Panorama
 
 
 

MINISTRO ANUNCIA NOVAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A PESCA NA REGIÃO NORTE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2007

17 de Outubro de 2007 - Amanda Mota - Repórter da Agência Brasil - Manaus - A pesca na Região Norte ganhará novo impulso a partir do próximo ano, com um plano de desenvolvimento a ser implementado pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca. O anúncio foi feito pelo ministro Altemir Gregolin, que participou ontem (16) da abertura do Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca.

Segundo o ministro, a região amazônica pode se transformar em uma grande produtora de pescado cultivado. E haverá empenho para garantir mais renda aos pescadores, principalmente os que trabalham de forma artesanal.

"Nós temos um conjunto de políticas que seguramente impactam na região, como as políticas de infra-estrutura. Nós queremos dotar as comunidades pesqueiras de infra-estrutura para que elas possam melhorar a sua renda. Isso significa construir a fábrica de gelo, uma unidade de beneficiamento, ter uma estrutura de formação, além da capacitação e da comercialização do pescado diretamente para o consumidor. Nós queremos que o pescador artesanal tenha mais renda, que ainda fica concentrada nas mãos dos atravessadores", disse o ministro.

Gregolin também acertou alguns detalhes do termo de cooperação que será assinado em novembro com a Secretaria de Produção Rural do Amazonas. O acordo prevê assistência técnica aos pescadores, a construção da fábrica de gelo para armazenamento da produção e a compra de caminhões frigoríficos para transporte do pescado.

O secretário estadual de Pesca, Geraldo Bernardino, explicou que a parceria entre os governos federal e do estado vai qualificar a atividade e diminuir o preço do peixe ao consumidor final, devido às melhorias para captura, armazenamento e distribuição do produto. Segundo Bernardino, mesmo as comunidades mais distantes serão beneficiadas.

"Teremos o gelo vendido a preços mais acessíveis ao pescador e o barateamento do óleo diesel, usado nos barcos. E poderemos duplicar a capacidade de estocagem, com a construção dos terminais. Já em novembro vamos entregar no Alto Solimões, por meio de um programa estadual, dois novos frigoríficos, 12 flutuantes e dois barcos pesqueiros. Além do terminal em Manaus, teremos outros de menor porte nos rios Madeira, Juruá e Purus, que serão pontos estratégicos para o pescado", destacou Bernardino. O estado, acrescentou, possui cerca de 140 mil pescadores, sendo 60 mil profissionais e 80 mil ribeirinhos (pesca artesanal).

O ministro informou ainda que o segmento de peixes ornamentais está incluído no plano de desenvolvimento para os próximos quatro anos: "É uma atividade importante na região, com um grande número de pessoas envolvidas e movimenta recursos significativos, inclusive os da exportação. Vamos tratar disso com políticas que possam ajudar a resolver entraves e a fomentar a atividade, não só na captura mas também no cultivo", finalizou.

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Pesca de três espécies de camarão está proibida até 15 de fevereiro em quatro estados

20 de Outubro de 2007 - Amanda Mota - Repórter da Agência Brasil - Manaus - Por determinação do Ministério do Meio Ambiente, está proibida a pesca dos camarões rosa, branco e sete barbas durante o período reprodutivo, até o dia 15 de fevereiro de 2008, no Amapá, Pará, Maranhão e Piauí. O objetivo é preservá-los. A medida entrou em vigor na última terça-feira (16) e conta com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego, que vai liberar mais de R$ 1000 mil aos pescadores que têm nestas espécies sua fonte de renda e alimentação.

Os recursos serão destinados ao mais de 2 mil pescadores artesanais destes estados, aqueles que não usam equipamentos nem recursos tecnológicos. Cada um terá direito mensalmente a um salário mínimo (R$ 380). O seguro-defeso é pago com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Segundo o chefe do setor de Pesca do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Antônio Melo, enquanto durar o defeso dos camarões, estão proibidos o transporte, captura e comercialização dessas espécies, com exceção dos que foram adquiridos anteriormente.

"O defeso está dirigido às regiões Norte e Nordeste. Esses camarões são voltados para exportação, sobretudo para Japão, Estados Unidos e alguns países da Europa. É preciso cuidar para garantir a sobrevivência da espécie", diz o representante do Ibama.

Os cerca de 15 mil pescadores artesanais que vivem em sete comunidades da Ilha de Marajó (PA) concordam com a medida, mas pedem mais atenção, segundo a socióloga e técnica do Projeto Proambiente do Marajó, Cláudia Pojo. Ela afirma que falta acompanhamento dessas populações por parte do poder público para melhor a compreensão do assunto.

"Estamos tentando cada vez mais trabalhar a questões dos acordos de pesca nas comunidades, onde o defeso também entra em discussão para garantir os estoques do camarão e dos caranguejos. Temos batido muito nessa questõa para que eles [pescadores] não fujam desse tipo de proibição", afirma.

Para ter acesso às parcelas do seguro-defeso, o pescador deve comprovar que está inscrito na Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca há pelo menos um ano, apresentar o atestado da colônia de pescadores artesanais confirmando o exercício da atividade, carteira de identidade ou de trabalho, comprovante de pagamento das contribuições previdenciárias e do número de inscrição como segurado especial.

O requerimento para solicitação do pagamento pode ser encontrado nas delegacias regionais do trabalho, no Sistema Nacional de Emprego (Sine) e em uma das entidades credenciadas pelo Ministério do Trabalho. O primeiro pagamento será feito após 30 dias nas agências da Caixa Econômica Federal, casas lotéricas e unidades da Caixa Aqui. No momento do saque, é necessário apresentar a carteira de identidade e o número de inscrição como segurado especial. A requisição pode ser feita até o fim do período de proibição.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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