"Em nenhum outro estado
brasileiro o combate ao tráfico de
animais silvestres é realizado como
em Minas Gerais". A afirmação
foi feita pelo coordenador geral da Rede Nacional
de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres
(Renctas), Dener Giovanini, durante
a abertura da exposição educativa
"Humano e Selvagem - O Limite da Distância,
nesta segunda-feira (10), no Aeroporto Internacional
Tancredo Neves, em Confins.
O coordenador atribuiu o
fato ao modelo de integração
adotado pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente
(Sisema), no qual os órgãos
estaduais de meio ambiente, em especial o
Instituto Estadual de Florestas (IEF) e o
Departamento de Meio Ambiente e Trânsito
da Polícia Militar de Minas Gerais,
em parceria com outras instâncias do
poder público federal e estadual, realizam
ações integradas contra o tráfico.
"A estratégia de ação
implantada pelo Sisema é uma iniciativa
fundamental para o combate não só
ao tráfico, mas também a outras
atividades nocivas ao meio ambiente"
afirmou.
Dener Giovanini salientou
a importância da conscientização
da população para vencer também
uma questão cultural brasileira: o
aprisionamento de animais para fins ornamentais.
"Ainda existe no Brasil a cultura da
gaiola", disse. A necessidade de uma
ação conjunta entre governo,
sociedade e o terceiro setor para quebrar
essa realidade foi salientada pelo secretário
de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável, José Carlos Carvalho.
Segundo ele, ainda é
alto o numero de brasileiros que, por falta
de oportunidades de trabalho, se entregam
à esse tipo de atividade. "O ponto
crucial é o outro lado da cadeia, o
lado do luxo e do dinheiro que alimenta o
tráfico no Brasil. Queremos trabalhar
com os formadores de opinião e conscientizar
a sociedade sobre a necessidade da proteção
à fauna brasileira. Estamos realizando
esse trabalho através de parcerias
entre governo, terceiro setor e polícia
militar, que tem agido de forma eficaz no
controle da extensa malha rodoviária
do Estado", afirmou.
O Sisema foi também
agraciado pela Renctas com o título
de "Guardião da Fauna". De
acordo com Dener Giovanini, o título
somente é concedido a entidades que
têm real compromisso com o meio ambiente.
A exposição em Confins irá
durar 50 dias, funcionando inclusive aos sábados
e domingos. A iniciativa é uma parceria
entre o Sisema, por meio do IEF, Renctas e
a Empresa Brasileira Aeroportuária
(Infraero).
10/09/07
Fonte: Ascom/Sisema
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Fiscalização
busca regularização ambiental
na Zona da Mata
O Comitê Gestor de Fiscalização
Ambiental Integrada (CGFAI) iniciou nesta
terça-feira (11) a sua primeira operação
na região da Zona da Mata de Minas
Gerais. O principal objetivo da operação
é convocar os empreendedores à
regularização ambiental.
No primeiro dia, as equipes
realizaram 13 vistorias, sendo quatro delas
em atendimento a denúncias recebidas
pela Central de Atendimento ao Denunciante
do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema)
e pelo Ministério Público. Os
postos de combustíveis foram os principais
empreendimentos visitados. "A falta de
licença ambiental, de impermeabilização
da pista de abastecimento e de coleta adequada
de efluentes são as principais irregularidades
encontradas nesse tipo de atividade",
afirma o coordenador da operação,
o gerente de Monitoramento e Fiscalização
da Fundação Estadual de Meio
Ambiente (Feam), Gilberto Soares.
Outro foco de atenção
da operação foi a regularização
do uso da água. Foram feitas dez vistorias
em intervenções hídricas,
sendo seis em uma estação de
tratamento em Muriaé. A operação
irá vistoriar ainda indústrias
moveleiras, laticínios, abatedouros
e mineradoras. As equipes irão fiscalizar
empreendimentos que possuem Autorização
Ambiental de Funcionamento (AAF) para verificar
se estão cumprindo a legislação
ambiental. Até agora, apenas um empreendimento
de extração de gnaisse (brita)
foi autuado.
A Operação
Zona da Mata é uma ação
planejada pelo CGFAI, que tem como objetivo
promover o planejamento da fiscalização
ambiental no Estado de Minas Gerais. Está
sendo executada por técnicos da Feam
e do Instituto Mineiro de Gestão das
Águas (Igam) com o apoio da Superintendência
Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável da Zona da Mata (Supram
ZM). Participa, também, das ações
um representante do Departamento Nacional
de Produção Mineral (DNPM).
A operação conta com dez técnicos,
divididos em quatro equipes atuando nas cidades
de Ubá, Viçosa, Barbacena e
Muriaé.
12/09/2007
Fonte: Ascom/ Sisema
+ Mais
Fiscalização
ambiental verifica irregularidades na Zona
da Mata
A Operação
Zona da Mata chegou, nesta quarta-feira (12),
ao seu segundo dia com 27 empreendimentos
vistoriados nas cidades de Ubá, Viçosa,
Muriaé e Barbacena. As equipes de fiscalização
têm atendido denúncias recebidas
pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema)
e pelo Ministério Público, além
de vistoriar outros empreendimentos.
Uma empresa de beneficiamento
de mármore foi autuada por falta de
licença ambiental e emissão
irregular de efluentes sólidos no curso
d´água. Dois laticínios
foram autuados por lançamento de efluentes
sem tratamento em curso d´àgua.
"A atividade precisa ter uma Estação
de Tratamento de Esgoto (ETE), para evitar
a poluição dos rios e o surgimento
de animais como mosquitos transmissores de
doenças", afirma o coordenador
da operação, o gerente de Controle
e Fiscalização da Fundação
Estadual de Meio Ambiente (Feam), Gilberto
Soares
No município de Ubá,
sede da operação, um dos focos
é a verificação da poluição
do ar gerada pela indústria de produção
de móveis. Foram visitadas três
fábricas e uma delas recebeu advertência
para contenção da poluição
e outra foi convocada para regularizar suas
atividades junto ao Sisema. Uma indústria
alimentícia de pequeno porte teve as
atividades paralisadas por falta de Autorização
Ambiental de Funcionamento (AAF).
As equipes do Sisema visitaram
ainda minerações de gnaisse
(brita) cuja atividade apresenta problemas
como a falta de bacia de contenção
para efluentes sólidos. "A falta
de fossa séptica e oficinas mecânicas
para as máquinas de extração
sem impermeabilização do solo
e sistema de separação de água
e óleo", afirma o analista ambiental
Leandro Carvalho.
A Operação
Zona da Mata é uma ação
planejada pelo Comitê Gestor de Fiscalização
Integrada (CGFAI) e executada por técnicos
da Feam e do Instituto Mineiro de Gestão
das Águas (Igam) com o apoio da Superintendência
Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável da Zona da Mata (Supram
ZM). Participa, também, das ações
um representante do Departamento Nacional
de Produção Mineral (DNPM).
13/09/2007
Ascom/ Sisema