Panorama
 
 
 

PRESERVAÇÃO DA AMAZÔNIA DEVE CONTAR COM APOIO DE GOVERNOS E DA SOCIEDADE, DEFENDE ESPECIALISTA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2007

6 de Outubro de 2007 - Camila Vassalo - Da Agência Brasil - Brasília - Nove organizações não-governamentais (ONGs) buscam apoio e envolvimento dos governos estaduais e municipais para reduzir o desmatamento florestal, até atingir a conservação total da floresta amazônica. A iniciativa acontece por meio do Pacto Nacional pela Valorização da Floresta e pelo Fim do Desmatamento na Amazônia, lançado essa semana na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados.

Para se conseguir esse objetivo, a proposta se baseia em três eixos: valorizar economicamente as florestas, recuperar áreas desmatadas e controlar o desmatamento ilegal. A idéia é utilizar recursos públicos, recursos externos provenientes do mercado de carbono e de empresas nacionais e investidores.

A coordenadora do Instituto Socioambiental (ISA), uma das ONGs que participaram do Pacto, Adriana Ramos, explica que a idéia é trazer para esse processo atores sociais que não estão diretamente comprometidos com a redução do desmatamento.

“Hoje nós temos uma ação muito grande do governo federal por meio do Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento na Amazônia, mas não temos, por exemplo, um envolvimento mais sério e um comprometimento tão grande dos estados, dos governos estaduais ou municipais. Da mesma forma temos uma participação grande das populações extrativistas e indígenas na conservação, mas por outro lado não temos o comprometimento dos produtores rurais em contribuir também com a conservação”, explica.

De acordo com Instituto Socioambiental, o processo de conscientização da opinião pública deve ser trabalhado no âmbito de atuação das próprias entidades ambientalistas e movimentos sociais, com participação da própria imprensa. Segundo o ISA, a idéia é ampliar o processo de conscientização pública, mobilizar a sociedade brasileira para que as pessoas que vivem, por exemplo, em São Paulo, passem a reconhecer a importância da valorização da floresta e sejam mais criteriosas ao consumir produtos que venham das áreas florestais. Dessa forma, defende a organização, estarão contribuindo para diminuir o desperdício de matéria prima e de recursos naturais.

+ Mais

Brasil espera avanço para compensações por redução de desmatamento, diz embaixador

5 de Outubro de 2007 - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O governo brasileiro espera um avanço nas negociações sobre compensações financeiras para os países em desenvolvimento diminuam as emissões de gases causadores do efeito estufa na atmosfera pelo desmatamento. A afirmação é do embaixador extraordinário do Brasil para Mudanças Climáticas, Sérgio Serra, que esteve hoje (5) na Câmara de Comércio Americana do Rio.

O Brasil levou essa proposta à Organização das Nações Unidas (ONU). “Isso está em estudo na Convenção do Clima das Nações Unidas. E nós esperamos que em Bali [na Conferência das Partes da Convenção do Clima, em dezembro] haja um avanço nessas negociações”, manifestou.

Sérgio Serra lembrou que o desmatamento é o principal responsável pela emissão de gases do efeito estufa no Brasil e não a energia, como ocorre em muitos países, porque a nossa matriz energética é mais limpa que a de outras nações. O embaixador disse que já foram registrados progressos nessa área no país nos últimos três anos.

O embaixador listou medidas do governo para reduzir o desmatamento, como o combate à grilagem, o aumento das áreas de preservação, o controle por satélite e o estabelecimento de meios de desenvolvimento sustentável para as comunidades. E citou os números da redução do desmate na Amazônia nos últimos anos.

A exploração da vocação turística da região talvez seja um caminho alternativo a adotar, como sucedeu com sucesso na Nova Zelândia, avaliou o embaixador de Mudanças Climáticas.

+ Mais

Pacto busca zerar desmatamento da Amazônia até 2015

3 de Outubro de 2007 - Leandro Martins - Repórter da Rádio Nacional da Amazônia - Brasília - Foi lançado hoje (3), em reunião da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, o Pacto Nacional pela Valorização da Floresta e pelo Fim do Desmatamento na Amazônia Brasileira.

A meta do pacto é reduzir o desmatamento florestal até atingir a conservação total da floresta amazônica. Além disso, há projetos para recuperar as áreas florestais já devastadas.

Para se conseguir esse objetivo, a proposta se baseia em três eixos: valorizar economicamente as florestas, recuperar áreas desmatadas e controlar o desmatamento ilegal. A idéia é utilizar recursos públicos, recursos externos provenientes do mercado de carbono e de empresas nacionais e investidores.

Com essas ações, o pacto nacional prevê que o desmatamento florestal da Amazônia termine totalmente em sete anos. Participam da iniciativa nove organizações não-governamentais (ONGs): Instituto Socioambiental (ISA), Greenpeace, Instituto Centro da Vida, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), The Nature Conservancy (TNC), Conservação Internacional, Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e WWF-Brasil.

A ministra Marina Silva disse que 20 anos atrás havia incentivos que promoviam o desmatamento, na busca pelo progresso econômico, e afirmou que nos últimos quatro anos, os esforços do governo têm mudado a situação.

Ela citou novamente números do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia (PPCDA) e falou sobre as metas do governo para a redução do desmatamento neste ano: “O governo favorece o desmatamento ilegal zero. E, se se confirmarem os dados de 2007, nós vamos ter uma redução de desmatamento de 65%”.

Para que a floresta seja preservada, o pacto prevê também a conservação da biodiversidade e a preservação do modo de vida de povos indígenas e populações tradicionais da região. A maior fonte de devastação da floresta amazônica é a conversão da floresta em pastagens para gado e exploração de madeira.

 

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

Universo Ambiental  
 
 
 
 
     
SEJA UM PATROCINADOR
CORPORATIVO
A Agência Ambiental Pick-upau busca parcerias corporativas para ampliar sua rede de atuação e intensificar suas propostas de desenvolvimento sustentável e atividades que promovam a conservação e a preservação dos recursos naturais do planeta.

 
 
 
 
Doe Agora
Destaques
Biblioteca
     
Doar para a Agência Ambiental Pick-upau é uma forma de somar esforços para viabilizar esses projetos de conservação da natureza. A Agência Ambiental Pick-upau é uma organização sem fins lucrativos, que depende de contribuições de pessoas físicas e jurídicas.
Conheça um pouco mais sobre a história da Agência Ambiental Pick-upau por meio da cronologia de matérias e artigos.
O Projeto Outono tem como objetivo promover a educação, a manutenção e a preservação ambiental através da leitura e do conhecimento. Conheça a Biblioteca da Agência Ambiental Pick-upau e saiba como doar.
             
       
 
 
 
 
     
TORNE-SE UM VOLUNTÁRIO
DOE SEU TEMPO
Para doar algumas horas em prol da preservação da natureza, você não precisa, necessariamente, ser um especialista, basta ser solidário e desejar colaborar com a Agência Ambiental Pick-upau e suas atividades.

 
 
 
 
Compromissos
Fale Conosco
Pesquise
     
Conheça o Programa de Compliance e a Governança Institucional da Agência Ambiental Pick-upau sobre políticas de combate à corrupção, igualdade de gênero e racial, direito das mulheres e combate ao assédio no trabalho.
Entre em contato com a Agência Ambiental Pick-upau. Tire suas dúvidas e saiba como você pode apoiar nosso trabalho.
O Portal Pick-upau disponibiliza um banco de informações ambientais com mais de 35 mil páginas de conteúdo online gratuito.
             
       
 
 
 
 
 
Ajude a Organização na conservação ambiental.