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SEMINÁRIO EM INDAIATUBA PROPÕE CARTA DE INTENÇÕES PARA GARANTIR DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Outubro de 2007

16/10/2007 - O I Seminário RMC do Meio Ambiente 2007+10 teve como principal objetivo elaborar a “Carta de Indaiatuba”, documento estabelecendo as ações que devem ser realizadas em conjunto pelos municípios da Região Metropolitana de Campinas - RMC, visando promover o desenvolvimento sustentável regional nos próximos 10 anos. O evento, realizado nesta terça e quarta-feira (16/10 e 17/10), no CIAEI - Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba, neste município, contou com a participação do secretário de Estado do Meio Ambiente, Xico Graziano, convidado para contribuir com as discussões e propostas, assim como do representante da Agência Nacional de Águas - ANA, Cláudio Mauro, além de deputados, vereadores, prefeitos e um grande número de técnicos dos municípios que compõem a região.

Ao se referir às propostas do encontro, Graziano lembrou que todos os temas incluídos estão contemplados nos 21 Projetos Ambientais Estratégicos do Governo do Estado de São Paulo, que vêm sendo implementados pela Secretaria do Meio Ambiente, entre os quais destacou o Município Verde. Para o secretário, a iniciativa dos prefeitos da RMC demonstra vontade política, “o ingrediente fundamental para que a agenda ambiental passe a fazer parte das políticas públicas”. Ele citou como exemplos do que já vem sendo feito na região o desempenho do município de Indaiatuba na destinação dos resíduos, que recebeu a nota 9,8 no Índice de Qualidade dos Resíduos (IQR), avaliado anualmente pela CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, e o tratamento de 100% de esgoto no município de Holambra, cidade que também concentra o maior índice de remanescente de mata nativa na RMC.

Para o prefeito de Hortolândia e presidente do Conselho de Desenvolvimento da RMC, Ângelo Perugini, não dá mais para ficar apenas discutindo os problemas da região relacionados ao meio ambiente. “Já temos o diagnóstico e agora temos que partir para ações práticas. É preciso sair do seminário com metas a serem perseguidas nos próximos 10 anos”, enfatizou, apontando o reflorestamento e a recuperação da cobertura vegetal, a destinação dos resíduos sólidos, o tratamento de esgoto e a despoluição dos rios como os principais desafios da região.

Uma das propostas já em discussão é a formação de um consórcio intermunicipal para implantar uma usina de reciclagem dos resíduos domésticos, para atender os municípios que ainda têm problemas com o lixo. A idéia é transformar os resíduos domésticos em fonte de renda para trabalhadores sem qualificação profissional, além de reduzir as despesas dos municípios com esse serviço sob responsabilidade das prefeituras. Como exemplo da situação atual, Perugini cita o município de Hortolândia, que gasta R$ 4,8 milhões por ano para encaminhar todo o lixo coletado para um aterro em Paulínia, verba que deverá ser bastante reduzida com a implantação da reciclagem.

Outros temas, como desenvolvimento sustentável, políticas de saneamento, arborização urbana, reflorestamento, fontes de energia e mudanças climáticas, fazem parte da pauta de discussões dos grupos de trabalho formados no segundo dia do seminário, com o objetivo de apontar ações práticas voltadas para os problemas ambientais da região. As conclusões serão incluídas no documento final, a Carta de Indaiatuba, que deverá servir de referência e compromisso de ações a serem implementadas nos próximos 10 anos.

Com uma população de aproximadamente 3 milhões de pessoas, distribuídos por 19 municípios - Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariuna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo - , a RMC abriga grandes indústrias, universidades, um sistema viário consolidado, além do terceiro maior aeroporto internacional do País. Em contraste, apresenta também sérios problemas de degradação ambiental: os remanescentes de vegetação natural são escassos, com apenas 5% de mata atlântica, que originariamente cobria toda a região; apenas 50% do esgoto é tratado e a região sofre sérios riscos de desabastecimento, em razão do alto índice de poluição dos rios que formam a bacia do Piracicaba/Capivari/Jundiaí.
Texto: Eli Serenza
Foto: Pedro Calado

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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