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PAÍSES PRECISAM APERFEIÇOAR GESTÃO AMBIENTAL, DIZ MARINA SILVA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2007

3 de Setembro de 2007 - Thais Leitão - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu hoje (3) o aperfeiçoamento das instituições ligadas à área ambiental. Segundo ela, esse tema é consenso entre os países, embora haja visões e expectativas diversas sobre a governança ambiental internacional. Ela participa, juntamente com outros ministros de 22 países, de uma conferência, na capital fluminense, para tratar de assuntos ligados ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.

De acordo com Marina Silva, para reverter os crescentes problemas ambientais globais, é preciso que as nações trabalhem para unir capacidades técnicas, políticas e diplomáticas, que muitas vezes se dispersam nos diversos foros que tratam do tema. Segundo ela, as discussões sobre a governança ambiental internacional geram um "impasse desconfortável".

"É embaraçoso precisar justificar aos cidadãos, em nossos países, as razões pelas quais assumimos tantos compromissos, participamos de tantas reuniões e conferências, e por que existem tantos diferentes organismos intergovernamentais que tratam da questão ambiental, enquanto constatamos os alarmantes indicadores de degradação ambiental no planeta", afirmou, em seu discurso na abertura do evento.

Segundo a ministra, é preciso adotar a transversalidade do desenvolvimento sustentável em toda a estrutura das Nações Unidas. Marina citou como exemplo bem sucedido a política ambiental brasileira que, de acordo com ela, baseia-se, por um lado, no fortalecimento do setor ambiental, e, por outro, na internalização da questão ambiental nos demais setores do governo, especialmente nos projetos de desenvolvimento.

"A experiência brasileira mostra que trabalhar de maneira transversal é muito mais complexo, mas as soluções encontradas se revestem de mais legitimidade e efetividade, na medida em que se refletem todos os valores e expectativas em torno dessas matérias", disse.

Marina Silva destacou, ainda, que quando a estrutura das Nações Unidas foi concebida, a relevância do conceito de desenvolvimento sustentável não era entendida como hoje. Segundo ela, essas estruturas não evoluíram com a mesma velocidade com que se agravou o quadro ambiental global.

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Cooperação internacional pelo meio ambiente depende de impulso político, diz Celso Amorim

A caravana passou por Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Sergipe, Bahia, Pernambuco e Distrito Federal.

3 de Setembro de 2007 - Thais Leitão - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A demora na adoção de normas ambientais impede uma cooperação mais eficiente entre as nações para o desenvolvimento sustentável, disse hoje (3) o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Segundo ele, é preciso haver um novo impulso político para que se alcance uma efetiva cooperação internacional em relação à Convenção sobre Mudanças do Clima e ao Protocolo de Quioto.

“Serão necessários esforços adicionais de todos os países. O aumento da evidência científica sobre mudança do clima sublinha a necessidade de medidas eficazes e urgentes”, afirmou o ministro durante encontro que reúne, no Rio de Janeiro, ministros de Meio Ambiente e Relações Exteriores de 22 países. Eles discutem o aperfeiçoamento na governança ambiental internacional.

Amorim avalia que o aprofundamento das assimetrias no sistema internacional também gera dificuldades para o cumprimento de acordos na área ambiental, e que este é o momento para “explorar passos mais ousados em matéria institucional”. O ministro defendeu a criação de uma nova organização ou agência no sistema das Nações Unidas, baseada nos pilares ambiental, econômico e social. Segundo ele, essa nova organização teria responsabilidades normativas, de cooperação e de financiamento, considerando as necessidades específicas dos países em desenvolvimento, sobretudo no continente africano.

Amorim destacou iniciativas brasileiras que contribuem para o desenvolvimento sustentável, como o monitoramento por satélite do processo de desmatamento, através de uma parceria com a China. Segundo ele, essa medida foi fundamental para reduzir em cerca de 70% os índices de desmatamento nos últimos três anos.

O ministro citou, ainda, o esforço do país para promover o uso de fontes de energia limpa e renovável, especialmente o biocombustível. “O Brasil não tem poupado esforços na difusão dos benefícios que os biocombustíveis podem trazer”, ressaltou.

Ele também destacou que a participação do Ministério das Relações Exteriores no evento mostra envolvimento do governo brasileiro com o que, segundo ele, é uma “questão de Estado”. “Não é uma preocupação só dos ambientalistas. Diz respeito a todo o desenvolvimento e é, portanto, uma questão maior dentro do plano das nossas relações internacionais”.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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