Panorama
 
 
 

AGROENERGIA É TEMA DE PALESTRA NOS EUA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2007

Apresentar o Brasil como um produtor responsável de agroenergia é uma das missões da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, durante o Brazil BioFuels Houston Summit, que acontece no dia 10 de setembro, em Houston, no Texas (EUA).

O diretor-executivo da Embrapa, Geraldo Eugênio de França, foi convidado pela Câmara de Comércio Brasil-Texas (Bratecc), organizadora do evento, para participar do painel “O papel dos biocombustíveis na sustentabilidade energética, no desenvolvimento econômico e no meio ambiente”.

França abrirá o painel com a palestra “Iniciativas Brasileiras na Agroenergia: Impactos Econômicos, Ambientais e Sociais”. Sobre a apresentação que irá fazer, destacou que o evento será o momento de “demonstrar que o Brasil tem condições de produzir biomassa corretamente do ponto de vista social, economicamente não comparável a qualquer outra e com responsabilidade para com seus recursos ambientais”.

Segundo ele, o evento será uma grande oportunidade para aproximar ainda mais Brasil e Estados Unidos no delineamento e na implementação de uma política comum para a produção de energia a partir da biomassa. “Nós hoje temos uma ligação com a política geral dos Estados Unidos em relação a energia como nunca tivemos antes”, disse.

Participam ainda do painel o sócio da consultoria Thompson & Knight, Scott Deatherage; o diretor-executivo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Roberto Giannetti da Fonseca; e o diretor comercial da The Dow Chemical Company, Jack Broodo.

Texas A&M

Além do Brazil BioFuels Houston Summit, a agenda do diretor-executivo da Embrapa nos Estados Unidos inclui ainda um seminário na Texas A&M University, no dia 7 de setembro. A convite do Departamento de Solos e Culturas, da Faculdade de Agricultura e Ciências da Vida dessa instituição, França vai falar sobre o programa brasileiro de agroenergia e sobre as possibilidades de cooperação com essa universidade.

França destacou que, no caso brasileiro, a biomassa é um dos componentes da matriz energética e que uma parceria com a instituição norte-americana seria interessante para pesquisar novas espécies geradoras de energia. “Tanto os EUA quanto o Brasil, além de se esforçado para desenvolver cultivares e fazer um álcool barato de cana-de-açúcar, têm tido a preocupação de buscar outras opções”, disse. Uma das plantas com grandes possibilidades de serem estudadas conjuntamente é o sorgo. “A Texas A&M University conta com um dos mais densos e importantes programas de sorgo sacaríneo dos Estados Unidos”, apontou.
Vitor Moreno
Assessoria de Comunicação Social – Embrapa

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Ordenamento agroambiental é discutido em Bauru

O ordenamento agroambiental das áreas de afloramento do Aqüífero Guarani no Brasil, seus conceitos e aplicações foi apresentado na II Jornada Aqüífero Guarani, em Bauru, SP, pelo pesquisador Marco Antonio Gomes, da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna-SP), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em 23 de agosto de 2007.

Gomes explica que a proposta de ordenamento agroambiental nada mais é do que o uso e a ocupação racional do espaço agrícola a partir da integração entre Boas Práticas Agrícolas e alguns conceitos ecológicos, considerando os princípios de sustentabilidade.

“Resulta da integração de informações de Geologia e de solos, de acordo com as suas classes, aptidão agrícola, vulnerabilidade natural e exposição ao risco de contaminação do lençol freático”, afirma Gomes. “Assim - complementa o pesquisador - a proposta considera a adoção de sistemas integrados de produção agrícola como meio de redução de entrada de insumos, além de obedecer conceitos ecológicos e de cobertura vegetal preconizados pelo Código Florestal Brasileiro”.

Como áreas de estudo para implantação dessa proposta de ordenamento, foram adotadas a microbacia do córrego Espraiado, com 4.130 hectares, localizada na região de Ribeirão Preto, SP, e uma porção de área com 50 mil hectares, representativa das nascentes do rio Araguaia-GO, MT, denominada por Gomes de “Domínio da Depressão do Araguaia”.

Este encontro teve como objetivos a troca de idéias e experiências entre as instituições que trabalham como o Aqüífero Guarani, para subsidiar a melhor forma de utilização desse manancial de água subterrânea, a ampliação da informação sobre a importância do aqüífero, a apresentação dos resultados parciais do projeto “Proteção ambiental e desenvolvimento sustentável do Aqüífero Guarani” e, ainda, a apresentação de uma proposta de envolvimento dos 16 comitês de bacias hidrográficas paulistas nas iniciativas de sua utilização e proteção.

Este projeto é uma iniciativa conjunta da Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, do Fundo para o Meio Ambiente Mundial e da OEA na elaboração de estudos para a implantação coordenada de uma estrutura técnica e institucional para a proteção e gestão do Aqüífero Guarani. Segue diretrizes básicas, como consolidar o conhecimento sobre a estrutura e o funcionamento hidráulico do aqüífero; estabelecer um sistema de gestão descentralizado e participativo, reunindo os órgãos públicos, os usuários e a sociedade civil organizada; fomentar a participação pública, a educação ambiental e a comunicação social para garantir as reservas de água subterrânea para as atuais e futuras gerações. O período de execução é de 5 anos e encerra-se em 2008.

Segundo Gomes, em cada país foi estruturada uma Unidade Nacional. “No Brasil, além disso, foram também organizadas Unidades Estaduais de execução do projeto nos oito Estados por onde passa o aqüífero: Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, diz.

A necessidade de integração das diversas instituições que trabalham com o aqüífero e da sistematização das informações já levantadas em um banco de dados que possam ser acessadas por elas e a elaboração conjunta de um plano de Gestão Preliminar a partir dessas informações e conhecimentos foram as conclusões do encontro, salienta o pesquisador.
Jornalista: Cristina Tordin
Embrapa Meio Ambiente

 
 

Fonte: Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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