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LEI QUE CRIA INSTITUTO CHICO MENDES É SANCIONADA SEM VETOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2007

Agora é lei. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem (terça-feira, 28) o projeto de lei de conversão que cria o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. O texto da lei, que foi sancionada sem vetos, foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União, que circulou no final da tarde.

Com isso, o processo legal de instalação da nova autarquia, que surgiu a partir da reestruturação do Ibama, com o envio em abril ao Congresso da Medida Provisória 366, chega ao seu final. Agora, o Chico Mendes segue mais firme no seu processo de consolidação.

De acordo com a lei, o Instituto Chico Mendes vai executar as ações da política nacional de unidades de conservação (UCs) da natureza. Assim, poderá propor, implantar, gerir, fiscalizar e monitoar as UCs de responsabilidade da União. Para isso, poderá exercer, inclusive, o poder de polícia dentro das unidades.

Cabe ainda ao Chico Mendes fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade e de educação ambiental, além de promover e executar, em articulação com demais órgãos, programas recreacionais de uso público e de ecoturismo nas unidades de conservação onde essas atividades sejam permitidas.

O Instituto surge com uma estrutura enxuta. Será administrado por um presidente e quatro diretores e terá o corpo de funcionários formado basicamente por servidores do Ibama, que já atuavam na área de conservação da biodiversidade. Esse processo de transferência funcional já está bastante avançado. Desse modo, a criação da nova autarquia não representa aumento significativo de despesas para os cofres públicos.

A criação do Instituto Chico Mendes é um “importante instrumento para o aperfeiçoamento do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama)”, já disse várias vezes em entrevista a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente. No momento, o Chico Mendes vem sendo presidido interinamente pelo secretário-executivo do Ministério, João Paulo Capobianco.
Elmano Augusto – Ascom do Instituto Chico Mendes

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Ibama responde à reportagem do Bom Dia Brasil

Brasília (30/08/07) - Com relação à matéria televisiva divulgada pelo Bom Dia Brasil na última terça-feira, 28, o Ibama esclarece que, segundo números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a taxa de desmatamento no estado do Pará, desde 2004, quando foi instituído o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Brasileira, sofreu queda acentuada de 35%, caindo de 8.521 km² em 2004 para 5.505 km² em 2006. Os dados do sistema Detecção de desmatamento em tempo real (Deter) 2007 apontam para a continuação da tendência de diminuição do índice atual.

Além disso, 22 municípios paraenses, que aparecem como prioritários no planejamento do monitoramento ambiental e das ações de fiscalização do Instituto, apresentaram uma redução mais de 5000 km² no desmatamento, enquanto que os municípios onde houve crescimento representaram um aumento de 900 km². São Félix do Xingu, que lidera o ranking dos que mais desmataram, apresentou no último período avaliado uma redução de 45% da área desmatada, caindo de 1406 km² pra 764 km². Cumaru do Norte, o segundo município que teve a maior queda, reduziu o desmatamento em 405 km².

Para manter em queda esses índices, atualmente, o Ibama realiza simultaneamente, em todo o Pará, 12 operações de fiscalização em parceria com o Exército Brasileiro e com a Polícia Militar do estado. Na região do Novo Repartimento, desde o início deste mês, a Operação Tuparê já lavrou mais de R$ 3,5 milhões em multas e embargadas e lacradas 11 serrarias que trabalhavam irregularmente, além de apreender 1.800 metros cúbicos de madeira em tora. Fiscais da Base Operativa do Ibama em Canopus, cujo raio de ação de fiscalização abrange os municípios de Altamira e São Félix do Xingu, recentemente, aplicaram 98 Autos de Infração por desmatar sem autorização, num valor de R$ 6,5 milhões.

Além dessas, há em andamento ações de fiscalização, terrestres e aéreas, nas regiões de Santarém, Itaituba, Trairão, Novo Progresso, Marabá, Cumaru do Norte, Paragominas e Dom Eliseu. Ao todo foram mobilizados cerca de 200 agentes de fiscalização do Ibama, Polícia militar e Exército Brasileiro. Até o momento, já foram lavrados mais de 600 Autos de Infração que somam mais de R$ 300 milhões em multas, mostrando uma presença significativa do Estado nas áreas críticas de desmatamento no Pará.

Queimadas - Com relação às queimadas, previstas durante o período seco na Amazônia, não houve registro de aumento significativo entre o ano passado e o período atual. Este ano, foram registrados 2914 focos contra 2699 em 2006. O Ibama, em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), monitora diariamente essas ocorrências para os incêndios possam ser combatidos o mais rápido possível.
Assessoria de Comunicação
Presidência do Ibama

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Resposta ao colunista Ari Cunha do Correio Braziliense

Brasília (31/08/2007) - Em resposta à nota “Caças” do colunista Ari Cunha, divulgada no dia 29/08/07, no jornal Correio Braziliense sobre apreensão de lagostas no aeroporto de Fortaleza e comércio ilegal de fauna em municípios do Ceará, temos a apresentar os seguintes fatos:

A apreensão de 450 quilos de lagosta vermelha no tamanho abaixo do permitido por norma legal, na madrugada do último sábado, 25, foi realizada pela equipe permanente de fiscalização do IBAMA do Aeroporto Pinto Martins em Fortaleza/CE. O produto estava sendo transportado para Curitiba/PR com nota fiscal emitida para peixes, especificamente palombeta (também conhecido como pampo), no valor de R$ 1,050 mil. O Ibama aplicou multa de R$ 19,4 mil.

No âmbito do Plano Emergencial de Fiscalização da Pesca da Lagosta, em andamento nos doze estados litorâneos onde há ocorrência do crustáceo, os fiscais da Superintendência e dos Escritórios Regionais do Ibama no Ceará já vistoriaram 495 unidades de produção e comercialização de lagostas, incluindo embarcações, cais, indústrias, frigoríficos, peixarias, restaurantes, bares, e colônias de pescadores, feiras, entre outras. Nessas ações, apreenderam mais de 3 mil quilos de lagosta, 43 barcos pesqueiros em situação irregular e 110 mil metros de rede caçoeira, proibida por ser considerada predatória. Também aplicaram 105 Autos de Infração no valor total de R$ 280 mil.

O Ibama realiza, simultaneamente às ações da pesca da lagosta, fiscalização de venda ilegal de animais silvestres em várias localidades do estado do Ceará. Uma equipe do Ibama desenvolve, desde a semana passada, vistorias na região de Itapajé, região serrana localizada ao norte do estado, onde foi detectada ocorrência de venda ilegal de fauna silvestre. Quanto à Feira de Parangaba, o Ibama vem trabalhando em conjunto com o Batalhão de Polícia Ambiental, em plantão permanente no local. Segundo informa o Núcleo de Fauna da Superintendência do Ibama no Ceará, o setor recebe semanalmente animais silvestres, na maioria pássaros, apreendidos em fiscalizações do CPMA.
Assessoria de Comunicação do Ibama

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Ibama participa do I Encontro Regional das Águas do Cerrado em Goiás

Goiânia (28/08/07) - Com o objetivo de promover discussões de âmbito regional sobre o respeito ao meio ambiente e aos recursos hídricos do cerrado, a Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio de sua unidade de Catalão-GO, realiza, de 2 a 5 de setembro, o “I Encontro Regional das Águas do Cerrado: Fonte de Vida e Energia”.

A abertura do evento ocorre dia 2, às 19 horas, no Auditório do Campus, com a conferência “Desenvolvimento do País e Energia” proferida pelo Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado Rezende. No dia 3, às 15h15, o superintendente do Ibama em Goiás, Ary Soares dos Santos, ministra a palestra “Água: um aspecto legal das áreas de reserva legal e de preservação permanente”, contribuindo com o debate sobre o aproveitamento e preservação dos recursos hídricos da região.

O evento conta, ainda, com palestras de professores da própria UFG e de outras instituições como Universidade de Brasília (UNB), Universidade de São Paulo (USP) e de representantes governamentais: Saneago, Agência das Águas (ANA) e Embrapa, dentre outros. Serão oferecidos mini-cursos sobre potabilidade da água, empreendedorismo ambiental e responsabilidade empresarial. Maiores informações sobre inscrições no site www.catalao.ufg.br/1era ou pelo telefone (64) 34411535.
Mirza Nóbrega

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Operação Sardinha Viva no Rio encerra atividades com avaliação positiva

Rio de Janeiro (30/08/07) - A Divisão de Fiscalização do Ibama no Rio de Janeiro realizou de junho a agosto de 2007, a “Operação Sardinha Viva” com o objetivo de atender o período do defeso da sardinha verdadeira (Sardinella brasiliensis), conforme estabelece a Instrução Normativa Ibama nº 128/2006. A ação ocorreu nas regiões de Cabo Frio, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Itaguaí, Mangaratiba, Angra dos Reis e Paraty.

O objetivo da operação era coibir a pesca predatória, conferir estoque declarado de sardinha verdadeira, fiscalizar pontos de descarga, frota pesqueira no mar e caminhões de pescados em barreiras da Polícia Rodoviária Federal nas estradas das áreas de atuação. As atividades da operação foram concluídas com sucesso e o objetivo plenamente alcançado devido ao bom desempenho das equipes da Supes/RJ em campo. Participaram fiscais da Dicof, Ditec, Esreg Cabo Frio, Resexmar Arraial do Cabo, Esreg Angra dos Reis, Apa Cairuçu, Esec Tamoios.

Na operação foram lavrados 22 Autos de Infração por embarcações sem licença e 12 por licenças vencidas. As infrações variaram entre maus tratos à fauna silvestre, degradação ambiental e pesca proibida, totalizando um valor de R$ 1.910.970,00 em multas.

Ficou constatado junto aos profissionais e comerciantes de pescados da região, assim como pelas autuações efetuadas, que aumentou a conscientização popular acerca da importância do defeso da sardinha verdadeira, ressaltando que só houve uma autuação por pesca de sardinhas frescas (90 kg). Técnicos da Supes/RJ destacam que é de suma importância o patrulhamento ostensivo do Ibama por mar e terra, nas áreas de incidência de pesca predatória.

A operação contou com o apoio da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Polícia Rodoviária Federal de Paraty, Guarda Marítima Ambiental de Cabo Frio, Secretaria de Meio Ambiente Municipal de Arraial do Cabo, Associação dos Pescadores de Arraial do Cabo – Aramac, Associação dos Pescadores de Arraial do Cabo – Arapac.

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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