, explicou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, acrescentando que estes 58 aterros irão atender 377 municípios - o equivalente a 97% da população do Estado.

Neste novo estudo foram incluídos municípios que antes não participavam da proposta consorciada devido ao número de habitantes. “Reavaliamos a proposta e integramos ao estudo agrupamentos de municípios com até 50 mil habitantes”, destacou Rasca. Segundo ele, há diversas formações de consórcio em avaliação. “Que podem contar com sete e até mesmo 40 municípios, dependendo da população destes locais”, completou.

O presidente da Suderhsa, Darcy Deitos, explicou que a formalização dos consórcios soluciona o problema dos resíduos sólidos urbanos de maneira racional. “Os aterros consorciados centralizam o recebimento dos resíduos, diminuindo o número de locais impactados pelo depósito de lixo, considerados passivos ambientais”, afirmou.

Além da redução das áreas impactadas, outra vantagem do aterro consorciado é a diminuição do custo operacional. “Quando o aterro é operado em consórcio, reduz-se o investimento para sua manutenção. Desta forma, sobra mais dinheiro em caixa para que o município possa investir em outras melhorias ambientais”, disse Deitos.

O diretor de Saneamento Ambiental da Suderhsa, Jorge Callado, explicou que os estudos realizados pela Suderhsa e IAP para a instalação dos consórcios observam o número de habitantes e a localização de cada cidade. “Para a formalização do consórcio o município não pode estar a mais de 50 quilômetros da sede do aterro, devido ao custo elevado para o transporte dos resíduos”, ressaltou Callado.

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Parque em Almirante Tamandaré deve ser inaugurado ainda este ano

15/08/2007 - O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, participou nesta terça-feira (14) de uma vistoria no Parque Ambiental Aníbal Khury, em Almirante Tamandaré (Região Metropolitana de Curitiba), para avaliar as obras de implantação do parque, que deverá ser inaugurado ainda este ano.

“As obras estão em franco andamento e, o que é mais importante, respeitando as normas ambientais”, garantiu o secretário. Conforme o projeto de implantação do parque, a maior parte (75%) da área de 220 hectares que compõem o parque será destinada à preservação de espécies nativas.

Segundo Rasca, um terço da área já é formada por vegetação original. Ele ainda acrescentou que todas as áreas degradadas dentro do perímetro do parque serão recuperadas para restabelecer o estágio de mata nativa. “Aumentamos, assim, a beleza cênica e o compromisso com o resgate do patrimônio ambiental”, disse.

Além da preservação ambiental, outro benefício da criação do parque é a promoção do lazer na região. “Futuramente, o parque será absorvido pela cidade que cresce a sua volta e os moradores da região terão mais uma opção de lazer”, comentou Rasca.

A estrutura do parque contará com ruas, um quilômetro de trilhas para caminhada e uma pista de 1,7 mil metros para cavalgada. Também estão previstos estacionamentos, guaritas, cercas, pórtico de entrada, churrasqueiras, mirante, pontilhão, deque, amarradouro, cascata, parquinho playground, lagos e passarelas sobre córregos. Um espaço que atualmente é utilizado pela Polícia Militar também será transformado em Centro Hípico, com baias para os cavalos e pistas para competições.

Projeto — O desenvolvimento do projeto de implantação do parque teve a participação de diversos órgãos do governo estadual, como o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Sanepar, Secretaria de Obras Públicas, Cohapar e DER – entidades e instituições que também integram o Grupo Gestor do parque.

Segundo a superintendente da EcoParaná, Michele Poitevin, a vistoria de hoje confirmou que as obras estão seguindo o cronograma previsto no projeto. “E, conforme solicitação do governador Roberto Requião, o parque deverá ser inaugurado ainda em 2007”, afirmou.

Michele destacou que os aspectos ambientais têm sido uma das maiores preocupações da equipe envolvida no projeto. “Como a maior parte do parque estará localizada na região do Aqüífero Karst, foi realizado estudo, com auxílio da Mineropar, para verificar as áreas em que o solo é mais resistente, onde serão feitas as construções”, disse a coordenadora. “Também respeitaremos áreas de preservação permanente, como matas ciliares e várzeas”, acrescentou.

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Paraná entrega ao Governo Federal cadastro de 478 posses de terra em Pinhão

13/08/2007 - O presidente do Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG), José Antônio Peres Gediel, entregou ao superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Paraná, Reni Denardi, e ao representante da Secretaria de Reordenamento Agrário (vinculada ao MDA), Dino de Castilhos, o levantamento cadastral e medição georreferenciada de 478 posses de terra no município de Pinhão.

O trabalho, feito em parceria com o Ministério, foi solicitado pelo Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (Incra) e faz parte da primeira etapa para regularização das terras em Pinhão - anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando esteve reunido com posseiros do município em 2003.

Entre os aspectos abordados no trabalho estão o detalhamento da ocupação das áreas em um mapa cadastral georreferenciado. “Agora, a responsabilidade de regularizar as propriedades cabe ao Incra. Com a regularização destas posses, serão finalizados conflitos pela posse da terra, que existem no município há décadas”, disse o presidente do ITCG. Segundo ele, além da questão que envolve a posse da terra, a região de Pinhão possui faxinais e importantes remanescentes de araucária e outras espécies nativas, cuja preservação depende também da regularização fundiária.

ITAPERUÇU - Também foi entregue oficialmente na última semana o levantamento ocupacional de aproximadamente 1,4 mil lotes do município de Itaperuçu (região do Vale do Ribeira), que gerou um mapa georreferenciado de quase 75% do município.

O diretor de Terras do ITC, Albari Lejambre, explicou que o detalhamento da ocupação das áreas, com o cadastramento das famílias que ocupam estes imóveis, é o primeiro passo da regularização.

Atualmente o ITCG trabalha na distinção das áreas particulares das áreas públicas. “Serão realizadas duas audiências públicas em cada comunidade para confirmação de documentos, medições e outras informações cadastrais. A previsão é que todas as audiências sejam realizadas até o final deste ano”, concluiu Albari.

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Conselho de Proteção à Fauna se reúne para discutir espécies exóticas invasoras

13/08/2007 - O Conselho Estadual de Proteção à Fauna (Confauna), responsável por orientar as ações para a preservação da fauna paranaense, reuniu-se nesta semana para discutir o problema das espécies exóticas invasoras. O Conselho é vinculado à Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos por meio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

Segundo o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, os principais temas abordados na reunião foram formas de controle destas espécies. “Estamos trabalhando na identificação das áreas prioritárias para conservação da biodiversidade, onde deveremos evitar ou controlar a existência de espécies exóticas invasoras”, disse Burko. Segundo ele, será desenvolvida uma estratégia estadual para formulação de um diagnóstico geral, além da organização de protocolos específicos para cada espécie existente.

O diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do IAP, João Batista Campos, apontou alguns dos principais invasores da fauna paranaense. “Um dos nossos maiores problemas é a ocorrência de javalis no Parque Estadual de Vila Velha, pois os animais revolvem a terra com violência, destruindo a vegetação nativa”, disse o diretor.

“Outras espécies como o caramujo-africano e o mexilhão-dourado também trazem grande preocupação à fauna do Paraná, pois se multiplicaram rapidamente pelos rios do Estado, tornando difícil seu controle até mesmo nas Unidades de Conservação”, completou.

COMPOSIÇÃO - Além da Secretaria do Meio Ambiente e IAP, as secretarias da Saúde e da Agricultura e Abastecimento, o Batalhão da Polícia Florestal, Ibama, Universidade Federal do Paraná e diversas entidades privadas e organizações não-governamentais compõem o Confauna. O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a formar um conselho que integra poder público e sociedade civil para discutir questões relacionadas à fauna, em 2004.

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Zoneamento Ecológico-Econômico terá mapa de tradições de comunidades do PR

13/08/2007 - O Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG) – vinculado à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - reuniu em Curitiba, 50 representantes de comunidades Quilombolas, Movimento Sem Terra (MST), caiçaras, professores e sindicalistas para uma oficina sobre Cartografia Social. O encontro teve como objetivo estimular o uso da técnica, que registra em mapas as principais tradições das comunidades do Paraná. As informações reunidas pelo sistema irão incrementar o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE).

Segundo o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, a idéia é elaborar um ‘mapa das tradições paranaenses’ e, com estas informações, estabelecer políticas públicas específicas. “A cartografia social contribui para criar uma identidade com base no que é significativo às comunidades tradicionais. Através dos dados construídos pela iniciativa das populações, temos registros históricos, socioculturais, religiosos e antropológicos”, destacou Rasca.

Alfredo Wagner de Almeida, mestre em Antropologia Social e especialista em Cartografia Social, ministrou a oficina e afirmou que a oportunidade de incluí-la no Zoneamento Ecológico-Econômico representa a aproximação entre o Estado e as comunidades tradicionais. “O Paraná é formado por diferentes comunidades e o uso da cartografia social será muito útil”, comentou Alfredo. Segundo ele, esta forma de cartografia funciona como um ‘documento de identidade coletivo’ da comunidade.

Cartografia Social – Almeida ainda explicou que a técnica não é uma metodologia pronta. “O que se propõe é que a comunidade registre em um mapa pré-estabelecido o que é importante. Tais documentos podem ser utilizados inclusive em questões judiciais de ordem territorial”, observou.

O presidente do ITCG, José Antônio Peres Gediel, destacou que os participantes da oficina – que se baseou em experiências já realizadas, em sua maioria, na região da Floresta Amazônica - irão atuar como agentes multiplicadores junto às suas comunidades. Os agentes serão responsáveis por despertar na comunidade a necessidade de se construir um mapeamento, com características que vão desde nascentes de rios, locais sagrados até manifestações culturais.

“Através de um croqui, um mapa, membros da comunidade apontam os locais de importância e demarcam os pontos no mapa pré-estabelecido, que são registrados com equipamentos de localização por satélite, e monta-se um mosaico com informações dos moradores locais”, explicou Gediel. Esses mapas, posteriormente, são reeditados e impressos. “As edições impressas trazem consigo declarações que humanizam o documento. É a história oral de um povo que fica registrada nos documentos juntamente com os mapas”, concluiu o presidente do ITCG.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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