Panorama
 
 
 

LITORAL DO RIO GANHA FAZENDA MARINHA QUE CRIARÁ MOLUSCO CAPAZ DE CONSTATAR POLUIÇÃO NO MAR

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2007

16 de Setembro de 2007 - Luiza Duarte - Da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O Instituto de Ecodesenvolvimento da Baía da Ilha Grande(IED-BIG) inaugura amanhã (17) uma fazenda marinha de criação de um tipo de molusco capaz de constatar poluição no mar. É a coquille Saint-Jacques, ou vieira, um espécie nativa da costa brasileira.

A fazenda fica em frente à Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis, litoral sul fluminense, e faz parte do Projeto de Repovoamento Marinho da Baía da Ilha Grande, da Eletronuclear e da Petrobras, que já conta com cerca de 40 outras áreas de produção do molusco e pretende incentivar a maricultura na região.

A coquille Saint-Jacques funciona como um bioindicador, ou seja, por intermédio dela, é possível identificar qualquer alteração nas condições do mar, como a presença de poluentes. O molusco, que quase foi existo em meados dos anos 90, precisa de um mar livre de poluição para se desenvolver.
De acordo com o diretor executivo do IED-BIG, José Luiz Zaganelli, a criação de uma fazenda marinha em frente à central nuclear permite que os pesquisadores monitorem o impacto da usina na região e desperta a consciência ecológica dos moradores.

“A coquille Saint-Jacques, como todo molusco, é um bioindicador - é possível, a qualquer momento, fazer uma análise química do animal e identificar se ele tem alguma contaminação. Se tiver alguma poluição na região, ele vai acusar. Ele é chamado de sentinela do mar", disse Zaganelli.

A iniciativa fornece aos pescadores da região toda a infra-estrutura e suporte técnico necessários para a produção do animal, gerando emprego e renda. Segundo o diretor do projeto, as fazendas marinhas são um negócio lucrativo e não poluente, que agregam desenvolvimento econômico, social e científico.O laboratório do projeto produz anualmente 13 milhões de filhotes do molusco. Em idade adulta, a dúzia do animal chega a ser comercializada a R$ 30.

O projeto, que começou na Ilha Grande, atualmente já existe em sete estados brasileiros. Cerca de 500 famílias são beneficiadas pelo cultivo do molusco e 7 mil pessoas já foram capacitadas em cursos do projeto.

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Plantio de árvores típicas da Mata Atlântica marca encerramento de fórum

16 de Setembro de 2007 - Petterson Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Mogi das Cruzes (São Paulo) - Para marcar hoje (16) o encerramento do Fórum Mundial da Educação Alto Tietê e amenizar o dano ambiental causado pela emissão de gás carbônico em conseqüência do número de pessoas presentes nos quatro dias do encontro, cerca de 2 mil mudas de árvores típicas da Mata Atlântica serão plantadas em área de mananciais, na divisa dos municípios de Mogi das Cruzes e Suzano, em São Paulo.

De acordo com a presidente da Organização Não-Governamental Bio-Bras, Nadja Soares de Moraes, uma parceria com o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) do Estado de São Paulo, que doou as mudas, viabilizou o plantio, inclusive em áreas de mananciais.

Moraes explicou que o plantio começa hoje com representantes dos 11 municípios que fazem parte da organização do fórum e continuará no decorrer da semana com representantes da Bio-Bras.

Foi feito um levantamento de quantas mudas seriam necessárias para recuperar o que foi emitido de gás carbono. “Nós fizemos um inventário, os dados vieram ponto a ponto, do número de participantes, de transporte, consumo de energia elétrica e dos resíduos gerados”, disse a presidente da ONG.

Segundo ela, essas mudas demorarão dez anos para devolver à natureza os prejuízos causados com a emissão de gás carbônico na região durante os dias do fórum. Um plantio como este, de 2 mil mudas, se fosse feito pela iniciativa privada, o custo seria de aproximadamente R$ 30.000,00, de acordo com Nadja Moraes.

A secretária executiva do fórum e uma das coordenadoras do Fórum Infanto-Juvenil (FIJ), Andréa Souza, explicou que o plantio das mudas faz parte das atividades do FIJ. “O plantio de árvores vem neutralizando a emissão de gás carbônico e veio para o FIJ, para que tenha a participação de crianças nesse plantio”.

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Cariocas participam de campanha internacional de limpeza de rios e praias

15 de Setembro de 2007 - Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Voluntários, empresas e autoridades ambientais do Rio de Janeiro participam hoje (15) do Dia Mundial da Limpeza, evento internacional que acontece simultaneamente em cerca de 120 países. Entre as atividades realizadas estão campanhas educativas e a coleta de pequenos resíduos de rios, lagoas e praias da capital, como a Praia da Barra da Tijuca e o Aterro do Flamengo.

No Rio de Janeiro, uma das empresas envolvidas na campanha, por exemplo, distribuiu 10 mil sacos plásticos para voluntários, além de luvas para coleta de lixo e folhetos informativos.

A Superintendência Estadual de Rios e Lagoas do Rio de Janeiro (Serla) também aproveitou o dia para fazer campanhas educativas e para inaugurar uma barreira de resíduos em uma lagoa da zona oeste da cidade. Segundo o vice-presidente da Serla, Luciano Diniz, a chamada ecobarreira serve para barrar resíduos flutuantes como garrafas de plástico e já foi instalada em outros pontos da capital.

“É muito grande o volume de resíduos que vão parar nos rios, lagoas e praias por causa da população. Onde tem adensamento populacional, e não há políticas públicas implementadas como coleta de lixo e tratamento de esgoto, você tem uma grande injeção de lixo humano nesses corpos hídricos”, disse Diniz.

O Dia Mundial da Limpeza originou-se da campanha de um velejador australiano em 1989. Quatro anos depois, a ação tornou-se internacional e, desde então, tem mobilizado milhões de pessoas em todo o mundo.

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Greenpeace faz protesto no Rio e pede indenização para vítimas do acidente com césio

13 de Setembro de 2007 - Norma Nery - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Ativistas do Movimento Greenpeace fizeram hoje (13) um bloqueio humano na entrada da sede da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), em Botafogo, na zona sul da cidade. O protesto foi para marcar os 20 anos do acidente radiológico ocorrido com o Césio-137, ocorrido no dia 13 de setembro de 1987 em Goiânia, e prestar solidariedade às vítimas.

Segundo a porta-voz do Greenpeace, Rebeca Lerer, nem todos os envolvidos no acidente foram indenizados. "A Associação das Vítimas do Césio-137 estima que mais de 6 mil pessoas foram contaminadas quando expostas de forma direta e indireta à
radiação. E apenas 120 vítimas foram reconhecidas até hoje."

Ela disse que existe um descaso muito grande do poder público brasileiro em relação a essas pessoas, que não recebem amparo médico, nem psicológico, e que vão sofrer com o problema nessa e nas futuras gerações.

A manifestação do Greenpeace, que envolveu cerca de 20 ativistas, durou mais de uma hora e provocou engarrafamento no tráfego. Enrolados em uma corrente presa aos portões de ferro na entrada do prédio da Cnen, os ativistas protestaram também contra a insegurança nuclear e a política nacional para o setor.

A Polícia Militar interveio, mas o grupo só começou a liberar o acesso ao prédio depois que a diretoria da Cnen aceitou receber um documento do movimento contendo as três principais reivindicações: total indenização às vítimas do Césio-137; não-construção da Usina Nuclear Angra 3 e fim do Programa Nuclear Brasileiro.

Rebeca Lerer afirmou que o grupo vai continuar protestando contra a política nuclear. "Nesse momento em que o governo discute a retomada da construção de Angra 3, essa é a nossa resposta. Nós nos opomos a essa iniciativa e vamos continuar trabalhando para que o Brasil não se aventure novamente na área nuclear", disse ela.

Especialistas consideram o acidente com o Césio-137 o maior acidente radioativo ocorrido no Brasil e o maior do mundo já registrado fora de uma usina nuclear. Centenas de pessoas foram contaminadas acidentalmente através de radiações emitidas por uma cápsula que continha a substância.

O material foi encontrado por dois catadores de lixo nas antigas instalações do Instituto Goiano de Radioterapia, mais conhecido como Santa Casa de Misericórdia, localizado no centro da capital goiana. Eles transportaram a cápsula e tentaram desmontar o equipamento para vender as partes de metal e chumbo. Após um mês, quatro pessoas morreram.

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Ibama e governo do Rio fazem operação contra pesca predatória na Baía de Guanabara

11 de Setembro de 2007 - Aline Beckstein - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Secretaria Estadual de Ambiente do Rio de Janeiro fizeram uma operação hoje (11) na Baía de Guanabara para combater a pesca predatória com rede de arrasto.

Redes e seis barcos de médio porte de armadores diferentes foram apreendidos. Os donos das embarcações deverão ser multados e responderão por crime ambiental, que prevê prisão de um a quatro anos e multa de até R$ 1 milhão.

Com a ajuda de um helicóptero da Polícia Militar e de um barco do Ibama, os fiscais fizeram vistorias entre a Ilha do Governador e São Gonçalo (região metropolitana) e na praia de Icaraí, em Niterói.

Segundo o secretário estadual de Ambiente, Carlos Minc, essa região é conhecida por sofrer constantemente com a pesca predatória. “Temos que manter permanentemente a pressão. Se não, daqui a dez dias está todo mundo arrastando novamente”.

Os barcos de arrasto pescam em pares e levam as redes para o fundo. A malha apertada acaba pescando também os peixes pequenos.

“Essas embarcações prejudicam a reprodução dos peixes, afetam o pescador artesanal e fazem com que o peixe fique mais caro e escasso. Por isso, é essencial o trabalho de parceria para o combate a esse crime ambiental”, disse Minc.

De acordo com ele, as ações conjuntas vão continuar. Estão previstas atuações na Baía de Ilha Grande e em Sepetiba, na zona Oeste da cidade.

Há duas semanas, foi feita uma operação na lagoa de Araruama e no mar de São Pedro da Aldeia e Arraial do Cabo, cidades da região dos Lagos.

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No Dia do Cerrado, comissão do Congresso discute mudanças climáticas

11 de Setembro de 2007 - Agência Brasil - Brasília - A Comissão Mista Especial do Congresso que estuda as mudanças climáticas reúne-se hoje (11), a partir das 14h30, Dia do Cerrado, para discutir a influência das mudanças climáticas globais no cerrado brasileiro.

Devem estar presentes no encontro o senador Renato Casagrande (PSB-ES), relator da comissão, os deputados Eduardo Gomes (PSDB-TO), presidente da comissão, e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), além de Carlos Klink e Mercedes Bustamante, ambos especialistas no tema e professores do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB). Representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Núcleo Cerrado e Pantanal do Ministério do Meio Ambiente também estarão presentes.

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Alternativas de desenvolvimento sustentável na caatinga são tema do DOCTV

16 de Setembro de 2007 - Daniely Santos - Da Agência Brasil - Brasília - Os estereótipos usados para retratar o semi-árido nordestino incomodavam a jornalista Isana Pontes. “A idéia é desmistificar essa visão da caatinga de miséria e sofrimento”, conta. A solução foi filmar As Cores da Caatinga, documentário sobre alternativas sustentáveis de desenvolvimento econômico.

Isana Pontes foi à reserva ambiental Raso da Catarina, próxima ao local em que ocorreu a Guerra de Canudos e que também teria escondido o bando de Lampião. No mesmo local de outras histórias de luta do povo nordestino contra a miséria, a jornalista filmou pequenos empreendimentos sustentáveis, como a criação de bode, o extrativismo, plantação de frutas da caatinga e a produção de doces.

O nome da reserva vem da história de uma antiga moradora e líder comunitária, que teria saído de casa no tempo da seca para procurar água e se perdeu. Por não conseguir voltar, a velha senhora enlouqueceu.

O documentário As cores da Caatinga será exibido hoje (17), às 23 horas, pelas emissoras da rede pública de televisão. O DOCTV é um Programa da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, Fundação Padre Anchieta, TV Cultura e Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec), com o apoio da Associação Brasileira de Documentaristas (ABD).

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Debate propõe aliança entre governo e sociedade para combater desertificação do semi-árido

16 de Agosto de 2007 - Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O processo de desertificação, que consiste na degradação de regiões áridas, semi-áridas e subúmidas secas, resultante de fatores climáticos e da ação humana, atinge 44 milhões de habitantes do país – cerca de 18% da população que vive em nove estados do Nordeste e algumas cidades do norte de Minas Gerais e do noroeste do Espírito Santo, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Em Fortaleza, de hoje a sábado (18), o 1º Seminário Nacional sobre o Combate à Desertificação debaterá ações e planejará iniciativas para evitar a degradação e o empobrecimento do solo, o que tornaria a região desértica e inapropriada para a vida nos próximos anos. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), aponta que o semi-árido tende a ficar muito mais quente e seco com as mudanças no clima.

Neste primeiro dia de debate, de acordo com o representante da rede de organizações não-governamentais Articulação do Semi-Árido (ASA), Paulo Pedro de Carvalho, o coordenador do Programa Nacional de Combate à Desertificação (PAN Brasil) do Ministério do Meio Ambiente, José Roberto de Lima, convidou a sociedade para “fortalecer o programa” e ajudar a “institucionalizar o tema dentro do governo”.

“Sabemos que a desertificação é tratada com menos importância até dentro do ministério. E nos comprometemos com Lima em ajudar a chamar a atenção do governo para a questão e a somar, para ampliar nosso programa”, disse Carvalho.

A ASA reúne mais de 700 organizações não-governamentais e realiza programas como o de construção de cisternas e técnicas de captação de água de chuva para o consumo e para a agricultura ou pecuária. Também oferece palestras para explicar a importância de não desmatar a vegetação natural e de economizar água. “O homem deve fazer como a própria caatinga: armazenar a água no período de chuva, que é curto, e administrar o recurso no período de estiagem, limitando o consumo", acrescentou Carvalho.

Também participam do encontro em Fortaleza representantes da GTZ Cooperação Técnica Alemã, do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), da Fundação Cearense de Metereologia e Recursos Hídricos (Funceme), entre outros parceiros. No final, será apresentado um documento com as propostas discutidas.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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