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POLÍCIA FEDERAL E FUNAI NEGAM OPERAÇÃO PARA RETIRADA DE ARROZEIROS DE TERRA INDÍGENA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2007

30 de Agosto de 2007 - Gilberto Costa - Repórter da Rádio Nacional da Amazônia - Brasília - A Superintendência da Polícia Federal e a Administração Executiva da Funai em Roraima desmentiram que esteja em preparação uma operação – batizada de Upatakon 3 – para a retirada de arrozeiros da Terra Indígena Raposa Serra do Sol.

O prazo de saída dos não-índios terminou em abril de 2006. Em junho deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) cassou mandado de segurança de arrozeiros, confirmando a homologação da reserva, de 1,7 milhão de hectares, de acordo com o decreto da Presidência da República de maio de 2005.

A homologação impede a permanência de pessoas ou grupos não-índios dentro da terra indígena que abriga cerca de 14 mil índios das etnias Macuxi, Wapixana, Ingarikó, Taurepang e Patamona.

O decreto também previu a remoção de vilarejos, o reassentamento de agricultores e o pagamento de indenizações aos produtores rurais pelas benfeitorias.

O coordenador-executivo do Comitê Gestor Interministerial responsável pelo acompanhamento da homologação, José Nagib Lima, ressaltou que os produtores de arroz em situação regular terão outras áreas para lavoura.

"Vamos disponibilizar as terras que poderão servir para o plantio do arroz irrigado para que possam continuar a produção", disse.

Segundo o presidente da Associação dos Arrozeiros, Paulo César Quartiero, a atividade movimenta R$ 200 milhões ao ano e equivale a 11% da economia estado.

"Acabar com o arroz é acabar com a possibilidade do estado se firmar como ente produtivo, contribuindo com a nação brasileira pata melhorar o país", afirmou.

O vice-coordenador do Conselho Indigenista de Roraima, Terêncio Salomão Manduka, disse que a terra continuará produtiva após a saída dos não-índios. "Se eles saírem de lá, a terra vai continuar produzindo. A terra é nossa, nós também sabemos administrar. Somos donos da terra e vivemos nela".

Até o hoje a Funai já pagou R$ 6,7 milhões em indenização de benfeitorias para grandes produtores. Semana passada, depositou na Justiça mais R$ 5 milhões, e outros R$ 800 mil estão em análise para pagamento de grandes produtores.

Quanto aos pequenos agricultores, o Incra destinou 31 mil hectares de terras públicas para 114 famílias. Outras 188 famílias estão em processo de reassentamento.

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Caravana contra a transposição do São Francisco chega à Paraíba

29 de Agosto de 2007 - Quênia Nunes - Da Agência Brasil - Brasília - A Caravana em Defesa do São Francisco e do Semi-Árido - Contra a Transposição chegou hoje (29) a João Pessoa para defender que se leve a água do rio para o estado da Paraíba por meio de adutoras.

Desde o dia 19 de agosto, a Caravana formada por nove pessoas já percorreu seis estados – Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba – e o Distrito Federal.

Amanhã (30), o grupo estará em Salvador e na sexta-feira (31), em Maceió, dentro da meta de percorrer dez capitais até o dia 1º de setembro, para promover discussões sobre o projeto do governo federal de transpor as águas do rio.

Para o grupo, a natureza da obra não resolverá os problemas da seca e ainda trará impactos ambientais, econômicos, políticos e sociais negativos. Segundo a assessoria de imprensa da Caravana, a adução é o método mais adequado para o abastecimento de água na Paraíba, com custo inferior ao da transposição e sem maiores consequências para o São Francisco.

A diferença está no volume de água a ser desviado: na transposição, chega a 127 metros cúbicos por segundo, enquanto na adução é reduzido para seis a oito metros cúbicos por segundo.

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Pernambuco concede licença ambiental para Petrobras construir refinaria

27 de Agosto de 2007 - Marcia Wonghon - Repórter da Agência Brasil - Recife - A Petrobras já está autorizada a iniciar as obras de construção da refinaria de petróleo Abreu e Lima, no Porto de Suape, na região metropolitana de Recife.

A licença de instalação do empreendimento, concedida pela Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, foi repassada hoje (27) pelo governador Eduardo Campos ao gerente de suporte da refinaria, João Batista Aquino, durante solenidade no Palácio do Campo das Princesas.

O próximo passo será a contratação de trabalhadores pelas quatro empresas de engenharia que integram o consórcio vencedor da licitação, a fim de dar início aos serviços de terraplenagem, instalação de tubulações, sistemas elétricos e hidráulicos, que devem durar dois anos.

O presidente da Agência, Hélio Gurgel, explicou que mo dia 4 de setembro será iniciado o processo de preparação do terreno, numa área de 630 hectares. "Nesse dia está prevista a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no local onde a refinaria será erguida, com investimento de US$ 4,5 bilhões, tanto da Petrobras quanto da PDVSA, a estatal petrolífera da Venezuela", destacou.

Gurgel disse ainda que o início das atividades movimentará a economia local, com a contratação de empresas fornecedoras de alimentação, uniformes, equipamentos de proteção destinados aos operários, além de peças de reposição para as máquinas.

Uma das exigências para concessão da licença de instalação, acrescentou, foi a liberação de 0,5% do montante do investimento, o equivalente a R$ 40 milhões, para a recuperação de áreas degradadas no plano de compensação ambiental.

O projeto da refinaria, que deverá processar 200 mil barris de petróleo por dia, tem conclusão prevista para 2010.

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ONU discute questões econômicas de mudança climática e prepara substituto do protocolo de Kyoto

27 de Agosto de 2007 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Representantes de 150 países estão reunidos em Viena, capital austríaca, em uma conferência sobre mudanças climáticas promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU). Cerca de mil especialistas vão discutir aspectos financeiros das mudanças climáticas e planejar novas estratégias para diminuir a emissão de gases causadores do efeito estufa.

O encontro servirá como preparação para a Convenção de Mudanças Climáticas da ONU, que será realizada em Bali, na Indonésia, em dezembro deste ano, onde serão definidas medidas sucessoras do Protocolo de Kyoto, que começa a vencer em 2012.

Atualmente, o Protocolo de Kyoto obriga 35 países industrializados a reduzirem em 5% suas emissões de gases em relação aos níveis de 11000. A meta deve ser alcançada até 2012. Grandes poluidores, como China e Estados Unidos, não seguem as recomendações do tratado.

Na abertura da reunião hoje (27), o ministro do Meio Ambiente da Áustria, Josef Pröll, disse que o aquecimento global é um desafio a ser vencido de maneira integrada entre os países. “A luta contra as mudanças climáticas precisa ser ampliada. Nós não temos muito tempo”, defendeu.

A reunião em Viena vai até sexta-feira (31) e o Brasil será representado pelo chefe da divisão de política ambiental e desenvolvimento sustentável do Ministério das Relações Exteriores, José Raphael Mendes de Azeredo e pelo secretário-executivo da Comissão Interministerial de Mudanças do Clima, José Domingos Miguez. O Itamaraty não informou quais as diretrizes da participação brasileira no evento.

Amanhã (28), o secretário-executivo da Convenção de Mudanças Climáticas da ONU (UNFCCC, sigla em inglês), Yvo de Boer apresentará um relatório sobre os investimentos anuais e os fluxos de capitais necessários para frear a mudança climática. Segundo cálculos da ONU, a demanda pode chegar a cerca de US$ 200 bilhões de dólares por ano, o equivalente a R$ 400 bilhões anuais.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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