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PARQUES FLORESTAIS DO RIO E DE BRASÍLIA SOFREM COM INCÊNDIOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2007

Parques florestais no Rio de Janeiro ainda têm focos de incêndio

27 de Agosto de 2007 - Mariana Borgerth - Da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O Instituto Estadual de Florestas (ISF) informou hoje (27) que três incêndios atingem parques florestais no interior do Rio de Janeiro.

Um dos focos de incêndio foi registrado no Parque Estadual do Desengano, no município de Santa Maria Madalena, norte do estado, e já destruiu uma área equivalente a 15 campos de futebol.

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos é outra área que tem focos de incêndio. Pelo menos dois focos atingiram a área de preservação ambiental nesta segunda-feira (27). No total, quase 80 hectares foram destruídos pelas chamas.

De acordo com a assessoria de imprensa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o incêndio já atinge alguns bairros residenciais de Petrópolis, na região serrana.

As equipes encontram dificuldade para controlar os focos de incêndio. Para combater o fogo na região, agentes do parque da Serra dos Órgãos estão no local. Um helicóptero com capacidade de carregar 500 litros de água deve ajudar nos trabalhos nesta terça-feira (28).

O Parque Nacional de Itatiaia, localizado nas divisas entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, também tem focos de incêndio na região mais central e alta da floresta.

De acordo com o chefe do parque, Walter Berh, o incêndio foi considerado controlado, mas os agentes seguem em alerta.

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Autoridades criam força-tarefa de prevenção a incêndios no estado do Rio

28 de Agosto de 2007 - Diego Paes - Da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Focos de incêndio que destruíram cerca de 5 mil hectares de área verde no estado do Rio de Janeiro motivaram uma reunião emergencial, hoje (28), de representantes da Secretaria Estadual do Ambiente, da polícia, da Defesa Civil, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e das Forças Armadas.

O encontro teve como objetivo reunir os órgãos para viabilizar uma força-tarefa de combate aos incêndios, propiciando, assim, a realização de ações conjuntas. O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, falou que a força tarefa vai agir de forma articulada para prevenir os incêndios.

"Fora desse período de emergência vai haver um esforço para fazer um plano de contingência de queimadas, para saber sobre cada uma das unidades”, disse. “Quais as suas especialidades? Os equipamentos que têm? As áreas que atuam? Quais são os telefones de contato? Quais são as unidades de combate? [A intenção é saber] Se os equipamentos que têm e se eles estão adaptados ou não. Nós vimos o caso do Grupo Aéreo Marítimo, que tem os helicópteros que não possuem adaptação".

Segundo Minc, as principais causas de incêndios são a manutenção de pasto para agricultura e a limpeza de estradas, além dos incidentes criminosos provocados por balões, caçadores e limpeza de terrenos baldios, entre outros.

No período de estiagem a vegetação fica seca, o que facilita o alastramento dos focos de incêndio, dificultando o combate ao fogo.

Na última semana incêndios atingiram áreas de preservação ambiental e propriedades privadas. Foram destruídos 1.200 hectares em parques estaduais e federais. Os danos foram grandes, mas a situação saiu do alerta máximo graças, principalmente, às chuvas que atingiram o estado hoje.

Ainda há pontos de fogo na Serra dos Órgãos, na região serrana fluminense. O Parque Nacional de Itatiaia, que possui 30 mil hectares de preservação, foi o mais atingido: perdeu cerca de 800 hectares para o fogo.

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Incêndios prejudicam até abastecimento de água, diz diretor do Parque Nacional de Brasília

26 de Agosto de 2007 - André Deak - Repórter da Agência Brasil - Wilson Dias/ABr - Brasília - Foco de incêndio no Parque Nacional de Brasília, que teve início na última terça-feira (21)
Brasília - O incêndio que consumiu mais de 10 mil hectares do Parque Nacional de Brasília, conhecido como Parque Água Mineral, além de matar animais e destruir o cerrado, irá aumentar os custos do tratamento da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), avalia o diretor do parque, Darlan Pádua. Cada hectare equivale aproximadamente a um campo de futebol.

"A Caesb, em vez de gastar alguns milhões por mês no tratamento dessa água, pode de repente dobrar isso. É um desperdício, um absurdo, porque a fuligem cai dentro da represa, alimenta algas e a Caesb vai ter que dispender muito mais recursos. Poderiam estar sendo deslocados para a educação, para a saúde, mas vai para tratamento de água porque alguém fez alguma coisa errada", reclama, em entrevista à Rádio Nacional AM.

Pádua explica que cerca de 30% do parque foi queimado. O percentual corresponderia a 50% se o parque não tivesse aumentado de tamanho recentemente. "No começo do ano passado, mais precisamente em março, foi homologada, sancionada uma lei pela Presidência da República que retirou do Parque Nacional uma pequena fatia onde se situa hoje a Granja do Torto, onde está o Parque de Exposições. Mas em compensação a mesma lei criou do outro lado da estrada, passando pelo município de Brazlândia pelo lado de Padre Bernardo e até Goiás, e acrescentou mais uns 12 mil hectares. Então o parque hoje tem 42 mil hectares, quase 43 mil".

O diretor disse que entre 10 e 15 mil hectares estão comprometidos. O parque, normalmente aberto para visitação e uso das piscinas de água corrente, está fechado. Os servidores do parque estiveram todos envolvidos no combate ao fogo. "Está todo mundo com estresse físico muito grande, tem muita gente que passou essas três noites dormindo três horas por noite", diz Pádua.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), podem ser encontrados alguns grandes mamíferos já ameaçados de extinção no parque, como o veado campeiro, o Lobo-guará, o Tamanduá bandeira, o Tatu canastra. Muitos desses animais, com certeza, morreram no incêndio, afirma o diretor do parque.

"Eu espero que, se houver culpados, os criminosos sejam localizados e extremamente punidos. Mês de agosto e setembro deveria ser proibido acender fósforo e isqueiro, acho que as pessoas deveriam até parar de fumar em agosto e setembro", exagera Pádua. "Porque são os meses críticos, muito perigosos e eu não falo só pelo Parque Nacional, mas pela natureza. Nós temos que cuidar desse planetinha azul, porque senão nós vamos nos enterrar na superfície dele".

 

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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