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MENOS CARRO E MENOS COMPRAS, SUGERE PROFESSOR A QUEM QUER CONTER AQUECIMENTO GLOBAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2007

9 de Setembro de 2007 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A discussão sobre os impactos das mudanças climáticas, em especial do aquecimento do planeta, é assunto de reuniões da agenda mundial de negociações este ano. O enfrentamento dessas alterações também pode ser trazido para o cotidiano, para o ambiente doméstico. Uma redução no uso do automóvel e no consumo está entre as sugestões do professor Paulo Artaxo para os cidadãos que querem ajudar a conter o problema.

“Não não se pode esperar que um governo, que uma organização faça o alerta, o alerta cabe a toda a população”, avalia o professor, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP). “É um problema global e tem que ser uma preocupação de todos. E toda a humanidade vai ter que alterar seus padrões de consumo."

A pedido da Agência Brasil, Artaxo, um dos representantes brasileiros no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), lista cinco dicas para que a sociedade possa contribuir com a redução da emissão de gases do efeito estufa, uma das principais causas do fenômeno do aquecimento:

- utilizar menos combustível (e, portanto, usar menos o transporte individual);

- substitur a gasolina por álcool, que é um combustível mais “limpo” (menos poluente);

- investir em transporte público de qualidade, para reduzir o número de veículos particulares nas ruas (eles contribuem muito para as emissões de gases como o dióxido de carbono);

- usar menos “produtos de consumo” para que as indústrias não aumentem a demanda por insumos ("em vez de trocar de celular a cada seis meses, trocar a cada ano", exemplifica ele);

- estimular a reciclagem, porque reduz a utilização de produtos industrializados e preserva os recursos naturais.

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Brasil participará de reuniões convocadas por ONU e Bush sobre mudanças climáticas

9 de Setembro de 2007 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Depois de enviar representantes à conferência prévia da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças do clima em Viena (Áustria) e sediar um encontro internacional para discutir ações globais de desenvolvimento sustentável, o Brasil participará no fim do mês, nos Estados Unidos (EUA), de duas reuniões da agenda ambiental do planeta.

São elas: uma reunião de alto nível da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York nos dias 27 e 28 e um encontro convocado pelo presidente dos EUA, George W. Bush, em Washington no dia 24.

O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) confirmou o envio de um representante brasileiro, o diplomata Everton Vargas, à reunião de Bush, mas não comentou se a convocação indica uma possível mudança de postura do presidente norte-americano em relação à preocupação global com o aquecimento. Apesar de serem responsáveis por cerca de 35% das emissões de gases de efeito estufa do planeta, os EUA não ratificaram o Protocolo de Quioto e não têm metas de redução.

Na reunião da ONU, o governo brasileiro anunciou que vai defender a criação de um organismo internacional nas Nações Unidas para o meio ambiente, nos moldes de estruturas como a Organização das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e para a Educação, Ciência e a Cultura (Unesco). A proposta brasileira, lançada durante a reunião no Rio de Janeiro, prevê uma organização “guarda-chuva”, que teria função coordenadora das decisões globais sobre meio ambiente.

O diretor do departamento de Meio Ambiente e Políticas Especiais do Itamaraty, ministro Luiz Alberto Figueiredo, disse que a instalação de um organismo da ONU para as causas ambientais é uma demanda mundial, mas, ao contrário de propostas de outros países, a sugestão brasileira, “mais conciliadora”, defende a manutenção da estrutura já existente, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

“Ele seria mantido e fortalecido como agência ambiental, com aspectos importantes voltados para ajuda aos países na implementação de suas políticas ambientais, cooperação técnica e treinamento de pessoal”, enumerou.

Figueiredo prevê que a discussão se estenderá para a reunião das Nações Unidas em 2008, quando a organização deverá decidir, ou não, pela criação da nova estrutura para as questões ambientais. “Além de concentrar as decisões – que hoje são mais pulverizadas em centenas de grupos na ONU – esse organismo aumentaria a integração da questão ambiental na discussão do desenvolvimento sustentável”, aponta.

Mais incisivo, o professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, Paulo Artaxo, um dos quatro brasileiros no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), defende a criação de duas novas organizações na ONU: uma para questões ambientais e outra exclusivamente para as mudanças climáticas: “ Já passamos do ponto crítico, é preciso uma rápida atuação global para frear os problemas”.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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