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REVITALIZAÇÃO DO SÃO FRANCISCO: GOVERNO FEDERAL INVESTIRÁ R$ 248 MILHÕES EM AÇÕES DE REVITALIZAÇÃO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2007

21/08/2007 - Brasília – O governo federal garantiu R$ 248 milhões para ações de revitalização do rio São Francisco este ano. A partir da primeira semana de setembro, o Ministério da Integração Nacional, por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), firmará convênios com municípios dos Estados da Bahia, Minas Gerais, Sergipe, Alagoas e Pernambuco.

Os recursos serão aplicados em programas de esgotamento sanitário, em controle de processos erosivos, em sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos e em demais obras que forem necessárias para que o “Velho Chico” seja revitalizado.

Até o ano de 2010, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) garantiu recursos na ordem de R$ 1,3 bilhão a serem aplicados em ações de revitalização em 341 municípios localizados na bacia do rio São Francisco. Os recursos foram distribuídos basicamente da seguinte forma: R$ 878,8 milhões para esgotamento sanitário; R$ 328,4 milhões para processos erosivos; R$ 56,8 milhões para gerenciamento de resíduos sólido; e R$ 10,6 milhões para as demais obras. A revitalização é um processo permanente e contínuo que beneficiará cerca de 12 milhões de pessoas em Minas, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

Programas que serão apoiados – Um dos programas já escolhidos, no qual serão investidos R$ 20 milhões de 2007 a 2010, implementará um novo modelo de gestão ambiental na sub-bacia hidrográfica do rio Grande e Preto, no Oeste da Bahia, para delimitação das áreas de reservas legais e as áreas de preservação permanente, que preservará até 2009 mais de seis milhões de hectares de vegetação. Esse projeto será desenvolvido pelo Ministério da Integração Nacional/Codevasf em parceria com a Secretaria de Recursos Hídricos do Governo da Bahia, sindicatos, prefeituras, agricultores familiares, irrigantes, entre outros parceiros.

Destaca-se, também, a realização de atividades de monitoramento da qualidade da água superficial e subterrânea na bacia; a recuperação e controle de processos erosivos focando a revitalização de 20 microbacias afluentes do São Francisco em 2007, correspondendo a cerca de R$ 25,5 milhões, dessa forma, invertendo a degradação das terras e melhorando as condições de vida rural.

Estão incluídas também ações voltadas à gestão de conflitos da mineração em áreas degradadas da bacia do São Francisco. Para 2007-2010, estão assegurados R$ 96 milhões para atendimento das demandas das populações tradicionais, incluindo quilombolas, pescadores artesanais e agricultores familiares que não precisaram disputar recursos para recuperar suas áreas de matas ciliares, florestas nativas reabilitadas para os objetivos de conservação e uso sustentável da biodiversidade.

Investimentos já realizados - O “Velho Chico” tem 2.800 quilômetros de extensão, da nascente, na Serra da Canastra, em Minas Gerais, até a foz entre os Estados de Alagoas e Sergipe. O trabalho de revitalização do mais brasileiro dos rios já começou. Nos últimos quatro anos, o Ministério da Integração Nacional investiu R$ 194,6 milhões no Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco. O Ministério do Meio Ambiente, por sua vez, aplicou no período, R$ 48 milhões.

Além desses recursos aplicados no programa, existem outras ações específicas do governo federal para a região do São Francisco que possuem interface com as implementadas pelos Ministérios da Integração Nacional e do Meio Ambiente. Entre as iniciativas, destacam-se o programa de saneamento do Ministério das Cidades, que aplicou cerca de R$ 690 milhões em diversos municípios, e o programa do Ministério da Saúde, por meio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que investiu R$ 136 milhões em programas de tratamento de água e de esgotamento sanitário. Só no Governo Lula são cerca de R$ 1 bilhão aplicados em ações que resultam num processo contínuo de revitalização do rio São Francisco.

Nos Estados – Em Minas Gerais foram aplicados R$ 54,6 milhões em ações de revitalização. Esse valor foi utilizado em limpeza e desassoreamento de rios, reflorestamento de nascentes, margens e áreas degradadas e obras de esgotamento sanitário. No município mineiro de Iguatama, foram investidos R$ 1,4 milhões em obras de esgotamento sanitário. Para as ações de reflorestamento de nascentes em 18 municípios mineiros, o Ministério da Integração Nacional aplicou R$ 41,7 milhões. A limpeza e o desassoreamento do rio Gorutuba, no município de Caeté, ficaram em torno de R$ 800 mil. Para evitar a contaminação das águas por pesticidas, os agricultores do município de Pirapora ganharam um galpão de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos no valor de R$ 50 mil.
A Bahia se beneficiou com 30% dos recursos aplicados nas ações de revitalização, pouco mais de R$ 59 milhões. Entre elas, estão a construção de adutoras, implantação de infra-estrutura sanitária e viveiro de mudas. Dos R$ 40 milhões aplicados nas obras de revitalização do rio no Estado de Pernambuco, aproximadamente R$ 18 milhões foram alocados para obras de esgotamento sanitário nos municípios de Petrolina, Cabrobó e Dormentes.

No Estado de Alagoas, o projeto de revitalização do São Francisco investiu R$ 13,7 milhões. Desse montante, cerca de R$ 2 milhões foram aplicados na execução de obras de macro-drenagem urbana nos municípios de Olho D’água das Flores, Igreja Nova e Penedo. Para a ampliação da rede de tratamento de esgoto sanitário de Penedo, o Ministério investiu cerca de R$ 4,7 milhões. No perímetro irrigado de Itiúba, localizado no município de Porto Real do Colégio, foi construído um galpão de recolhimento de embalagens de agrotóxicos ao custo de R$ 59 mil.

Em Sergipe, foram aplicados R$ 9,6 milhões. Entre as muitas ações realizadas estão dois projetos que têm como objetivo conter o processo de erosão nas margens do rio. O Cotinguiba/ Pindoba, em Própria, e o projeto Betume, no município de Ilha das Flores, que juntos somam R$ 4,8 milhões. Para reforçar as matas ciliares da região, o que também ajuda a conter o a erosão, o Ministério investiu ainda R$ 38 mil na implantação de um viveiro florestal para a produção de 50 mil mudas de espécies nativas por ano.

 
 

Fonte: Ministério da Integração Nacional (www.integracao.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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