(14/09/2007) Nesta segunda-feira
(17), o Secretário Estadual do Meio
Ambiente (SEMA), Otaviano Moraes, a diretora-presidente
da FEPAM, Ana Pellini, o Presidente da Fundação
Zoobotânica (FZB), Luiz Gheller, bem
como a Secretária da Administração
e dos Recursos Humanos,
Maria Leonor Carpes, participarão do
ato de plantio de mudas que será realizado
no Centro Administrativo Fernando Ferrari
(CAFF), em comemoração a semana
da árvore.
E dando continuidade as
comemorações, a Casa de Cultura
Escritor Lauro Prestes Filho, no município
de Santa Bárbara do Sul, será
palco dia (25) do lançamento da 5ª
etapa da Campanha Árvores Nobres, a
fim de valorizar o Dia da Árvore (21)
e mobilizar a sociedade para o plantio e conscientização
sobre a preservação de espécies
exóticas e raras.
A Campanha iniciada em 2003
vem sendo difundida no Estado através
da parceria entre a Secretaria Estadual do
Meio Ambiente (SEMA), por intermédio
do Departamento de Florestas e Áreas
Protegidas (Defap), juntamente, com a empresa
Rio Grande Energia (RGE) que, nesse ano, conta
com a participação da Prefeitura
Municipal de Santa Bárbara do Sul.
Na garantia de engrandecer
a qualidade ambiental, assim como a recuperação
da biodiversidade, como a fauna e flora do
Estado, serão doadas no evento 15.000
mudas de espécies nativas, como a Uvaia,
a Cerejeira, o Ipê-da-serra, o Guabiju
e o Angico-vermelho. A cartilha trás
como principal objetivo, proporcionar melhoria
ambiental nas regiões em foco, por
meio do plantio das mudas em diferentes municípios,
mobilizar a sociedade para o conhecimento
sobre as árvores nobres da região.
Pois contribui para o equilíbrio ecológico
dos ambientes, especialmente em centros urbanos,
informa a cartilha.
Uvaia
A árvore Uvaia tem porte médio
de 5m a 15m e é uma árvore frutífera
nativa, de folhas em cor verde-clara, frutos
amarelos e flores brancas. Sua madeira é
utilizada para mourões, cerca e lenha,
entretanto, seu potencial de uso concentra-se
à ornamentação devido
seu estereotipo, fornecendo frutos saborosos,
muito atraentes à avifauna e mamíferos.
Os lugares propícios ao plantio são
locais com boa luminosidade e pouco sombreamento.
Cerejeira
Encontrada nas formações florestais
do Estado do Rio Grande do Sul e em florestas
densas, a Cerejeira atinge em média
15m a 20 metros de altura, tem folhagem verde-escura,
flores brancas que florescem nos meses de
setembro e outubro, assim como frutos que
amadurecem de outubro a dezembro. Fornece
madeira branca ou rósea, próprias
para peças de resistência, obras
de torno, cabos de ferramentas e mourões.
O lugar ideal para plantio tem de ser umbrófilo.
Ipê-da-serra
É conhecida como Ipê-amarelo
ou Ipê-branco, atinge 30 metros de altura.
Sua floração é atraente,
pois fica coberta de flores amarelas de setembro
a outubro e seus frutos amadurecem nos meses
de novembro e dezembro. O Ipê-da-serra
é encontrada na região do Planalto
Riograndense, nas bacias dos rios Ibicuí
e Jacuí, sendo rara em florestas densas
e sombrias. Sua madeira é resistente
ao apodrecimento e muito usada em marcenaria
e carpintaria.
Guabiju
Encontrada nas bacias dos Rios Uruguai e Jacuí,
frequentemente, em matas ciliares no oeste
do Estado. O Guabiju é uma árvore
frutífera que pode atingir até
20 metros de altura. Sua flores são
brancas e surgem de setembro a novembro e
seus frutos amadurecem nos meses de janeiro
a março. Sua madeira tem coloração
avermelhada, pesada e muito elástica.
Suas flores são melíferas e
o plantio deve ser feito preferencialmente
em lugares sombreados.
Angico-vermelho
Pode atingir até 35 metros de altura
e 100 cm de diâmetro. As folhas são
verde-escuras, flores pequenas de cor branco-amareladas
e brotam nos meses junho a julho. A madeira
é vermelha e ideal para construções
rurais. O plantio deve ser feito em solos
com umidade e lugares ensolarados.
ASSECOM SEMA
Coordenação: Jornalista Lúcia
Camargo
+ Mais
Sustentabilidade na orizicultura
do Estado
(12/09/2007) Mediada pela
secretária executiva do Fórum
Gaúcho de PmaisL, Ana Cruzat, foi realizada
nesta quarta-feira (12), no auditório
da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA)
a palestra sobre Produção Mais
Limpa na Lavoura do Arroz Irrigado, que teve
como palestrante o atual presidente do Instituto
Rio Grandense do Arroz (IRGA), Maurício
Miguel Fischer.
A palestra objetivou comparar
os métodos antigos de cultivo do arroz
e os impactos que proporcionavam ao meio ambiente
com os novos métodos de produção,
que visam à preservação
do meio e conscientização dos
produtores. Na década de 70, eram usados
15 metros cúbicos de água para
produzir 4.000 quilos de arroz por hectare,
quando hoje, produtores têm como meta
usar 8 metros cúbicos de água
para uma produção de 10.000
quilos de arroz por hectare. “Uma diferença
de impacto ao meio bem grande, haja vista,
que são quase 40 anos de orizicultura,
quase metade dos 100 anos de produção
de arroz no Estado”, - diz Fischer.
O principal “dilema do milênio”
indagado na orizicultura e apresentado aos
que assistiram à palestra foi: “É
possível produzir alimentos sem impacto
ambiental”? De acordo com Fischer, não.
Entretanto, o que os produtores podem e devem
fazer é reduzir os impactos ambientais
com armazenamento de água, antecipando
estiagens e desperdícios com as reduções
de insumos, como energia, sementes, fertilizantes
e agroquímicos, assim como, resíduos,
efluentes e emissões atmosféricas.
As comparações
feitas por Fischer visaram também à
adequação do sistema de irrigação
e de drenagem, tanto quanto o nivelamento
da superfície do solo no período
apropriado, reduzindo o custo de lavouras.
Fischer afirma que os impactos ao meio ambiente
são minimizados se houver separação
e destinação correta do lixo
rural, manejo adequado de embalagens, melhor
controle da produção, menor
desperdício no transporte do arroz,
eficiência e monitoramento no uso da
água, cuidados com a biodiversidade,
emissão de metano, gás carbônico
e outros poluentes.
ASSECOM SEMA
Coordenação: Jornalista Lúcia
Camargo
+ Mais
Otaviano Moraes participa
de solenidade em Taquara
(11/09/2007) O Secretário
de Estado do Meio Ambiente, Carlos Otaviano
Brenner de Moraes, participou hoje (11) em
Taquara, da solenidade de inauguração
da sede do 1º Grupamento Ambiental do
Batalhão da Brigada Militar, com recursos
do Projeto “Conservação da Mata
Atlântica”.
Segundo Otaviano Moraes,
ter uma nova sede faz-se importante para que
o Comando Ambiental possa cumprir sua missão
de fiscalizar e com isso proteger o meio ambiente
em Taquara e região. “É importante
também pelo significado de parceria,
uma vez que resultou de uma cooperação
entre o Estado do Rio Grande do Sul com o
governo alemão e o Banco KfW, em um
investimento de aproximadamente R$ 800 mil
reais, compreendendo a construção
civil e os instrumentos necessários
para a ação fiscalizatória.”
– enfatizou o secretário.
O Projeto “Conservação
da Mata Atlântica” foi implantado no
Estado na década de 90, com a participação
da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema),
da Fundação Zoobotânica
(FZB), da Fundação Estadual
de Proteção Ambiental (Fepam),
do Batalhão de Polícia Ambiental,
hoje Comando Ambiental da Brigada Militar,
do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera
da Mata Atlântica e de ONGs, com assessoria
do Ministério do Meio Ambiente.
O objetivo do projeto gerenciado
pela Sema, é contribuir para a proteção
dos remanescentes e recuperação
de áreas degradadas da Mata Atlântica
com gestão, proteção
e manejo sustentável das Unidades de
Conservação; recuperação
e controle ambiental nas demais áreas
abrangidas. Dentro deste contexto a participação
do Comando Ambiental da Brigada Militar é
imprescindível não apenas na
proteção, mas também
na conservação e recuperação
do bioma Mata Atlântica nas Unidades
de Conservação e nas propriedades
privadas que contenham áreas de preservação
permanente.
A nova sede, de 400 m2,
está localizada na Rua Sete de Setembro,
em Taquara. Estavam presentes na cerimônia,
o prefeito de Taquara, Cláudio Kaiser;
o Secretário das Obras Públicas,Coffy
Rodrigues (representando a governadora Yeda
Crusius) e autoridades da Brigada Militar.
ASSECOM SEMA
Coordenação e texto: Jornalista
Lúcia Camargo
+ Mais
Reunião apresenta
Programa Nacional de Educação
Ambiental
(10/09/2007) O Secretário
de Estado do Meio Ambiente, Carlos Otaviano
Brenner de Moraes, presidiu nesta segunda-feira
(10) a abertura da 5º Reunião
da Comissão Interinstitucional de Educação
Ambiental do RS (CIEA), cuja pauta foi a apresentação
do Programa Nacional de Educação
Ambiental – Pronea.
Segundo o secretário,
a Sema tem um papel fundamental diante da
sociedade que é estabelecer mecanismos
de proteção ao meio ambiente
que pertence a todos, e sendo assim, devemos
em conjunto estabelecer ações
concretas que traduzam essa preocupação.
“Temos direitos e também deveres para
com o meio ambiente”– enfatizou Otaviano.
Segundo o palestrante José
Vicente Freitas, Diretor de Projetos de Educação
Ambiental do Ministério do Meio Ambiente,
a política pública uma vez concebida
deve alcançar toda a sociedade e não
apenas um determinado grupo. E conceber uma
política pública que alcance
190 milhões de brasileiros e que ao
mesmo tempo expresse e respeite as diferenças
vividas na nossa sociedade é uma tarefa
difícil. O grande desafio da política
pública é transformar políticas
de governo em políticas de Estado,
aproveitando o que está dando certo
e revertendo o que não está
funcionando.
As políticas públicas
na área do meio ambiente são
muito delicadas, pois são questões
sócioambientais e como tal exigem não
apenas do Estado, mas também do gestor
e da sociedade uma tomada de consciência
da sua gravidade e uma resposta muito rápida.
José Vicente citou como exemplo a questão
do aquecimento global, a grande crise contemporânea.
“Não se pode tratar o aquecimento global
de forma isolada, pois é apenas um
dos indicadores da crise. Existe um conjunto
de indicadores que englobam essa crise, como
a água e a desertificação.
Somos incapazes de resolver o problema do
aquecimento global se não resolvermos,
ou tentarmos equacionar os outros.” – disse
o palestrante.
A política pública
na área ambiental se desenvolve com
a participação da sociedade
na busca de um equilíbrio entre a necessidade
de desenvolvimento e a necessidade de preservação.
Ou seja, o desenvolvimento sustentável
é uma das grandes premissas do programa.
Outro ponto importante é a descentralização,
onde cada um possa saber que papel deve cumprir
dentro da questão ambiental: da União,
do Estado, do Município e de cada indivíduo.
Além disso, todas as ações
devem procurar fortalecer o Sistema Nacional
do Meio Ambiente (SNMA). Dentro deste contexto
a educação ambiental tem um
papel importante, cujo fundamento é
trabalho com processos pedagógicos.
Um processo permanente, continuado e sincronizado
entre todos os programas de educação
ambiental.
A criação
do Programa Estadual de Educação
Ambiental precisa refletir o que educadores
ambientais do estado pensam a respeito do
assunto. O programa define diretrizes, objetivos,
linhas de ação, estratégias,
missão e princípios para aquela
base territorial.
De acordo com a lei estadual
11.730 de janeiro de 2002, a política
estadual de educação ambiental
engloba o conjunto de iniciativas voltadas
para a formação de cidadãos
e comunidades capazes de tornar compreensíveis
a problemática ambiental e de promover
uma atuação responsável
para a solução dos problemas
sócio-ambientais.
Participaram do encontro
a Coordenadora da Assessoria de Educação
Ambiental da Sema, Lílian Zenker; a
Coordenadora da Educação Ambiental
da Secretaria da Educação, Stela
Gayer, bem como representantes de órgãos
públicos e da ONG Ingá.
ASSECOM SEMA
Coordenação e texto: Jornalista
Lúcia Camargo
+ Mais
Projeto da prefeitura de
São Leopoldo beneficiará moradores
da Vila Labirinto
(12/09/2007) O Secretário de Estado
do Meio Ambiente, Carlos Otaviano Brenner
de Moraes, esteve reunido nesta quarta-feira
(12) com o deputado estadual, Ronaldo Zulke
e com o presidente da Fundação
Zoobotânica (FZB), Luiz Gheller para
tratar de projeto de reassentamento em terras
pertencentes ao Estado.
O projeto da prefeitura
de São Leopoldo prevê a regularização
das famílias que ocupam de forma ilegal
a área localizada no bairro Duque de
Caxias. A proposta do município é
realizar um trabalho em conjunto com a Sema
para requalificar o espaço hoje conhecido
como Vila Labirinto, com a mesma infra-estrutura
da vizinha Vila São Jorge. E usar as
terras da FZB – ao lado destes dois núcleos
habitacionais – para construir áreas
de lazer com equipamentos apropriados e um
conjunto de moradias que possa atender as
famílias excedentes com o projeto de
reurbanização da vila.
Existe um interesse do Estado
em regularizar a situação destas
famílias, muitas delas moradoras há
mais de 30 anos de forma ilegal. E o projeto
da prefeitura de São Leopoldo, além
de promover uma reorganização
urbana, criará uma infra-estrutura
que compreenderá projeto urbanístico,
creches, postos de saúde e um novo
conjunto habitacional. Para isso o município
conta com recursos do governo federal e, inclusive,
do PAC, bastando apenas apresentar o projeto.
Para a Sema, a proposta é bastante
viável e resolve problemas de invasões
que a área sofre constantemente e as
terras poderão passar ao município
através de uma doação
sob condição. Tendo a prefeitura
de São Leopoldo o comprometimento de
investir em urbanismo, habitação,
educação e até mesmo
com a possibilidade de construir um parque
temático para a população.
Também fizeram
parte da reunião a Secretária
Municipal de Habitação de São
Leopoldo, Maria Helena Kieling, e o Diretor
de Departamento Regularização
Fundiária, Ângelo Sandy Schmidt.
ASSECOM SEMA
Coordenação e texto: Jornalista
Lúcia Camargo