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ACORDO INTERNACIONAL VAI ACELERAR FIM DE GASES QUE AMEAÇAM CAMADA DE OZÔNIO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2007

22 de Setembro de 2007 - Marcos Chagas* - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Os países signatários do Protocolo de Montreal decidiram, na madrugada de hoje, acelerar o ritmo para pôr um fim à emissão de gases poluentes responsáveis pela destruição da camada de ozônio. Reunidas em Montreal, as autoridades de 191 países acordaram antecipar as metas de eliminação da produção e do consumo de hidroclorofluorcarbonos (HCFC), produtos utilizados na fabricação de itens como refrigeradores e ar-condicionado que contribuem para a deterioração da camada de ozônio da Terra e para o aquecimento do planeta.

Juntamente com a Argentina, o Brasil foi um dos proponentes dessas novas medidas acordadas, de acordo com o Pnuma. Os países desenvolvidos terão metas mais rigorosas do que as aplicadas aos países em desenvolvimento, devendo fazer uma eliminação mais rápida dos HCFCs. Em outras discussões, o Brasil tem defendido que as nações ricas assumam uma responsabilidade maior em questões como essa, porque há mais tempo contribuem em maior escala para a degradação do meio ambiente.

Segundo afirmou à Agência Telam a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Argentina, Romina Picolotti, as novas medidas representam “um impacto positivo enorme para o planeta”. “Durante uma semana de negociações, conseguimos uma enorme contribuição de todos os países do mundo, e se obteve o consenso para aprová-lo [o acordo], o que não só beneficia a camada de ozônio mas também ajuda em relação às mudanças climáticas.”

Picolotti lembrou que será necessária uma colaboração adicional para que se atinjam as metas. Para ela, os países desenvolvidos deverão “garantir aos países em desenvolvimento que contaremos com os fundos suficientes para levar adiante esse desafio”.

De acordo com a página do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) na internet, ficou decidido que os países desenvolvidos reduzirão a produção e o consumo de HCFCs em 75%, até 2010. A meta para eles é, progressivamente, eliminar a utilização deste produto até 2020.

Já os países em desenvolvimento terão um pouco mais de tempo para cumprir essa meta. Segundo o acordo, eles estão comprometidos a, até 2030, deixar de fabricar produtos que contenham HCFCs. Ainda de acordo com as metas acertadas, até 2025, esses países assumem o compromisso de reduzir o consumo e o uso desses produtos na indústria em 67,5%.

As metas anteriores estavam entre 2030 e 2040, segundo o Pnuma. Os HCFCs, de acordo com o órgão da ONU, vinham substituindo os CFCs (clorofluorcarbonos) na indústria (gases prejudiciais ao ozônio que foram praticamente banidos) desde a década de 90, porém, nos últimos anos, pesquisas vêm apontando que, apesar de menos danosos à camada de ozônio, eles colaboram para o aquecimento global. A reunião no Canadá celebrou os 20 anos do Protocolo de Montreal.

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Presidente da CUT defende regulação para a produção de biodiesel

20 de Setembro de 2007 - Lourenço Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique, defendeu hoje (20) a criação de uma câmara setorial para "discutir a regulação da produção do biodiesel e de outros componentes da biomassa, além do etanol".

Ele lembrou que a central criou um grupo de trabalho no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) para discutir essas questões. E disse ser "necessário o estabelecimento de uma espécie de acordo coletivo nacional para tratar do assunto, com a participação do governo, de patrões e de empregados".

A produção de etanol, acrescentou, "é um setor que subsiste em condições de segurança muito ruins e onde há alta intensidade de trabalho informal, além de alto índice de mortes no trabalho do corte de cana-de-açúcar". Ele disse temer que o mesmo venha a acontecer em relação ao processamento dos biocombustíveis.

"Está na hora de se resolver a questão trabalhista e da segurança, e de nos prevenirmos com relação à expansão de lavouras destinadas aos biocombustíveis também", afirmou.

Na CUT, segundo o sindicalista, não há preocupação "quanto a uma eventual concorrência entre a produção de biomassa e de alimentos, pois o que falta no país é renda". O marco regulatório, defendeu, deve incluir normas para as relações de trabalho e de segurança, além do zoneamento agrícola e da preservação do meio ambiente.

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Brasil apresentará nos EUA matriz energética e combate a desmatamento, diz ministra

19 de Setembro de 2007 - Paloma Santos e Kelly Oliveira - Da Agência Brasil - Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou hoje (19) que o Brasil vai apresentar o Programa Brasileiro de Energia e o Plano Nacional de Desmatamento nas duas conferências internacionais de que participará nos Estados Unidos, na semana que vem, sobre mudanças de clima. O objetivo é mostrar os esforços brasileiros contra as mudanças climáticas, das quais as emissões de gás carbônico são consideradas uma das principais causas.

Em entrevista à Agência Brasil, a ministra disse que o Brasil também vai falar, nos eventos, sobre o Plano de Ação Nacional de Enfrentamento das Mudanças Climáticas. “Estamos empenhados em chegar a essas conferências com uma proposta significativa, e que demonstre que o Brasil tem consciência das responsabilidades ambientais”, afirmou Marina Silva, no 2º Encontro Nacional dos Povos das Florestas.

Segundo Marina, o país já conseguiu diminuir o desmatamento em 65%, reduzindo assim cerca de meio bilhão de toneladas de gás carbônico. Ela informou que o governo vai buscar recursos novos e adicionais, tecnologias e conhecimentos, além de cooperações mais criativas, a fim de ampliar esforços no combate às mudanças climáticas. “Nós conseguimos reduzir emissões que representam 20% de tudo que os países ricos deveriam ter reduzido nos últimos dois anos”, disse.

Sobre a questão dos biocombustíveis, a ministra do Meio Ambiente afirmou que o Brasil está trabalhando para continuar sendo uma liderança em tecnologia metálica e biológica. Segundo ela, os biocombustíveis brasileiros têm que ter uma “narrativa diferente”: “O Brasil não tem que ser uma Arábia Saudita. Nós temos que fazer com que os biocombustíveis sejam produzidos em bases sustentáveis na África, na América do Sul ou no Caribe”.

Marina Silva ressaltou que o país vêm cumprindo com suas responsabilidades ambientais. “Nós temos responsabilidades, somos uma potência ambiental, e estamos fazendo um esforço grande para proteger nossas florestas, nossa biodiversidade, recursos hídricos e, principalmente, manter nossa matriz energética limpa”, listou.

As duas conferências nos Estados Unidos são: reunião de alto nível da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York nos dias 27 e 28 e um encontro convocado pelo presidente George W. Bush, em Washington, na segunda-feira (24).

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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