Panorama
 
 
 

PESCADORES DO AMAZONAS E PARÁ REIVINDICAM MUDANÇAS NA SECRETARIA DE PESCA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2007

22 de Agosto de 2007 - Amanda Mota - Repórter da Agência Brasil - Manaus - Cerca de 40 mil pescadores do Amazonas e do Pará reivindicam à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) ações urgentes e estratégicas para garantir a resolução de 13 questões relacionadas à atividade pesqueira na região.

Entre as solicitações, organizadas em um documento elaborado pela categoria, está o fortalecimento da estrutura da secretaria, a descentralização, a distribuição e qualificação dos membros da Seap que atuam na região amazônica.

Eles também pedem mais agilidade nos processos, regularização das carteiras de pescadores e elaboração de um plano estratégico participativo ainda em 2007, que privilegie o setor de beneficiamento pesqueiro e facilite o escoamento da produção.

Os pescadores fazem parte de 14 associações pesqueiras de 38 municípios do Amazonas e Pará, que integram o Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea (PróVárzea), realizado pelo Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais Reniváveis (Ibama) desde o ano 2000.

Na semana passada, durante encontro promovido pelo PróVárzea na Ilha do Mosqueiro (Belém), 15 representantes dessas entidades elaboraram um documento especificando cada uma das reivindicações.

Segundo eles, a solicitações pretendem estabelecer melhores condições de trabalho para a pesca na região, considerando a incorporação dos componentes do PróVárzea: manejo dos recursos florestais e dos recursos pesqueiros, fortalecimento institucional e agropecuária.

De acordo com a líder da Colônia de Pescadores Z-4, de Tefé (AM), Ana Cláudia Torres, o documento foi enviado ontem (21) à sede da Seap, em Brasília. Aagora, os pescadores aguardam a resposta do governo.

"A versão final do documento, com as assinaturas de todos os representantes das colônias de pescadores, já estão a caminho do ministro Altermir Gregolin [da Secretaria de Pesca e Aqüicultura]. Agora, estamos na expectativa de sermos logo atendidos, pelo menos nas questões emergenciais, como a regularização das carteiras de pesca e a liberação do auxílio doença".

A assessoria de comunicação da Seap disse que ainda não tem conhecimento da iniciativa, mas aguarda a chegada do documento para que Gregolin possa se manifestar sobre o assunto.

De acordo com a secretaria, só no Amazonas, existem aproximadamente 30 mil pescadores oficialmente registrados para realizar a pesca artesanal. A pesca esportiva na região fica sob a responsabilidade do Ibama.

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Governo federal vai rever licenças de pesca de camarão rosa e sardinha no Sul fluminense

21 de Agosto de 2007 - Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - As licenças para a pesca de sardinha e camarão rosa no município de Angra dos Reis, no Sul fluminense, serão revistas pelo governo federal.

Atualmente, cerca de 100 embarcações exploram de forma ilegal a pesca na região. De acordo com a Secretaria Nacional de Aqüicultura e Pesca, o objetivo é tentar regularizar essa situação.

A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da secretaria, depois de uma reunião entre representantes do governo e pescadores de Angra dos Reis, na manhã de hoje (21), em Brasília.

A nota afirma que o governo vai analisar a situação dos pescadores junto com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Duas novas reuniões já estão marcadas. A primeira, no dia 10 de setembro, para resolver a questão da licença para a pesca do camarão e outra, nos dias 23 e 24 de setembro, para tratar da pesca da sardinha.

Segundo a secretaria, enquanto não tiverem a situação regularizada, os pescadores sem licença devem receber cestas básicas da prefeitura.

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Pescadores de Angra dos Reis vão pedir ao governo licença para pesca

21 de Agosto de 2007 - Flávia Castro - Da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Pescadores de Angra dos Reis, no sul do estado do Rio, e representantes de órgãos ambientais vão discutir amanhã (22), em Brasília, alternativas para a pesca da sardinha e do camarão-rosa, principais fontes de renda da região.

Há dez anos, o governo não concede a licença ambiental para a atividade, já que as duas espécies estão ameaçadas pela pesca excessiva, de acordo com o gerente regional da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap), Ilton dos Santos.

"A sardinha, em nível nacional, nas últimas décadas, teve baixa produtividade e está no limite de sua capacidade de recuperação de estoques, o que tem preocupado os técnicos. Por isso, há dificuldade na emissão de novas licenças".

Segundo o gerente da Seap, o Rio de Janeiro tem 94 embarcações com permissão para a pesca do camarão-rosa e 62 para a pesca da sardinha, mas cerca de 100 embarcações trabalham sem a licença. Ilton dos Santos disse ainda que, durante a reunião, técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Seap vão ouvir as reivindicações dos pescadores, mas a liberação de novas licenças não está garantida.

O pescador Lauro dos Santos, de 47 anos, disse que, desde os 12 pesca sardinha na região, sem a permissão ambiental. Segundo ele, nos últimos meses, o Ibama intensificou o monitoramento, o que tem prejudicado seu trabalho e de outras famílias de pescadores que dependem da atividade.

"Nós paramos dois meses para o defeso (período de controle e fiscalização da pesca). No dia em que voltamos, o Ibama não deixou a gente trabalhar porque não temos a licença. E tem muitas pessoas com necessidade". Ele disse ainda que, durante esta temporada, os pescadores não receberam qualquer tipo de auxílio.

Esta é a segunda vez que a medida foi implementada e serve para recuperar os estoques de sardinha. Essa é uma das alternativas propostas por um grupo gestor, formado por representantes do governo, pesquisadores e setor produtivo, responsável pelo planejamento da recuperação dos estoques de peixe.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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