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MARINA SILVA PARTICIPA DE LANÇAMENTO DO PACTO PARA REDUÇÃO DO DESMATAMENTO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2007

03/10/2007 - Daniela Mendes - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participou na manhã desta quarta-feira (3) de uma audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados para o lançamento do Pacto pela Valorização da Floresta e pelo Fim do Desmatamento na Amazônia Brasileira. A iniciativa é da sociedade civil e foi apresentada por nove organizações não-governamentais. Participaram da sessão os parlamentares, os governadores do Mato Grosso e do Amapá, representantes dos estados amazônicos, além do secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco; do presidente do Ibama, Bazileu Margarido; e do diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso de Azevedo."Isso é o que podemos chamar de dar sustentabilidade política para o esforço que vem sendo feito pela sociedade e pelo governo", disse Marina.

O pacto prevê o estabelecimento de um regime de metas anuais de redução progressiva da taxa de desmatamento da Amazônia, que seria zerada em 2015. Para isso, as ONG's estimam ser necessários recursos da ordem de R$ 1 bilhão por ano, vindos de fontes nacionais e internacionais. A proposta prevê ainda a criação de um fundo em parceria com o BNDES para gerir os recursos com o objetivo de compensar financeiramente aqueles que promoverem a redução efetiva do desmatamento e, também, os serviços prestados pela floresta.

Marina considerou positiva a iniciativa e disse que a proposta será analisada. "O governo federal está na fase de aprofundamento das ações do plano (de combate ao desmatamento), que já está sendo implementado desde 2004. Vemos que esse é um momento oportuno para analisarmos as diferentes propostas da mesma forma que analisamos outras propostas da sociedade em momentos diferentes", explicou Marina.

Ela ressaltou ainda a diferença dessa proposta para as anteriores. "Num primeiro momento, tanto a sociedade quanto o governo entenderam que deveria ser um plano federal e, agora, a sociedade quer que o plano seja nacional com a distribuição de responsabilidades para os estados, para as empresas e de diversos segmentos", disse a ministra.

Durante a audiência, Marina lembrou as conquistas alcançadas pelo governo federal com a queda significativa nos índices de desmatamento e a previsão de redução de mais de 65% nos últimos três anos - se confirmadas as estimativas para 2006-2007. "As ações de comando e controle favoreceram muito para que tivéssemos esse resultado, mas sabemos que é preciso aprofundar e, por isso, o plano de combate ao desmatamento está sendo revisado e aprofundado com o objetivo de darmos mais apoio às práticas produtivas sustentáveis", afirmou a ministra.

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Ministra debate agroecologia em congresso no ES

04/10/2007 - Suelene Gusmão - Com uma palestra sobre "Ciência e Ética para o Desenvolvimento de Territórios Sustentáveis", a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participou nesta quinta-feira(4), em Guarapari (ES), do encerramento do V Congresso Brasileiro de Agroecologia. "Esse é um encontro de saberes que pode criar uma nova narrativa para questões ligadas à sustentabilidade social, cultural, ética, politica e econômica", disse a ministra no evento.

O congresso teve início no dia 1º e reuniu mais de dois mil pesquisadores do País e do exterior. Os participantes do encontro discutiram temas que vão da conservação do solo à alimentação orgânica nas escolas, passando por adubação orgânica, plantas medicinais e reciclagem do lixo. Dirigido a produtores rurais, professores, alunos e profissionais com interesse na área de ecologia, o evento abriu espaço para a discussão de assuntos como biocombustível, aquecimento global e integração de políticas públicas para territórios sustentáveis.

Os participantes tiveram também a oportunidade de trocar experiências com relação às novas técnicas desenvolvidas para a preservação dos recursos naturais, o manejo dos agroecossistemas e a ética socioambiental. Tiveram ainda a oportunidade de aprofundar conhecimentos em uma das oficinas oferecidas pelo congresso. Entre os especialistas estrangeiros, participaram nomes como o mexicano Enrique Leff, o queniano George Gathuru Mburu, o americano Eric Holt Gimenez,a equatoriana Elizabeth Bravo e o cubano Fernando Funes Monzote.

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Marina Silva participa da Semana de Extensão Universitária da UFES

04/10/2007 - Suelene Gusmão - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, propôs uma reflexão à comunidade acadêmica da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) nesta quinta-feira (4), em Vitória, sobre como traduzir em políticas públicas as soluções idealizadas para enfrentar problemas relacionados ao meio ambiente. A ministra participou da Semana de Extensão Universitária da instituição, cujo tema foi "Meio Ambiente - Responsabilidade Universal".

Segundo Marina Silva, é fundamental encontrar meios para converter as decisões de acordos multilaterais - como a ECO 92, a Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas e o Protocolo de Quioto - em ações efetivas nos países que os ratificam. "De nada adiantam (esses acordos) se não houver propósito ético e político para implementá-los. Ainda falta compromisso ético para traduzir decisões em políticas públicas. A técnica que não é acompanhada da ética não é boa ferramenta", criticou.

Para a ministra, a responsabilidade sobre o meio ambiente é realmente universal, principalmente depois da divulgação dos últimos relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), no final de 2006 e no primeiro semestre deste ano, com a previsão alarmante de aquecimento de 1 a 4 graus na temperatura do Planeta. O resultado, de acordo com a ministra, é o aumento do nível do mar e uma série de desastres naturais em todo o mundo.

Na avaliação de Marina Silva, esse cenário exige, agora mais do que nunca, que seja inserido o princípio da transversalidade no cuidado com o meio ambiente sob todos os aspectos do dia-a-dia. Desde 2003, o Ministério do Meio Ambiente implantou uma política integrada e uma de suas principais diretrizes é justamente a transversalidade - todos os setores do governo são chamados a discutir as soluções para os impasses na área ambiental. No evento em Vitória, Marina Silva ainda citou números que refletem os resultados positivos dessa política integrada de meio ambiente.

A ministra defendeu ainda, como vetor da transversalidade, a aproximação do conhecimento acadêmico com o conhecimento tradicional e local dos povos das florestas, ribeirinhos, quilombolas, caiçaras, entre outros. "Vamos juntar as duas formas de conhecimento, sem fazer apologia à não-ciência. Acredito que as duas formas podem se encontrar", explicou.

A universalidade, segundo ela, começa na solução de problemas locais. Como exemplo, citou o licenciamento ambiental dos empreendimentos do Rio Madeira. Considerado complexo, o processo levou o tempo necessário para que todos os cuidados com o meio ambiente fossem levados em conta. "É a solução de um problema local para uma questão que é universal", disse.

Marina Silva reiterou que a responsabilidade universal é fundamental para preservar os recursos naturais: "Eles não são inesgotáveis". Destacou também que 50% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro estão relacionados à biodiversidade do País. Isso significa, salientou ela, que a sustentabilidade econômica depende dos seus recursos naturais.

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Instituto Chico Mendes e Ibama realizam consulta pública sobre reserva de fauna

01/10/2007 - O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Ibama promovem nesta terça-feira (2) uma consulta pública em São Francisco do Sul, Santa Catarina, para discutir a criação da primeira reserva de fauna brasileira, na baía da Babitonga. Considerada a categoria de unidade de conservação (UC) que melhor reflete as necessidades de preservação da área, a reserva de fauna compatibiliza a conservação da natureza e o uso sustentável de parte de seus recursos naturais.

Entre 2006 e 2007, foram realizadas sete consultas públicas nos municípios do entorno da baía. Desta vez, o Instituto Chico Mendes e o Ibama pretendem ampliar a discussão, destacando os benefícios da criação da UC ao estuário e às populações da região. Com a reserva, os dois institutos querem harmonizar as atividades produtivas com a conservação das espécies de fauna da região.

Atualmente, mais de 2 mil famílias de pescadores artesanais fazem uso dos recursos naturais dessa área - maricultores cultivam mexilhões e ostras nas águas da baía; o turismo é uma atividade em expansão na região; e a Babitonga se destaca como importante área portuária de Santa Catarina. Compõem a área da reserva 6.200 hectares de manguezal, um dos ecossistemas mais produtivos e ameaçados no mundo, e "habitat" exclusivo do caranguejo-uçá (Ucides cordatus) - uma espécie sobre-explotada.

Pretende-se, com a criação da reserva, fomentar pesquisas que subsidiem a gestão da pesca do Robalo (Centropomus spp.) e atividades de maricultura (cultivo de mexilhão e ostras). Entre as espécies sobre-explotadas, estão o boto cinza (Sotalia guianensis), a toninha (Pontoporia blainvillei) e o mero (Epinephelus itajara). A região da baía da Babitonga e de seu entorno é considerada área prioritária para a conservação, utilização e repartição de benefícios da biodiversidade, conforme a portaria do Ministério do Meio Ambiente (N° 09/2007).

No entanto, a área vem sofrendo com a ocupação desordenada, a poluição de suas águas, o assoreamento provocado pelo desmatamento, a pesca ilegal, a ocupação ilegal das áreas públicas, as obras mal dimensionadas e os aterros dos bosques de mangue. Fonte: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Serviço: Consulta pública para criação da reserva de fauna na baía da Bitonga, em SC Data: 02/10/2007 Hora: 19h Local: Cine Teatro X de Novembro, na Rua Hercílio Luz, nº 50 (Centro Histórico), em São Francisco do Sul.

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Inscrições abertas para o Prêmio Chico Mendes de Meio Ambiente

04/10/2007 - Estão abertas as inscrições para a sexta edição do Prêmio Chico Mendes de Meio Ambiente. Até o dia 6 de novembro os interessados podem se inscrever por meio de remessa postal registrada endereçada ao Prêmio Chico Mendes de Meio Ambiente, Caixa Postal 10805, CEP: 70.306.970-Brasília-DF. O prêmio tem o objetivo de valorizar e incentivar trabalhos em prol da conservação do meio ambiente da Amazônia.

Os trabalhos podem ser inscritos nas categorias liderança individual, associação comunitária, organização não-governamental, negócios sustentáveis, ciência e tecnologia e arte e cultura. Podem concorrer pessoas físicas ou jurídicas de direito privado com ou sem fins lucrativos, instituições de pesquisa públicas e privadas, ongs, sindicatos e associações comunitárias.

Uma comissão composta por integrantes de notório saber na área de meio ambiente e desenvolvimento sustentável, designada pelo Ministério do Meio Ambiente julgará os trabalhos. A seleção e avaliação levará em conta critérios de efetividade, impacto social e ambiental, potencial de difusão, originalidade, adesão e participação social.

O primeiro colocado de cada uma das categorias receberá diploma honorífico e 20 mil reais. O anúncio dos vencedores será feito no dia 27 de novembro pela ministra do Meio Ambiente Marina Silva, em sessão pública, no MMA. A entrega dos prêmios aos vencedores será em dezembro.

Nas cinco edições anteriores, o prêmio foi instituído em 2002, já foram registradas mais de 300 inscrições oriundas de vários estados brasileiros. No ano passado foram 87 inscrições, o maior número registrado por edição desde a criação do prêmio.

Dentre os premiados estão a Universidade Federal do Acre, Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (AM) e Instituto Socioambiental (SP), Associação dos Moradores de Riozinho do Anfrísio (PA), o pesquisador Philip Fearnside e a jornalista Mara Régia Di Perna.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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