Serra do Divisor oferece
curso de gestão
corporativa para 30 jovens e adultos no Acre
Cruzeiro do Sul (10/10/2007)
- O Instituto Chico Mendes, juntamente com
o Ibama e o Instituto Dom Moacyr, oferece,
a partir de hoje (10) o curso de Gestão
Cooperativista para 30 jovens e adultos de
diversas comunidades do Parque Nacional da
Serra do Divisor, na cidade de Cruzeiro do
Sul, no Vale do Juruá. Essa atividade
foi viabilizada com recursos do Programa de
Áreas Protegidas da Amazônia
(Arpa) e do governo do Acre.
Para a analista ambiental
da unidade de conservação e
bióloga Camila Garcia Gomes, a proposta
do projeto é gerar uma reflexão
mais aprofundada sobre a realidade social
e econômica das comunidades do parque,
como processo de aprendizado, o que levará
à construção de um diagnóstico
vocacional fruto da percepção
dos próprios moradores. “Esse é
um passo importante no sentido de identificarmos
oportunidades de empreendedorismo sustentável
compatíveis com a característica
de proteção integral e para
apoiarmos o desenvolvimento humano das comunidades
existentes na região da Serra do Divisor",
explica Camila.
O coordenador geral do Ceflora,
unidade regional do Instituto Dom Moacyr,
Rafael Galdini enfatiza que o curso visa desenvolver
novas competências para fortalecer a
organização comunitária.
“E, ao mesmo tempo, incentivar a criação
de empreendimentos sustentáveis entorno
do parque", destaca Galdini.
A programação,
fechada pelo Conselho Consultivo da unidade
possui 140 horas e abordará assuntos
como associativismo, cooperativistmo e empreendorismo,
levando-se em conta as características
especiais de uma região destinada à
proteção integral da biodiversidade.
Para o gerente de Gestão de Resultados,
da Secretaria de Estado de Esporte,
Turismo e Lazer, Liberalino Alves de Souza,
os resultados desse curso de formação
voltado para a organização comunitária
e para o empreendedorismo no parque, tendo
como fruto o diagnóstico vocacional
das comunidades, será uma importante
e legítima fonte de informações
para apoiar a implantação da
rota turística "Caminhos das aldeias
e da biodiversidade", prevista para o
Vale do Juruá.
Ascom - Instituto Chico Mendes
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Estação Ecológica
do Jari forma 75 agentes multiplicadores ambientais
no Amapá
Brasília (11/10/2007)
- A Estação Ecológica
do Jarí, entre o Amapá e o Pará,
e a Fundação Orsa, formaram
neste último mês 75 agentes multiplicadores
ambientais, entre moradores de 17 comunidades
próximas à Estação
Ecológica. O curso é fruto de
uma parceria entre a unidade de conservação
e a fundação, com foco na execução
de ações de educação
ambiental na região.
Com isso, as comunidades
locais podem disseminar conhecimentos, identificar
problemas ambientais e serem agentes multiplicadores
na comunidade a que pertencem facilitando,
desse modo, a ação comum para
a mudança de cultura com relação
ao meio ambiente. O acompanhamento e monitoramento
das atividades de cada agente ambiental na
comunidade será realizado pelas equipes
técnicas da ESEC Jari e Fundação
Orsa.
Entre as atribuições
desses agentes estão: executar, em
parceria com sua comunidade, o cronograma
de atividades de educação ambiental
elaborado durante o curso; identificar problemas
ambientais da comunidade e propor soluções
em conjunto e apresentar à equipe de
educação ambiental da da ESEC
Jari e da Fundação Orsa relatórios
trimestrais de suas atividades na comunidade.
Ascom - Instituto Chico Mendes
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Parque Nacional das Emas
promove curso de taxidermia voltada para educação
ambiental
Brasília (11/10/07)
– O Parque Nacional das Emas, localizado em
Goiás, promove entre amanhã
(12) e domingo (14), o II Curso de Taxidermia
de Vertebrados como ferramenta de educação
ambiental. Taxidermia é um método
conservacionista utilizado por especialistas,
como zoólogos, para manter um exemplar
de um animal, já morto, em perfeito
estado de conservação. A técnica
é realizada em animais mortos naturalmente,
sem caça predatória para o procedimento.
O curso ocorrerá
na própria área da unidade de
conservação, terá carga
horária de 30 horas, e visa atingir
o público de estudantes, professores
e monitores ambientais. O objetivo é
ensinar técnicas de taxidermia para
coleções científicas
e pedagógicas. Além disso será
discutido o impacto de acidentes no entorno
do parque e a confecção de peças
taxidermizadas, pelos cursistas, para ampliação
da coleção pedagógica
da unidade de conservação.
As inscrições
estão abertas e podem ser feitas pelo
telefone (64) 3929-6000 ou por e-mail (pnemas@gmail.com),
com Jill Marco Carvalho. O valor é
de R$ 45,00 por pessoa. Entre os instrutores
e palestrantes do curso estão Saãmary
Peçanha, Cláudia Araújo
Sgamati, Beatriz Truffi Alves e Rogério
Oliveira Souza. O curso é organizado
pelo Núcleo de Educação
Ambiental do Parque Nacional das Emas e conta
com o apoio do Ibama/GO e da prefeitura Municipal
de Costa Rica, no Mato Grosso do Sul.
Ascom – Instituto Chico Mendes
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Reserva Extrativista Chapada
Limpa é tema de seminário no
Maranhão
São Luís (04/10/07)
– Neste sábado (6) o Ibama/MA promove
seminário que discutirá a criação
e implantação da Reserva Extrativista
da Chapada Limpa. O evento acontece a partir
das 9 horas, no Sindicato dos Trabalhadores
e Trabalhadoras Rurais de Chapadinha. O objetivo
do evento é debater o processo de criação
da Resex, sua regularização
fundiária e os próximos passos
a serem dados visando à implantação
da unidade.
A Reserva Extrativista da
Chapada Limpa, localizada no município
de Chapadinha, foi criada no dia 26 de setembro,
por decreto presidencial. A unidade é
fruto da luta de 100 famílias de extrativistas
que vivem na região há mais
de 150 anos e que agora tiveram o direito
do uso da terra e a preservação
do seu modo de vida garantidos.
A reserva será gerida
pelo Conselho Deliberativo, a ser presidido
pelo Centro Nacional de Populações
Tradicionais e Desenvolvimento Sustentável
(CNPT), que integra a estrutura do Instituto
Chico Mendes. O conselho contará com
representação de órgãos
públicos e de organizações
da sociedade civil, com maioria (50% mais
1) dos membros das populações
tradicionais residentes na área. Cabe
a este conselho elaborar, aprovar e editar
o Plano de Manejo da reserva, com foco na
criação de alternativas sustentáveis
de geração de renda que contribuam
para a melhoria das condições
de vida das famílias.
Ascom – Chico Mendes
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VII Festival Brasileiro
de Aves Migratórias
Porto Alegre (05/10/07)
- Será realizado, no período
de 18 à 21 de outubro de 2007, o VII
Festival Brasileiro de Aves Migratórias.
O Festival será realizado no Parque
Nacional da Lagoa do Peixe, em Tavares/RS.
Serão realizadas
oficinas, palestras, mini-cursos, visitas
à campo, além de inúmeras
atrações culturais. Destaque
entre as diversas atrações para
o mini-curso sobre Aves do Bioma Pampa, que
será ministrado pelo biólogo
Jan Karel Felix Mahler Jr, mestre em manejo
de vida silvestre (Universidade de Córdoba,
Argentina). Ele vai abordar, dentre outros
aspectos, a extensão do Bioma - 17.137.843,83
há -, sendo que deste total, apenas
115.107,03 ha (0,68%) estão protegidos
em Unidades de Conservação de
Proteção Integral, incluindo-se
aí o Parque Nacional da Lagoa do Peixe,
bem como a riqueza de sua biodiversidade.
O Pampa abriga aproximadamente
450 espécies de aves, ocupando ambientes
costeiros (gaivotas, trinta-réis, flamingos
e maçaricos, por exemplo), campos e
banhados (tico-tico, quero-quero, marrecas,
coleirinhos e caboclinhos, etc.) e áreas
de floresta (juritis, gralha-picaça,
tucano-de-bico-verde, jacuaçu e sanhaçu-frade,
dentre outros exemplos). E o mais grave: das
aves existentes no Pampa, 50 encontram-se
ameaçadas de extinção,
como, por exemplo: gavião-cinza (Circus
cinereus), águia-chilena (Buteo melanoleucus),
pato-do-mato (Cairina moschata), narcejão
(Gallinago undulata), gaivota-de-rabo-preto
(Larus atlanticus), curiango-do-banhado (Eleothreptus
anomalus), arapaçu-platino (Drymornis
bridgesii), coperete (Pseudoseisura lophotes),
papa-moscas-do-campo (Culicivora caudacuta),
caminheiro-grande (Anthus nattereri) e coleiro-do-brejo
(Sporophila collaris).
Maria Helena Firmbach Annes
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Servidores da Estação
Ecológica Tupinambás participam
de curso de aquaviários
São Paulo (03/10/07)
- A pedido da Estação Ecológica
Tupinambás, a Marinha do Brasil, por
meio da Capitania dos Portos do município
de São Sebastião, em São
Paulo, realizou no período de 24 a
28 de setembro, o curso preliminar de aquaviários
para 27 pessoas. Este é um curso de
formação profissional destinado
a qualificar servidores públicos civis
e militares na condução das
embarcações de seus respectivos
órgãos.
Ao todo, 11 servidores do
Ibama/SP participaram do curso. Ontem (2),
às 15 horas, o Comandante da Delegacia
da Capitania dos Portos de São Sebastião
entregou os certificados de habilitação
aos 27 participantes do curso.
Além da organização
da ESEC Tupinambás, o evento contou
com a participação de policiais
federais, ambientais, servidores do Centro
de Biologia Marinha da USP – CEBIMAR e do
Departamento de Proteção dos
Recursos Naturais – DEPRN. Durante o curso,
os servidores realizaram testes de natação,
aulas teóricas e práticas, e
por fim, realizaram uma prova escrita.
Ascom – Chico Mendes
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400 pessoas lotaram consulta
pública em Santa Catarina
São Francisco do
Sul (03/10/07) – Ontem, às 19 horas,
o Instituto Chico Mendes e o Ibama promoveram
a consulta pública para criação
da Reserva de Fauna Baía da Babitonga,
em São Francisco do Sul, Santa Catarina.
Cerca de 400 pessoas da comunidade local,
além de prefeitos, vereadores, lideranças
do estado e servidores municipais debateram
por mais de quatro horas a criação
da unidade, manifestando suas dúvidas
a respeito da criação da unidade.
As contribuições
da população de Santa Catarina
serão incluídas no processo,
bem como todas as informações
que comprovam a ampla divulgação
da consulta no Estado. Esta foi a última
de um total de oito consultas realizadas na
região. A expectativa é que
a minuta do decreto que cria a unidade seja
encaminhada ao Ministério de Meio Ambiente
até o final do ano.
Situada ao norte de Santa
Catarina, a Baía Babitonga está
próxima de se transformar na primeira
Reserva de Fauna a ser criada no país.
Essa categoria de unidade de conservação,
prevista no SNUC, permite o uso sustentável
dos recursos de fauna. O ecossistema faunístico
da Babitonga é importante berçário
do Atlântico Sul e refúgio de
diversas espécies, como o caranguejo-uçá,
o mero, golfinhos e a toninha, esta última
ameaçada de extinção.
Diversos segmentos da população
sobrevivem de atividades desenvolvidas em
suas águas locais, atuando na pesca,
maricultura e turismo, entre outras atividades.
As reuniões públicas
fazem parte do esforço do Instituto
Chico Mendes e do Ibama em identificar as
diferentes demandas socioambientais da comunidade
que vive em torno da baía e dela dependem
em suas atividades diárias.
Celso Petrillo e Sandra Tavares
Ascom – Chico Mendes
+ Mais
MMA/PNUD promove oficina
de consulta na Apa da Barra do rio Mamanguape
João Pessoa (04/10/07)
- Como resultado do esforço de gestão
da administração da Área
de Proteção Ambiental (APA)
da Barra do Rio Mamanguape, os técnicos
do Ministério do Meio Ambiente e PNUD,
Roberto Gallucci e Hélio Lima, vieram
à Paraíba para promoverem na
cidade de Rio Tinto, onde fica a sede administrativa
da APA, uma Oficina de Consulta, por ocasião
da Reunião Extraordinária promovida
pelo Conselho Gestor da APA, para apresentar
o Projeto GEF Mangue e ouvir os diversos segmentos
envolvidos com a unidade de conservação,
visando a elaboração de estratégia
para a área-piloto de Mamanguape, tendo
como objetivo primordial a conservação
de uma amostra representativa das áreas
de mangue do Brasil, razão pela qual
APA da Barra do Rio Mamanguape, na Paraíba,
foi escolhida como área-piloto.
O Projeto GEF Mangue é coordenado pela
Secretaria de Biodiversidade e Florestas do
MMA, contando com a cooperação
Técnica do PNUD e com a execução
do Ibama e Instituto Chico Mendes. Apesar
de não ser um programa de Governo,
no País, o projeto atua em cinco áreas-piloto:
Pará, Maranhão, Delta do Parnaíba,
São Paulo/Paraná e agora foi
incluída a APA de Mamanguape, devido
importância da sua bacia hidrográfica,
do estado de conservação dos
manguezais e a necessidade de sua conservação
e utilização sustentável
da rica biodiversidade existente.
Mary Carla Marcon Neves,
chefe daquela unidade de conservação,
informou que todos os esforços vem
sendo realizados para consolidar o Plano de
Manejo da APA Mamanguape, que é uma
unidade de conservação ambiental
federal, com 14.460 hectares de extensão,
localizada no litoral norte, a 70 Km de João
Pessoa, capital do Estado da Paraíba,
dentro desta unidade ainda existe uma ARIE
- Área de Relevante Interesse Ecológico,
com 5.721 h de manguezais preservados, local
de ocorrência do peixe-boi marinho (Trichechus
manatus), mamífero ameaçado
de extinção e de outras espécies
em risco, a exemplo do caranguejo-uçá
e do cavalo-marinho.
A Oficina de Consulta, discutiu
as oportunidades de intervenção
do GEF Mangue, através do mapeamento
de atividades e estratégias para a
gestão integrada dos recursos hídricos
e do manejo da APA e ARIE de Mamanguape. Contou
com a participação, além
do Conselho Gestor da APA, o qual representa
diversos segmentos das forças produtivas
dos municípios circunvizinhos e também
com a presença de representantes das
Prefeituras, da Universidade Federal da Paraíba,
das Colônias de Pescadores, da FUNASA,
Sindicato de Agricultores, Associações
Comunitárias, Universidade Estadual
da Paraíba e outros segmentos.
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GT do Ozônio se Reúne
Para Discutir Eliminação De
HCFCS
Brasília (03/10/07)
- O Grupo de Trabalho do Ozônio se reúne
hoje (3), em São Paulo. Ele discutirá
os primeiros passos para colocar em prática,
no Brasil, a recente decisão da 19ª
Reunião das Partes do Protocolo de
Montreal de antecipar os prazos de eliminação
dos hidrofluorcarbonetos (HCFCs) - gases que
destroem a camada de ozônio, têm
efeito estufa e são usados, entre outras
finalidades, como fluidos refrigerantes em
geladeiras e aparelhos de ar-condicionado.
De acordo com a decisão,
em 2013, os países em desenvolvimento
deverão congelar os níveis de
consumo desses gases, conforme os registros
de 2009, e de produção, a partir
dos registros de 2010. Dois anos depois, deverá
haver um redução de 10% em relação
a 2009/2010. Em 2020, a redução
será de 35% e, em 2025, de 67,5%. Tudo
para eliminar completamente os HCFCs em 2030.
O cronograma de eliminação é
mais rígido para os países desenvolvidos.
Todos os setores da iniciativa
privada que usam esses gases foram convidados
a participar da discussão do grupo
de trabalho. No encontro, serão debatidos:
a necessidade da realização
de um diagnóstico refinado sobre o
consumo dos HCFCs no Brasil; em quais segmentos
a conversão das indústrias é
prioridade; e como identificar as indústrias
que poderão receber recursos do Fundo
Multilateral do Protoloco de Montreal para
financiar suas conversões.
"É o início
de um plano nacional para eliminação
desses gases. O debate é importante
porque as empresas não podem mudar
sua produção da noite para o
dia", explica o diretor do Departamento
de Mudanças Climáticas da Secretaria
de Mudanças Climáticas e Qualidade
Ambiental (SMCQ) do MMA, Ruy de Góes.
O Grupo de Trabalho do Ozônio
é formado por representantes do governo,
da sociedade e do setor de indústrias.
A reunião é aberta e inicia
às 14h, no auditório da Associação
Brasileira de Refrigeração,
Ar-Condicionado, Ventilação
e Aquecimento (Abrava), na Avenida Rio Branco,
nº 1492, em São Paulo.
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Parque Nacional do Jaú
comemora 25 anos com exposição
em Manaus
Manaus (28/09/07) - O Instituto
Chico Mendes, órgão responsável
pela gestão das Unidades de Conservação
Federais, juntamente com o Ibama, levaram
a comemoração dos 25 anos do
Parque Nacional (Parna) do Jaú para
perto da população de Manaus.
Os órgãos trouxeram para a praça
central do Amazonas Shoping uma exposição
de fotografias que traduzem a beleza e o potencial
do parque, além de pinturas feitas
por moradores da unidade, boa parte crianças
que crescem incluídas em um processo
contínuo de educação
ambiental promovido pela equipe do Instituto,
junto com moradores e instituições
que atuam na área.
As fotos mostram cenários
naturais do parque, preservados por lei federal
e que permanecem intocados. São cachoeiras,
igarapés, lagos, floresta primária,
vegetação e animais que convivem
em equilíbrio. De acordo com o chefe
do Parque Nacional do Jaú, o analista
ambiental Marcelo Bresolin, a população
amazonense tem, na exposição,
a oportunidade de conhecer as maravilhas da
bacia do rio Jaú, onde existem programas
de visitação com caminhadas
pela floresta nativa, observação
da fauna, atividades em canoas, trabalhos
científicos, entre outras 36 atividades
programadas para o público externo.
O Parque Nacional do Jaú tem 22.720
quilômetros quadrados - área
territorial equivalente ao estado de Sergipe
ou à Bélgica.
É formado pela bacia
hidrográfica do rio Jaú e é
afluente da margem direita do rio Negro, no
estado do Amazonas, abrangendo parte de dois
municípios: Barcelos e Novo Airão.
A missão do parque é preservar
um ecossistema amazônico de água
preta, através da sensibilização
pela educação ambiental, da
interação com as comunidades
locais, do turismo em contato com a natureza,
e da busca pelo conhecimento com o incentivo
à pesquisa, cumprindo seu objetivo
enquanto sítio do patrimônio
mundial natural (Unesco), para as gerações
atuais e futuras. Uma característica
singular do parque é a empatia que
provoca nas pessoas.
O cuidado e o compromisso
com a realidade no trato com os conflitos
e as potencialidades locais registraram 25
anos de uma história que merece ser
contada. Apesar de ser uma unidade de conservação
de proteção integral, tem cerca
de mil moradores cadastrados e acompanhados
pelo Instituto Chico Mendes e pelo Ibama,
que não foram reassentados da unidade,
mas estão integrados à rotina
da unidade, participando do seu conselho consultivo.
Além das fotografias e das pinturas
expostas, quem prestigiou a exposição,
no Amazonas Shoping, pôde obter informações
sobre o parque, funcionamento de visitação,
atividades e dados ambientais entre diversas
informações. A exposição
ficou aberta até ontem (1º).
Ascom – Chico Mendes
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Ibama realiza consulta pública
para criação da Floresta do
Pirandirá
Roraima (02/10/07) - A Superintendência
do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais) em Roraima realiza,
no dia 6 de outubro, a primeira consulta pública
de criação da Floresta Nacional
do Pirandirá, estimada em pouco mais
de 100 mil hectares. O encontro acontece na
escola da Vila Nova Esperança, Município
de Mucajaí.
A floresta está sendo criada em função
da sobreposição dos projetos
de assentamento Samaúma e Vila Nova,
do Incra (Instituto Nacional de Colonização
e Reforma Agrária), nos 5% que restaram
da Floresta Roraima, que primeiramente foi
sobreposta pela terra indígena yanomami,
em 95% dos 2,264 milhões de hectares.
Devem participar da consulta
pública, que é um dos passos
para criação de uma floresta
nacional, as associações de
moradores dos municípios de Alto Alegre,
Mucajaí e Iracema, sociedade civil
organizada e o poder público. O encontro
será o espaço para a sociedade
tirar dúvidas, sugerir e questionar.
A superintendente do Ibama,
Nilva Baraúna, explicou que o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação
(SNUC) preconiza uma audiência, mas
dependendo do resultado da consulta, pode
ser organizado um segundo encontro. “Se houver
algum impasse, podemos retornar, mas acreditamos
que não será preciso”, afirma.
O Ibama vai esclarecer sobre
a área, questão fitológica,
abrangência, utilização,
quem pode utilizar, entre outros pontos. “Todos
os recursos naturais serão explicados
e os participantes terão oportunidade
de perguntar, tirar dúvidas e sugerir.
Tudo ficará registrado em ata, a ser
encaminhada a Brasília" garante
a superintendente.
Conforme ela, o Incra disponibilizou
uma área para que fosse criada a Floresta
do Pirandirá, em compensação
dos projetos de assentamentos. O Ibama está
articulando junto às autoridades competentes
para que a Floresta Roraima seja revogada
e simultaneamente seja criada a do Pirandirá.
O Ibama também está
trabalhando com a possibilidade de quando
for revogado o decreto de criação
da Flona Roraima, possa ser anexado um pedaço
do que vai restar, correspondente a 50% da
área remanescente, para dar apoio a
TI yanomami. “Para que seja um anteparo contra
as invasões”conta Nilva Baraúna.
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Comissão Tripartite
define módulo intermediário
do Programa Nacional de Capacitação
Porto Alegre (02/10/07)
- Foi realizada na última quinta-feira
(27), na sede da Federação das
Associações dos Municípios
do Rio Grande do Sul (Famurs), a reunião
da Comissão Tripartite Estadual, que
está conduzindo os trabalhos referentes
ao Programa Nacional de Capacitação
de Gestores Ambientais, para tratar da realização
do módulo Intermediário do programa.
Foram definidos locais,
datas e o conteúdo programático
do módulo. Também foi realizada
uma avaliação preliminar dos
instrutores que ministrarão as aulas.
A Comissão Tripartite
entendeu ainda que, nesta fase, por se tratar
de um módulo voltado para os municípios
já habilitados para o licenciamento
ambiental, os instrutores serão divididos
entre servidores dos três entes federados
(Ibama, Secretaria Estadual do Meio Ambiente
e Secretaria Municipal do Meio Ambiente),
e aqueles que encaminharam currículo
através de chamamento público,
realizado em maio de 2007.
Desde o seu início,
em maio de 2007, já foram convidados
para participar do PNC no Estado aproximadamente
450 gestores municipais. A Comissão
decidiu também convidar para participar
do módulo Intermediário, os
gestores que já concluíram o
módulo básico do curso, bem
como os gestores ambientais dos municípios
já habilitados no Conselho Estadual
do Meio Ambiente (cerca de 170). O módulo
intermediário se inicia no dia 29/10,
em Porto Alegre.
O Programa Nacional de Capacitação
de Gestores Ambientais, lançado em
2005, é uma ação do Ministério
do Meio Ambiente que tem como objetivo fortalecer
o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama)
nos municípios, com ajuda dos estados
aos quais pertencem. São cinco os eixos
de discussão abordados no curso: Política
Nacional de Meio Ambiente; Como estruturar
o Sistema Municipal de Meio Ambiente; Planejando
a intervenção ambiental no município;
Instrumentos da Gestão Ambiental Municipal;
e Recursos para a gestão ambiental
municipal.
Maria Helena Firmbach Annes