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MINISTRA DIZ QUE QUEDA NO DESMATAMENTO É RESULTADO DE POLÍTICA CORAJOSA E ESTRUTURANTE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2007

13 de Agosto de 2007 - Marcela Rebelo - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse hoje (13) que a redução de 25% na taxa de desmatamento na Amazônia é "fruto de uma política corajosa e estruturante" do governo federal, em parceria com os governos estaduais e a sociedade civil. A queda corresponde ao período de agosto de 2005 a julho de 2006.

"Todos os setores reconhecem que, de fato, nós estamos conseguindo um processo de governança ambiental", afirmou a ministra no programa semanal de rádio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Café com o Presidente.

Segundo Marina Silva, o presidente Lula coordenou um plano de prevenção e controle do desmatamento, que foi uma "verdadeira força-tarefa", envolvendo 13 ministérios.

"Tivemos cerca de 400 operações do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], 20 grandes operações integradas da Polícia Federal, juntamente com o Exército, a apreensão de cerca de 1 milhão de metros cúbicos de madeira. Tivemos também o desmantelamento de 1.500 empresas criminosas que atuavam na Amazônia", ressaltou a ministra.

De acordo com ela, a segunda fase do plano refere-se às políticas estruturantes na Amazônia. "O Ministério da Agricultura está trabalhando o Programa de Desenvolvimento Sustentável da Agricultura para Amazônia, o MDA [Ministério do Desenvolvimento Agrário] está trabalhando uma nova lógica para os projetos de assentamento. E o Ministério do Meio Ambiente, juntamente com a Casa Civil, está agora fazendo a revisão do plano, para que possamos atacar os problemas que vão surgindo", disse.

Ela destacou que a previsão é de que, em 2007, a taxa de redução seja de 30%, correspondendo a uma área desmatada de 9.600 quilômetros quadrados. Segundo a ministra, será a menor taxa desde 1988, quando foi criado o sistema de monitoramento do desmatamento da Amazônia por satélite.

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Redução do desmatamento na Amazônia evitou emissão de 410 milhões de toneladas de gás carbônico, diz Lula

13 de Agosto de 2007 - Marcela Rebelo - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A redução de 25% na taxa de desmatamento na Amazônia, entre agosto de 2005 e julho de 2006, evitou a emissão de 410 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) e a destruição de 600 milhões de árvores. A informação foi dada hoje (13) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu programa Café com o Presidente.

"Estou convencido de que é plenamente possível crescer preservando a natureza. O desafio que está colocado para nós é como utilizar a floresta e a preservação ambiental como forma de fazer com que a vida das pessoas seja melhorada", ressaltou Lula.

Para o presidente, a preservação do meio ambiente é "condição básica" para que o Brasil conquiste mais credibilidade no exterior. Lula disse ainda que é possível desenvolver a agricultura brasileira sem invadir a Amazônia. "Temos áreas enormes já degradadas que podem ser utilizadas para o plantio, sem precisar adentrar em áreas que nós precisamos preservar", afirmou.

O presidente destacou a redução anual na taxa de desmatamento. "A área desmatada, em 2004, foi de 27 mil quilômetros quadrados. Em 2005, foi de 18 mil quilômetros quadrados. E, em 2006, caiu para 14 mil quilômetros quadrados", ressaltou.

De acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Brasil libera na atmosfera cerca de 1 bilhão de toneladas por ano de gás carbônico – um dos principais gases que agravam o aquecimento global. Segundo o ministério, 75% desse total se devem à derrubada de árvores.

Os dados sobre a redução de 25% na taxa de desmatamento na Amazônia foram divulgados por um grupo interministerial na última sexta-feira (10).

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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