20/09/2007 -
Brasília (20.09.07) – A Guiana está
interessada em produzir etanol e, para isso,
procura cooperação técnica
e investimentos brasileiros. Foi o que informou
hoje ao ministro da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, Reinhold Stephanes, o ministro
do Interior da Guiana, Clement Rohee, em Brasília.
“Em relação
ao etanol, o Brasil detém a melhor
tecnologia, a melhor produtividade e os melhores
preços”, afirmou Stephanes. “Toda a
tecnologia pública está à
disposição dos países
vizinhos, da América Central e da África
que nos visitam. Quanto mais se produzir etanol,
mais países consumirão o combustível”.
De acordo com Stephanes, a Guiana está
em posição geográfica
privilegiada para acessar os mercados do hemisfério
norte.
O ministro guianense afirmou
que, em dez anos, a Guiana será o único
país caribenho a exportar derivados
do açúcar. “Temos muita terra
agricultável disponível e clima
adequado para plantar cana”, completou Rohee.
No encontro, os ministros
também discutiram os projetos de cooperação
técnica em andamento, por meio da Embrapa,
para a produção de caju e soja
na Guiana e a possibilidade de instalação
de um escritório em Georgetown, capital
da Guiana. Além disso, foi discutida
a possibilidade de uma missão de produtores
brasileiros de etanol visitarem a Guiana para
avaliar a possibilidade de investimentos no
país.
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EMBRAPA PECUÁRIA
SUDESTE PROMOVE AÇÃO NO DIA
DA ÁRVORE
São Carlos (20.09.07)
- O projeto Integração Lavoura-Pecuária,
da Embrapa Pecuária Sudeste realiza
amanhã (21), Dia da Árvore,
em São Carlos (SP), uma ação
social e ambiental com os alunos da Associação
dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).
Cerca de 180 estudantes da APAE/São
Carlos vão plantar em torno de 600
árvores.
Serão plantadas mais
de 600 árvores, adquiridas pela Embrapa
Pecuária Sudeste de empresas privadas
de Campinas e Marília. Além
do aspecto social, educativo e ambiental,
a nova área reflorestada servirá
como quebra-vento às áreas próximas
de pasto e de lavoura. São áreas
de pastagens que, em certas épocas
do ano, estão ocupadas também
com lavouras, como sorgo e milho, dentro da
nova técnica de ocupação
da terra, a Integração Lavoura–Pecuária.
A terra e a propriedade
ficam mais preservadas e conservadas, ao mesmo
tempo, o pecuarista obtém mais renda
graças às culturas plantadas.
A proteção das lavouras em relação
a ventos fortes é outra finalidade
dessa integração. No início
deste ano, ventos fortes derrubaram e inutilizaram
parte do sorgo plantado na Embrapa Pecuária
Sudeste, que, são utilizados como silagem.
Esta técnica consiste em armazenar
o milho e o sorgo num silo para servir de
alimento ao gado na época da seca,
período em que as pastagens ficam ralas
e secas, insuficientes para a nutrição
dos animais.
Preservação
e reflorestamento — Nos 2.668 hectares pertencentes
à Embrapa Pecuária Sudeste,
920 hectares são de reservas ecológicas
permanentes com vegetação original
de mata atlântica e de cerrado. Nos
últimos anos, foram reflorestados mais
de 10 hectares em margens de rios e lagoas
e em duas interligações de mata
- os "corredores ecológicos"
- ligando as reservas naturais. Formam faixas
de mata contínuas, de cerca de 10 km,
que vão além das áreas
da Embrapa, beneficiando a flora e faunas
nativas, constituída por onças,
capivaras, lobos-guará, quatis, aves
diversas, entre outros. Há também
área com eucaliptos, que faz parte
de uma pesquisa da Embrapa Florestas (Colombo-PR).
(Fonte: Embrapa Pecuária Sudeste).