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COOPERAÇÃO TÉCNICA FACILITARÁ LICENCIAMENTO AMBIENTAL A PRODUTORES DO AMAZONAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2007

28 de Agosto de 2007 - Amanda Mota - Repórter da Agência Brasil - Manaus - A Secretaria de Produção Rural (Sepror), o Instituto de Terras (Iteam) e o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), anunciaram hoje (28) um acordo de cooperação técnica para facilitar a obtenção do licenciamento ambiental e a legalização fundiária por parte dos produtores rurais que vivem no interior do estado.

Na abertura do 1º Encontro Estadual de Trabalhadores da Agricultura Familiar, que se realiza até quinta-feira (30), o secretário Eron Bezerra destacou a maior velocidade para o sistema produtivo, com o acordo: a partir de agora, a documentação poderá ser obtida diretamente nos escritórios do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas (Idam), sem precisar passar pela capital.

"Sem esse termo de cooperação, a obtenção de uma licença ambiental poderia durar até dois anos, em função de ter que vir para a capital e estar concentrada em menos lugares. Agora isso será feito em tempo real nos escritórios do Idam, em qualquer um dos 62 municípios amazonenses", explicou.

Durante o encontro, os participantes poderão discutir questões relacionadas ao trabalho, apresentar problemas e contribuir para a formulação de uma política agrícola que permita a geração de renda do homem do interior, sem esquecer da preservação do meio ambiente amazônico.

Representantes de entidades governamentais como Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) participarão dos debates e segundo o agricultor José Raimundo de Macedo, o governo precisa reanimar os incentivos para a produção rural.

"Nossa dificuldade maior é o transporte, porque nossa comunidade fica longe e ele é feito de barco, mas muitas vezes o produto se perde até chegar à capital, também em função do calor forte. Temos estrada para Manaus, mas falta transporte", lamentou.

A Sepror informou que a distribuição dos produtos colhidos pelos agricultores no interior do Amazonas deverá receber apoio do governo estadual por meio do Programa de Escoamento da Produção. "Também já estamos comprando ônibus, caminhões e até barcos, aonde forem necessários, para agilizar e melhorar essa distribuição", informou Bezerra.

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Ibama debate com comunidades impactos da hidrelétrica de Belo Monte

28 de Agosto de 2007 - Tatiana Matos - Da Agência Brasil - Brasília - Duas audiências públicas sobre a Usina Hidrelétrica de Belo Monte estão marcadas para hoje (28) e amanhã, no Pará. Promovidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), elas serão nas cidades de Altamira e Vitória do Xingu.

Nos debates, comunidades que serão afetadas podem levantar preocupações e informações para a elaboração do termo de referência. Esse documento determina a abrangência do estudo de impacto ambiental (EIA), levantamento central no processo de licenciamento de uma obra.

A audiência de hoje, em Altamira, que já começou, é no Centro Comunitário (anexo ao Centro de Convenções de Altamira), na Rua Acesso 2, s/nº, Bairro Premem. A de amanhã, em Vitória do Xingu, está marcada para as 19 horas no Ginásio Poliesportivo Evandro Alvarez, na Avenida Manuel Félix de Farias, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (93) 3515-1798.

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse na última quarta-feira (22) que o governo federal deverá licitar a primeira etapa da hidrelétrica de Belo Monte em 2009.

Ele ainda disse que o governo pretende construir a usina, cujo custo é estimado em R$ 7 bilhões, em duas etapas. Belo Monte tem potência prevista de 11 mil megawatts.

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Ibama realiza audiências públicas sobre construção de hidrelétrica de Belo Monte

29 de Agosto de 2007 - Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil - Brasília - As comunidades de Altamira e Vitória do Xingu (Pará) estão participando de audiências públicas para opinar sobre aspectos sociais e ambientais da construção da hidrelétrica de Belo Monte, que será feita pela empresa Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobrás). Na primeira reunião, realizada ontem (28) pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), participaram comunidades de Altamira. Hoje (29) à noite, às 19 horas, será a vez da população de Vitória do Xingu apresentar sugestões e críticas durante audiência pública.

O resultado das discussões com a sociedade e das vistorias de técnicos do Ibama na região nesta semana deverão constar no termo de referência, que será entregue pelo órgão ambiental à Eletrobrás. Com base nesse termo, a empresa vai elaborar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima).

“Se houver suficiente qualidade nas informações (do Eia/Rima), esses estudos ficarão disponíveis para o conhecimento da população, serão agendadas audiências publicas para debate na fase de avaliação da viabilidade ambiental do empreendimento”, explicou o diretor-substituto de Licenciamento Ambiental do Ibama, Valter Muchagata.

Segundo ele, as principais preocupações das comunidades de Altamira são a possibilidade de fluxo migratório para a região com a construção da hidrelétrica, impactos sobre a natureza e na vida dos índios.

O coordenador do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) em Altamira, José Cleanton Curioso Ribeiro, afirmou que apesar de a audiência ter contado com ativistas em defesa dos índios, faltou a presença de representantes das próprias aldeias. “Nossa preocupação é quanto ao repasse dessas informações para as populações da região que será atingida pela construção. Os índios tinham que estar lá”, afirmou.

De acordo com Ribeiro, um dos alertas é que a obra pode fazer secar o rio Bacajá que deságua no rio Xingu. Segundo ele, quatro aldeias dependem do rio. “O rio Bacajá deságua no Xingu, justamente na confluência onde vai ser barrado. Esse rio vai secar”.

Na opinião de Ribeiro, os técnicos do Ibama deveriam ter feito vistorias na região antes das audiências públicas e convidado os índios a participar da reunião. “Até agora, não existe clareza junto aos índios”, disse Ribeiro. Entretanto, Muchagata informou que por força de decisão judicial haverá uma audiência pública específica com os índios, que será organizada pelo Poder Legislativo.

Muchagata disse ainda que a realização dessas duas audiências, ontem e hoje, não é uma obrigação legal. “É um esforço para que se refine a qualidade dos estudos a partir da oitiva da população, que mora aqui, conhece a região e pode levantar questões que talvez nem a empresa, nem o Ibama, com todo o seu conhecimento, fazendo as vistorias, poderia deixar algum aspecto de fora ou algum ponto já identificado, mas não com a profundidade devida”, disse.

Além do licenciamento ambiental, a Eletrobrás terá que conseguir aprovação do Congresso Nacional para fazer a obra porque atinge terras indígenas.

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Estados discutem propostas para revitalização da bacia hidrográfica Tocantins-Araguaia

29 de Agosto de 2007 - Paloma Santos - Da Agência Brasil - Brasília - Representantes do Ministério do Meio Ambiente e dos estados que integram a bacia hidrográfica Tocantins-Araguaia (Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Pará, Maranhão e Distrito Federal) reuniram-se hoje (29) para discutir a proposta do Plano de Ações e Metas do Protar (Programa de Revitalização da Bacia Tocantins-Araguaia).

A bacia formada pelo Rio Tocantins e seu afluente, o Araguaia, sofre com poluição, assoreamento e desflorestamento de margens e de nascentes. O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Goiás, José de Paula Moraes Filho, alertou que é preciso agir antes que o problema se agrave.

“Existem trechos com maior degradação e outros que ainda estão preservados. A situação é vulnerável, mas ainda pode ser controlada”, disse.

Ele explicou que em cada estado foi criado um núcleo composto por instituições da sociedade civil e que por meio dele a comunidade pôde fazer sugestões e avaliar a situação da bacia na região.“Essa participação social garante o êxito e principalmente a objetividade na aplicação de recursos públicos e da ação conjunta das entidades que participam do programa”, afirmou.

As propostas definidas nos debates de hoje, segundo o secretário, serão encaminhadas aos núcleos de participação e, então, sistematizadas e validadas – o próximo passo será o lançamento do programa. Para a elaboração dos planos e ações do programa, foram realizadas oficinas nos estados envolvidos, com o levantamento dos problemas de cada região.

O secretário informou ainda que os prazos serão estabelecidos a partir da demanda, mas que a expectativa é de lançamento do programa até o fim de setembro. A alocação de recursos, acrescentou, dependerá da atuação de cada estado e da definição das prioridades iniciais.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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