Panorama
 
 
 

ÁGUA POTÁVEL A PARTIR DE ÁGUA DO MAR

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2007

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - 04/10/2007 - Um destilador solar natural que pode produzir água para beber sem uso de eletricidade, sem produtos químicos e sem uso de elementos filtrantes suscita a curiosidade dos visitantes da feira.

O equipamento está instalado no estande da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) do Ministério da Saúde, que é um dos parceiros na programação da Semana Nacional de C&T 2007, no Museu Nacional, em Brasília.

A partir da água salgada, salobra e doce contaminada, o destilador pode produzir até 8 litros de água potável por dia, utilizando para isso somente a destilação solar natural.

“É uma tecnologia simples, barata e de fácil operação, capaz de tratar água para famílias pobres que não têm acesso a água potável”, explica Rodrigo Handan, assistente adiministrativo do Departamento de Engenharia de Saúde Pública, da Funasa.

Rodrigo diz que o destilador já foi testado em Florianópolis (SC) e em Natal (RN) e que nessas cidades, por exemplo, a salinidade da água salgada era de 33,4% antes de ser tratada, e de 0% depois de tratada pelo destilador.

A eficiência do equipamento foi medida pela produção e qualidade da água e temperatura. Ele tem a forma de pirâmide e seus lados são de vidro, para permitir a entrada dos raios solares durante todo o tempo, independente da posição do Sol e do próprio equipamento, tornando o interior da pirâmide uma estufa, informa o material de divulgação da Funasa.

Com recursos do MS, o projeto de pesquisa foi realizado pelo Laboratório de Potabilização de Águas da Universidade Federal de Santa Catarina.
Lúcia Pinheiro - Assessoria de Imprensa do MCT

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Pesquisas com proteínas inibem pragas em lavouras

Meio Ambiente - 04/10/2007 - O nome do setor pode até ser complicado para as pessoas que não estão familiarizadas com o assunto: “Laboratório de Estudos de Ecofisiologia”. Mas, na prática, os estudos desenvolvidos são de fundamental importância na pesquisa contra fungos que atingem lavouras. Exemplo disso é o mapeamento molecular de organismos na busca de proteínas, óleos e carboidratos com potencial biotecnológico.

“Conseguimos extrair o extrato de proteínas inibidoras do fungo Colletotrichum guaranicola, que é o principal causador da doença do guaraná”, comemorou o coordenador do laboratório, José Francisco de Carvalho Gonçalves.

Segundo ele, essas e outras informações foram repassadas para um grupo de 20 estudantes dos ensinos médio e fundamental do Centro Educacional Arthur Virgílio Filho, na manhã desta quarta-feira (3), no Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa/MCT), em Manaus (AM).

A atividade também será realizada na sexta-feira (5) e faz parte da programação da 4a Semana Nacional de C&T, promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) até domingo (7).

Gonçalves disse que ecofisiologia é tão somente o estudo da fisiologia e da parte química da planta. No caso, ele explicou que seria a análise do funcionamento do organismo e do metabolismo, como por exemplo, a interação da planta com o meio ambiente e a dependência pelos recursos primários (luz, água, CO2, nutrientes), os quais são utilizados para ajudar no crescimento do vegetal.

O cientista também explicou que o laboratório realiza pesquisas na busca de bioinseticidas, extratos para utilização na indústria farmacêutica e de perfumes.

De acordo com o pesquisador, o estudo da fisiologia é responsável por explicar as questões referentes ao monitoramento do ambiente, ou seja, para saber se a planta se desenvolve melhor no período chuvoso ou seco; se ela assimila mais ou menos carbono e água.

“Os resultados são utilizados para recuperar áreas que já foram desmatadas. Além disso, hoje, por exemplo, há estudantes em São Gabriel da Cachoeira (AM) estudando a sucessão vegetal, ou seja, como as espécies pioneiras fotossintetizam e incorporam o carbono da atmosfera. E em Rondônia, os alunos estão pesquisando o efeito da fumaça das queimadas na vegetação”, ressaltou.
Assessoria de Comunicação do INPA

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Nas pegadas de Darwin: exposição para público infanto-juvenil

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - 01/10/2007 - A exposiçãosobre Darwin e Galápagos e a história da teoria da evolução pela seleção natural
Está para começar uma viagem de exploração às Ilhas Galápagos. Vamos acompanhar sete meninos e meninas e dois cientistas que, entre 28 de dezembro de 2006 e 9 de janeiro de 2007, seguiram as pegadas de Charles Darwin, o grande cientista que há quase 200 anos realizou uma viagem científica (1831-1836) ao redor do mundo com o navio inglês Beagle. A passagem pelas Ilhas Galápagos foi uma das etapas mais importantes de sua viagem.

Munidos com equipamentos dos verdadeiros exploradores, esse grupo de meninos e meninas observou a extraordinária natureza dessas ilhas, fez experimentos e atividades para tentar entender e "redescobrir" a teoria da seleção natural, que permitiu explicar a origem das espécies e a evolução da vida. Ali eles se depararam com temas de grande atualidade: a conservação das espécies, a biodiversidade e a sustentabilidade. Com esta exposição você poderá reviver essa expedição por meio de fotografias, experimentos, vídeos e jogos.

A exposição traz informações sobre a vida de Charles Darwin (1809-1882), sua viagem no Beagle e sua estada no Brasil. Um painel trata também das contribuições de Alfred Wallace (1823-1913), que formulou independentemente de Darwin a teoria da seleção natural, e de sua expedição científica à Amazônia (1848-1852).

Em 2008, serão festejados os 150 anos da teoria da seleção natural, proposta por Darwin e Wallace em 1858. Em 2009, serão comemorados os 200 anos do nascimento de Darwin e os 150 anos de seu famoso livro A Origem das Espécies. Como esta exposição, iniciamos as comemorações dessas datas importantes.

A exposição foi produzida na Itália pelo Medialab da SISSA (Scuola Internazionale Superiore di Studi Avanzati, Trieste) e pela empresa Prospero, Trieste. No Brasil é montada pelo Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

A inauguração da exposição 'Nas pegadas de Darwin' ocorre na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida pelo MCT. Ela fica exposta em Duque de Caxias, integrando o projeto Ciência Móvel - Vida e Saúde para todos, do Museu da Vida/ Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz e Cecierj/RJ

Data: 1º/10 (14h a 17h), de 2/10 a 5/10 (9h às 12h30 e das 14h às 17h) e 6/10 (9h às 12h30)
Local: Praça do Pacificador - Duque de Caxias - RJ
(As informações são da Fiocruz)
Assessoria de Imprensa do MCT

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Parque Zoobotânico terá projeto paisagístico

Museu Goeldi - 02/10/2007 - "Não basta apenas embelezar a paisagem. Hoje, é preciso preservar e trabalhar com a paisagem natural". É o que pensa Fernando Chacel, arquiteto e paisagista que esteve no Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCT), na semana passada.

Para o projeto de revitalização do Parque Zoobotânico (PZB), Chacel comandará uma equipe de profissionais de Belém (PA) e do Rio de Janeiro, que será responsável pela elaboração de um projeto paisagístico global para o Parque.

Para iniciar o projeto, Chacel foi à capital paraense conhecer o local. "Não se começa um projeto trazendo soluções prontas, importadas. Estou trabalhando com um espaço que tem 140 anos de idade. É preciso ter respeito por essa área e conhecer sua história", diz.

Ele visitou alguns locais do Parque, acompanhado por uma comitiva do Museu Goeldi, e ficou impressionado com a fauna e, sobretudo, com a flora do PZB, além da arquitetura dos chalés.

O arquiteto também conheceu um pouco mais da história do Museu Goeldi, por meio de fotografias da Coleção Fotográfica do MPEG que retratam o cotidiano do Parque Zoobotânico no final do século 19 e início do século 20.

"Pude observar que além do carisma popular, o Parque Zoobotânico do Goeldi é um patrimônio da cidade. O futuro do Parque é entender que o passado dele tem futuro", afirma o paisagista.

Fernando Chacel deve retornar outras vezes ao PZB para acompanhar a elaboração e execução do projeto paisagístico global.

Quem é Chacel
Fernando Magalhães Chacel formou-se, em 1953, na Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil (atual UFRJ). Entre 1952 e 1953 foi estagiário de Roberto Burle Marx, a quem atribui seu interesse pelo paisagismo.

Entre seus trabalhos mais conhecidos está o conjunto de projetos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, como os parques Professor Mello Barreto e a Fazenda da Restinga.

Em 2005, recebeu uma honraria internacional da Fundação Dembarton Oaks, instituição ligada à Universidade de Harvard, dos Estados Unidos.
Tiago Araújo - Assessoria de Comunicação do Museu Goeldi

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Espécies do Cerrado ameaçadas de extinção em exposição na Semana

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - 02/10/2007 - Cattleya nobilior, uma das espécies de orquídeas ameaçadas de extinção
Uma mostra do cultivo in vitro de espécies de orquídeas ameaçadas de extinção pelas queimadas no Centro-Oeste brasileiro, chama a atenção no estande do Jardim Botânico de Brasília (JBB), instalado no Museu Nacional. A exposição faz parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2007.

Idair Senna Bastos, assessora de eventos do Jardim Botânico, fala da importância da preservação de espécies raras, como a Cattleya nobilior, destruídas pelas queimadas, para restabelecer as populações nativas de espécies dos biomas brasileiros que se encontram ameaçadas de extinção e, principalmente, as do Cerrado.

“A preocupação do Jardim Botânico é a preservação dessas espécies, assim como de outras raras no Cerrado, como a Cattleya bicolor”, ressalta.

Ela explica que para preservar as espécies, o Laboratório Multidisciplinar do JBB faz a análise de viabilidade das sementes de espécies nativas do Cerrado e a propagação in vitro, principalmente das espécies da família ‘Orchidaceae’.

O cultivo in vitro da Cattleya nobilior passa por um longo processo, que implica na coleta, manipulação, semeadura, transferência, repicagem e aclimatação, e por fim o aparecimento das mudas.

No estande, Idair conversa com estudantes que pesquisam o assunto para trabalho colegiais. “Além da responsabilidade de fazer o dever da escola, eles se interessam por tudo que esteja relacionado à preservação de espécies da natureza", declara.

Sobre a Semana, ela avalia que o evento é enriquecedor, principalmente, para as crianças e os jovens, que têm a oportunidade de saber sobre as pesquisas desenvolvidas no País.
Lúcia Pinheiro - Assessoria de Imprensa do MCT

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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