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LABORATÓRIO DA COPASA RECEBE AMOSTRAS DE ÁGUA

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Outubro de 2007

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), o Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) e a Copasa iniciaram nesta semana uma série de ações para monitorar a qualidade das águas nos rios das Velhas, São Francisco e Doce. O objetivo é avaliar o nível de concentração de cianobactérias, também conhecidas como algas azuis. A primeira ação teve início nesta sexta-feira (05/10), com a coleta das águas em 18 pontos estratégicos. As amostras foram entregues no final da tarde, em Belo Horizonte, ao chefe do laboratório central da Copasa, Airis Antônio Horta.

As equipes fizeram a retirada do material nos municípios de Aimorés, Resplendor, Galiléia, Governador Valadares e Naque, na Bacia do Rio Doce. No rio das Velhas os pontos de coleta foram nas cidades de Várzea da Palma, Lassance, Barra de Santo Antônio (distrito de Inimutaba) e Jequitibá. Um outro grupo coletou água em Barra do Guaicuí (distrito de Várzea da Palma), também no rio das Velhas. No rio São Francisco, as amostras foram retiradas em Pirapora, Pedra de Santana, Três Marias, Manga, Januária, São Francisco e Ponto Chique.

Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, técnicos da Copasa e da Cedec recolheram amostras pela manhã no Rio das Velhas, próximo ao km 48 da MG 010, no município de Lagoa Santa.

Os resultados dos exames laboratoriais serão avaliados por técnicos da Copasa e do Sisema. No dia 10 será divulgada a contagem de células, o que é feito com microscópio. No dia 15 de outubro o resultado apresentará o nível de concentração da toxina presente nos cursos d´água. "Este exame necessita de mais tempo, pois o processo implica na evaporação de um litro de água a uma temperatura que varia de 40 a 50º, o que demanda cerca de uma semana", informa Airis Horta.

De acordo com o secretário executivo do Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI) do Sisema, Paulo Teodoro de Carvalho, que acompanhou o processo de coleta do material em Lagoa Santa, o trabalho de monitoramento dos rios é fundamental. "Precisamos avaliar a concentração da bactéria nos rios e orientar a população ribeirinha, que faz usos múltiplos dos recursos hídricos, a evitar contato direto com água, a não ingeri-la e a interromper consumo de pescado", destacou.

Ação conjunta

Paulo Teodoro ressaltou, ainda, a ação conjunta dos órgãos estaduais. "A Cedec tem a estrutura necessária para chegar às comunidades e outros órgãos estaduais estão empenhados em ações para mobilizar a população que vive nas regiões afetadas", explicou.

Uma campanha de conscientização da população em 57 municípios banhados pelos rios das Velhas, São Francisco e Doce terá início na próxima semana. O objetivo é orientar principalmente as comunidades ribeirinhas e população rural a evitar o contato e o uso da água contaminada por cianobactérias. A campanha vai envolver também as secretarias de Estado da Saúde e da Agricultura, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Minas Gerais.

Em contato com a pele, a água contaminada provoca irritação, dermatite leve. Se ingerida pode provocar enjôo e diarréia. Não existe, até o momento, o registro de intoxição de seres humanos ou de animais.
05/10/2007
Fonte: Secom

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Cianobactéria: Defesa Civil inicia coleta de amostras de água

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) iniciou, nesta quinta-feira (4/10), as ações de monitoramento da qualidade de água nos rios das Velhas, São Francisco e Doce. Foram enviadas quatro equipes para coletar amostras de água nos três rios. As amostras serão coletadas em pontos estratégicos e eqüidistantes e vão permitir avaliar com precisão o nível de concentração de cianobactérias, conhecidas como algas azuis.

A primeira equipe vai coletar água nos municípios de Aimorés, Resplendor, Galiléia, Governador Valadares e Naque, na Bacia do Rio Doce. A segunda equipe concentra o trabalho no rio das Velhas, nas cidades de Várzea da Palma, Lassance, Barra de Santo Antônio (distrito de Inimutaba), Jequitibá e Lagoa Santa. A terceira equipe começa a amostragem em Barra do Gaicuí (distrito de Várzea da Palma), no rio das Velhas. Na seqüência, coleta amostras da água do rio São Francisco em Pirapora, Pedra de Santana e Três Marias. A quarta equipe seguiu por via terrestre para Curvelo. De helicóptero, continua viagem até Manga, Januária, São Francisco e Ponto Chique, últimos pontos de coleta de água do São Francisco.

As equipes da Defesa Civil, no total de oito pessoas, foram treinadas por técnicos da Copasa para proceder a coleta de forma eficaz. A ação será fotografada e os pontos registrados por GPS. Todas as equipes entregam as amostras às 16 horas do dia 5 de outubro à Copasa, que fará o exame laboratorial. Também a Fundação Ezequiel Dias (Funed) procederá o exame das amostras de água em seu laboratório.Os resultados dos exames serão avaliados por técnicos da Copasa e também do Sistema de Meio Ambiente (Sisema). Está prevista para o dia 10 de outubro a divulgação da contagem de células da bactéria nas 18 mostras, ou seja, o nível de concentração da cianobactéria na água. Já o resultado que avalia o nível de toxina presente nos três rios está previsto para o dia 15 de outubro.

Paralelo às ações de monitoramento da qualidade das águas e do pescado nos três rios, uma campanha de conscientização da população em 57 municípios das bacias do Rio das Velhas, São Francisco e Doce será desencadeada com distribuição de cartilha que explica o que são cianobactérias, os efeitos para o ser humano e o que fazer para evitar o contato com estes organismos.

A ação envolverá diversos órgãos do Governo de Minas, que por sua capilaridade e atuação no interior vão facilitar o trabalho. A distribuição das cartilhas será feita pelos Conselhos Municipais de Defesa Civil (Comdec), Polícia Militar, Instituto Estadual de Florestas (IEF), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Até o momento não há nenhum registro de caso de intoxicação no Estado de Minas Gerais. Nas regiões afetadas, a população deve evitar o contato direto com a água e interromper o consumo de pescados. É importante lembrar que a fervura da água contaminada não elimina as principais toxinas.
Fonte: Secretária de Governo

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Encontros promovem fortalecimento de Comitês de Bacia em Minas

Como resultado da 1ª Oficina de fortalecimento dos Comitês de Bacia ocorrida em agosto, o Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), por meio do o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e com o apoio dos Comitês de Bacia do rio Grande realiza a partir de outubro o Projeto "Construindo a Gestão das Águas", na Bacia do Rio Grande.

O objetivo do projeto é fortalecer e incentivar a participação da sociedade na gestão das águas e proporcionar a qualificação dos membros de todos os Comitês de Bacia do rio Grande. O projeto será realizado em três rodadas de reuniões, que contarão com um bate-papo ambiental com a população dos municípios envolvidos abordando temas relacionados à gestão das águas, além de palestras sobre a política Estadual de Recursos Hídricos.

As reuniões pretendem também identificar mecanismos que possam contribuir para o engajamento da sociedade na gestão das águas, especialmente no apoio aos Comitês de Bacia Hidrográfica e promover uma efetiva mobilização social sobre a importância da água e da necessidade da participação social, dentro da proposta da Lei nº 13.199/99, que tem como pressuposto que a gestão de recursos hídricos seja implementada de forma descentralizada e participativa.

Comitês de Bacias - Os Comitês de Bacias são órgãos normativos e deliberativos que têm por finalidade promover o gerenciamento de recursos hídricos nas suas respectivas bacias hidrográficas. São competências dos comitês, entre outras: promover o debate sobre as questões hídricas; arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados com o uso da água; aprovar e acompanhar a execução do plano de recursos hídricos da bacia, bem como estabelecer mecanismos de cobrança pelo uso da água, sugerindo valores a serem cobrados e aprovando planos de aplicação de recursos oriundos da cobrança.

Os comitês são instituídos por ato do Governador do Estado e são compostos por representantes do poder público municipal e estadual, dos usuários e de entidades da sociedade civil ligadas a recursos hídricos. Em Minas Gerais, existem 27 comitês instituídos e nove comissões pró-comitês.

Bacia Hidrográfica do Rio Grande - A Bacia Hidrográfica do rio Grande, situada em sua maior parte no sul do Estado de Minas é uma das bacias que possui um dos maiores adensamentos populacionais do Estado com 210 municípios, totalizando cerca de 3,5 milhões de habitantes. Foi nessa bacia que surgiram os primeiros Comitês de Bacia Hidrográfica tendo, portanto, grande potencial de se tornar referência na gestão de recursos hídricos em Minas Gerais e no Brasil. Para isso, os Comitês da Bacia do rio Grande precisam de um fortalecimento institucional para que possam cumprir com suas competências em suas áreas de atuação. O projeto "Construindo a Gestão das Águas" pretende dar uma melhor visibilidade aos comitês no âmbito da sociedade da bacia, esclarecendo a população sobre a importância e o papel dos comitês na gestão das águas em Minas Gerais.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (www.semad.mg.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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