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PESQUISADORES DISCUTEM BIODIVERSIDADE DO SOLO AMAZÔNICO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2007

Pesquisadores e especialistas brasileiros e de outros países integrantes do Consórcio Iniciativa Amazônica (Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Suriname e Venezuela) estarão em Rio Branco (AC), no período de 26 a 29 de setembro, para discutir estratégias de manejo e conservação do solo, durante o Workshop Pan-amazônico sobre Biodiversidade do Solo na Amazônia.

O evento é uma realização da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em parceria com a Embrapa Acre, Consórcio Iniciativa Amazônica, Centro Interamericano de Agricultura tropical (CIAT), Universidade Federal do Acre (UFAC) e Universidade Nacional Agrária de La Molina (Peru) e acontece no auditório da Adufac, no Campus Universitário, das 8 às 18 horas.

Entre os objetivos estão a formação de uma rede temática relacionada à biodiversidade do solo, definição de bases, critérios e diretrizes para a atuação dos parceiros e elaboração de uma proposta de pesquisa e desenvolvimento a ser submetida aos representantes dos países envolvidos.

De acordo com o pesquisador Paulo Wadt, um dos coordenadores do evento, a implantação da rede vai fortalecer as parcerias e potencializar a sistematização e disseminação de conhecimentos, além de promover a troca de experiências entre os diversos países.

Para o pesquisador Luiz Cláudio de Oliveira, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Acre, o Workshop é a materialização das propostas de articulação das pesquisas em busca de alternativas para o uso sustentável da terra e manutenção dos ecossistemas nas regiões amazônicas. “A biodiversidade do solo é um indicador importante de sustentabilidade e de resistência às mudanças provocadas pelo homem”, afirma.

BiosBrasil

A rede temática de biodiversidade do solo será articulada com as ações do projeto Conservação, Manejo e Sustentabilidade da Biodiversidade do Solo (CSM-BGBD), coordenado pelo Instituto de Biologia e Fertilidade de Solos do CIAT, entidade com sede na Colômbia.

Criado em 1995, pela Organização Ambiental das Nações Unidas, o CSM-BGDB vem sendo desenvolvido no Brasil, México, Uganda, Quênia, Costa do Marfim, Índia e Indonésia, com o objetivo de aumentar a consciência e conhecimento sobre a biodiversidade do solo como fator importante para a produtividade agrícola em paisagens tropicais, por meio da demonstração de métodos para conservação e manejo sustentado. No Brasil é coordenado pela Universidade Federal de Lavras e recebe o nome de BiosBrasil.

Segundo a coordenadora Fátima Moreira, o BiosBrasil estuda os diversos grupos funcionais de organismos vivos do solo e da sua superfície, que desempenham papel fundamental para manter a fertilidade da terra (minhocas cupins, ácaros, fungos e bactérias dentre outros).

O projeto explora a hipótese de que com o manejo apropriado destes recursos é possível garantir a conservação da biodiversidade, refletindo em benefícios para a produção agrícola sustentável. Desde 2004, pesquisadores e técnicos vêm estudando os solos do município de Benjamin Constant e em comunidades indígenas situadas em áreas do Alto Solimões, no Amazonas.

Iniciativa Amazônica

Criado em 2004 por instituições de pesquisa e centros consultivos de sete países, o Consórcio Iniciativa Amazônica para a Conservação e Uso Racional de Recursos Naturais (IA) tem o objetivo de prevenir, reduzir e reverter a degradação ambiental, por meio do uso de tecnologias sustentáveis e apoio de políticas públicas na Amazônia. Coordenado pela Embrapa Amazônia Oriental (Belém/PA), o Consórcio conta com a participação de diversos centros da Embrapa e de outras instituições dos países amazônicos na realização de pesquisas para reabilitação de áreas degradadas, controle biológico de pragas e doenças, estudos em biossegurança ambiental, biodegradação de agrotóxicos, técnicas de uso de resíduos urbano-industriais na agricultura, boas práticas de manejo para aqüicultura e ações de educação agroambiental.

Além dos investimentos em pesquisa e transferência de tecnologia, o Iniciativa Amazônica investe na capacitação de recursos humanos, por meio do Programa de Intercâmbio e Colaboração Amazônica entre Universidades e Centros de Pesquisa Agrícola, Florestal e Agro-florestal. O Consórcio oferece bolsas de estudo, possibilitando a troca de informações e experiências entre instituições de contextos e países diferentes.

A procura por Unidades da Embrapa por bolsistas do Programa vem crescendo. Nos últimos dois anos a Embrapa Acre já recebeu estudantes do Peru, Bolívia, Equador e Colômbia, apoiando o desenvolvimento de pesquisas em diversas áreas. “A intenção é formar e qualificar um conjunto de profissionais para atuar no desenvolvimento sustentável da região amazônica”, diz a pesquisadora Patrícia Drumond, responsável pelas ações da Unidade no âmbito do Consórcio.

A Embrapa Acre é uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Paulo Wadt

 
 

Fonte: Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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