(06/09/2007) O Jardim
Botânico de Porto Alegre está
aberto ao público desde 1958, completando
no dia 10 de Setembro, 49 anos.
Considerado um dos cinco
jardins mais completos do País, não
apenas devido à diversidade das coleções
de plantas, qualificação estrutural
e capacitação do seu quadro
técnico e operacional, mas também
por possuir uma área de 41,00 hectares
e cerca de 2.500 exemplares.
O lugar é uma área
protegida, contendo coleções
de plantas vivas, cientificamente mantidas,
ordenadas, documentadas e identificadas, com
finalidades científicas e educacionais.
Com uma programação
intensa durante o ano inteiro, o Jardim Botânico,
por suas especificidades, recebe um público
bastante direcionado, atendendo principalmente
a estudantes dos níveis de Ensino Fundamental
e Médio, bem como universitários,
pesquisadores e cientistas, além de
turistas e visitantes espontâneos.
O visitante estrangeiro vem ao Jardim Botânico
buscando conhecer a flora local, já
que o Brasil é conhecido como o país
de maior diversidade biológica do mundo.
Já o visitante local, busca no Jardim
Botânico uma área de lazer protegida,
onde as limitações de uso e
acesso propiciam o convívio com a natureza,
trilhas e caminhadas, permitindo atividades
diferenciadas dos outros parques, praças
e jardins da cidade.
O Jardim Botânico tem suas coleções
divididas em dois grandes grupos: Arboretum
e Coleções Especiais (embasadas).
Na Arboretum, encontram-se
as coleções arbóreas
e arbustivas, representando os ecossistemas,
grupos taxonômicos e temáticos,
totalizando 25 áreas.
A conservação
dos ecossistemas do Estado é prioridade
para o Jardim Botânico, tal como expressa
a sua Missão.
Já as Coleções
Especiais, assim chamadas as coleções
cultivadas em vasos e geralmente em locais
protegidos, são em número de
onze e estão compostas por plantas
de alto valor ornamental, que sofrem pressões
extrativistas e antrópicas.
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Sema realiza primeira reunião
do Fórum Gaúcho de Mudanças
Climáticas
(03/09/2007) O objetivo
do encontro desta segunda-feira (03) era dar
inicio a estruturação do Fórum
Gaúcho de Mudanças Climáticas,
convocando todas as instituições
que, pelo decreto nº 45.098, compõem
a estrutura do referido fórum.
No discurso de abertura,
o secretário Otaviano Moraes destacou
a importância do evento que no Rio Grande
do Sul começa mais tarde que em outros
estados. “Mas a presença de técnicos,
governo e instituições aqui
reunidas, demonstra que estamos mobilizados
e conscientes da responsabilidade de todos
os segmentos no que tange a questão
ambiental. O encontro serve também
para traçar-mos um cronograma de nossas
atividades daqui para frente.” – enfatizou
Otaviano.
No encontro, o professor
Jefferson Cardia Simões, glaciologista
do núcleo de pesquisas antárticas
e climáticas da UFRGS, apresentou a
palestra “Mudanças Globais e o Rio
Grande do Sul”. O palestrante abordou como
os relatórios parciais do IPCC apontam
para os impactos decorrentes das atividades
humanas causando um desequilíbrio no
balanço de energia no sistema terra-atmosfera,
modificando e provocando mudanças no
clima. Estes estudos trabalham com médias
globais e deveriam ser direcionados ao Hemisfério
Sul, uma vez que as variáveis que afetam
essa região são diferentes das
do Hemisfério Norte. Segundo ele, o
Pólo Sul afeta muito mais o clima no
RS do que o derretimento das geleiras no Pólo
Norte.
O Fórum Gaúcho
de Mudanças Climáticas se propõe
a reduzir a carência de estudos e monitoramento
sobre mudanças climáticas apontadas
pelo IPCC na América Latina, e especialmente
no RS, o que prejudica a tomada de ações
adaptativas e mitigadoras. “Não conhecemos
a fundo nossa própria variedade climática.
Então como poderemos saber que mudanças
podem estar acontecendo no Estado?” – concluiu
o professor.
O RS possui duas faculdades
de meteorologia, centros de pesquisa meteorológica
e climatológica, fundações
e centros de pesquisa de agricultura, de tecnologia,
enfim, um grande número de profissionais
que podem contribuir no processo de definição
das atitudes de adaptação e
mitigação dos fatores que causam
as mudanças climáticas.
A criação
do Fórum Estadual de Mudanças
Climáticas no RS tem a finalidade de
reunir estas instituições e
seus profissionais. Com o estudo de nossa
variabilidade climática, investimento
em monitoramento e pesquisa, além de
ações mitigadoras dos possíveis
impactos, o Rio Grande do Sul não só
pode diminuir os prejuízos, como também
tirar proveito das mudanças que se
anunciam.
Participaram do encontro
representantes das seguintes instituições
e órgãos públicos: Secretária
da Saúde; da Ciência e Tecnologia;
Infra-Estrutura e Logística; Educação;
Fazenda; Habitação, Saneamento
e Desenvolvimento Urbano; Planejamento e Gestão;
Obras Públicas; Casas Civil e Militar;
INMET – 8º Dist; INPE; Emater; Fepagro;
Fiergs; Embrapa-Trigo; Embrapa-Clima Temperado;
Ulbra; Unisc; Irga; Furg; UnilaSalle; Unisinos;
Feevale; PUC, UFRGS e a ONG Igre, que congrega
os professores pesquisadores da UFRGS.
ASSECOM SEMA
Jornalista Lúcia Camargo
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Embaixadora de Israel no
Brasil visita a Sema
(03/09/2007) Na ocasião,
a embaixadora convidou o secretário
Otaviano Moraes a participar da Watec 2007
– Tecnologias da Água e Controle Ambiental
–, que acontecerá no final de outubro
em Tel Aviv.
A Watec é uma conferência
internacional de tecnologias hídricas,
constituindo-se no principal evento israelense
para transformar a crise mundial de escassez
de água e os desafios ambientais em
um motor de crescimento econômico. Além
de reforçar a condição
de Israel como o “Vale do Silício”
do mercado global de tecnologia da água
e meio ambiente.
Pela sua condição
geográfica, o setor hídrico
de Israel foi obrigado a oferecer soluções
avançadas aos seus cidadãos.
Situado em uma das regiões mais áridas
do mundo, o país foi pioneiro e lidera
os conceitos de gestão nacional de
água, irrigação por gotejamento,
reciclagem e purificação de
efluentes, dessalinização da
água. E no campo de energia alternativa,
destacam-se tecnologias de energia geotérmica.
Israel possui hoje o sistema de gestão
da água mais avançado que existe,
com os métodos de irrigação
mais desenvolvidos e a maior taxa de reutilização
de efluentes do mundo.
“A questão da água
sempre foi muito importante para Israel, e
nesta visita queremos encorajar a participação
do governo e da sociedade brasileira na Watec
2007. Será uma oportunidade para uma
troca de idéias, de tecnologias” –
enfatizou a embaixadora.
Otaviano Moraes salientou
que a questão da água possui
um vasto campo de trabalho. E que hoje, os
assuntos referentes ao meio ambiente interferem
em todos os outros, chegando ao ponto de até
mesmo os mais resistentes começarem
a perceber que o desenvolvimento sustentável
é uma realidade mundial e que não
se pode mais fugir dele. Além de colocar
a Sema a disposição da embaixadora
de Israel, Tzipora Rimon, o secretário
expressou ainda sua vontade de prestigiar
o evento.
A Watec 2007 acontece de
30 de outubro a 1º de novembro no Centro
de Exposições de Tel Aviv, Israel.
ASSECOM SEMA
Jornalista Lúcia Camargo