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ESTAÇÃO AMBIENTAL COMBATE DRENAGEM ÁCIDA PROVOCADA PELO CARVÃO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2007

Mineração - 22/10/2007 - O Centro de Tecnologia Mineral (Cetem/MCT) inaugurou, no último dia 17, a Estação Experimental Juliano Peres Barbosa, a primeira no Brasil com células experimentais, sensores, laboratório e equipamento meteorológico com o objetivo de monitorar e minimizar os efeitos no meio ambiente da drenagem ácida provocada pelos rejeitos do carvão mineral.

A Estação está instalada numa área de 1.700 metros quadrados na Mina do Verdinho, propriedade da Carbonífera Criciúma SA, na região Sul de Santa Catarina.

A Estação foi viabilizada em parceria entre o Cetem, a Carbonífera Criciúma S.A e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT), que investiram R$1,2 milhão no projeto para criar uma alternativa viável ao problema crônico da drenagem ácida na região.

A região Carbonífera Sul Catarinense explora o carvão há 123 anos. Calcula-se que nesses anos os rejeitos da mineração do carvão ocupem depósitos a céu aberto numa área estimada de 27 quilômetros quadrados.

A oxidação da pirita (encontrada no rejeito do carvão), quando exposta ao oxigênio atmosférico em presença da água, provoca a drenagem ácida e a conseqüente poluição dos rios.

Os efeitos da drenagem ácida afetam a qualidade da água de uma população de 659.130 pessoas, em 24 municípios do sul de Santa Catarina.

Como funciona a Estação
Na Estação são utilizadas células experimentais (quatro cavidades com volume aproximado de 110 metros quadrados cada uma), construídas em um aterro e preenchidas com rejeito de carvão.

Em cada célula os rejeitos são cobertos com diferentes materiais, como argila, cinzas de fundo de termelétrica e solo orgânico.

O desempenho dos sistemas de cobertura é medido por meio de 45 sensores eletrônicos instalados no interior de cada material de cobertura e do rejeito.

A cada hora os dados colhidos pelos sensores são armazenados em uma unidade central e transferidos ao laboratório para serem analisados.

A água da chuva que cai sobre as células é coletada por um sistema de calhas superficiais e por tubulações instaladas abaixo da superfície e medida em reservatório específicos para determinação do balanço hídrico. A geoquímica do processo é acompanhada pelas análises químicas e físico-químicas da água coletada.

No laboratório são também realizadas análises físico-químicas das águas coletadas em cada célula e interpretados os dados recebido da estação meteorológica. Os dados meteorológicos permitem avaliar a influência das condições climáticas sobre o desempenho dos diferentes sistemas de cobertura.

Os resultados obtidos a partir da Estação permitirão formular recomendações quanto a melhor maneira de cobrir os rejeitos a fim de que gerem menos drenagem ácida e servirão de referência ambiental para outras mineradoras em toda a região carbonífera.
Vitor Hugo Marques - Assessoria de Imprensa do Cetem

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Inpa e prefeitura assinam convênio de gestão do Jardim Botânico de Manaus

Conservação Ambiental - 26/10/2007 - O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) e a prefeitura de Manaus assinam neste domingo (28), um convênio que estabelece a co-gestão do Jardim Botânico Adolpho Ducke, localizado na zona Leste da capital amazonense.

O documento será assinado durante a 8ª edição do projeto "Circuito da Ciência", que acontece no último domingo de cada mês. A gestão fica sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).

Estarão presentes na cerimônia o prefeito, Serafim Corrêa, a secretária de Meio Ambiente, Luciana Valente, o diretor substituto do Inpa, Wanderli Tadei. Na ocasião também será comemorado os 7 anos de criação do Jardim Botânico.

O documento estabelece que cada instituição, possivelmente em um prazo de 30 dias, terá que designar três servidores para compor a administração do Jardim Botânico (JB). Esses servidores terão que indicar um coordenador geral, o qual terá um mandato de dois anos. O conselho estabelecerá as atividades que serão promovidas nas dependências do JB.

O coordenador de Extensão do Inpa, Carlos Bueno, acredita que o JB faz parte da Reserva Florestal Adolpho Ducke, e explica o porquê: na tentativa de evitar a invasão da reserva, o Inpa e a prefeitura implantaram, em 2000, a unidade de conservação. Entre as atividades que são realizadas no local está o projeto "Circuito da Ciência", além das diversas pesquisas realizadas pelos cientistas do Instituto.

De acordo com o responsável pelo "Circuito da Ciência", Jorge Lobato, uma programação especial foi elaborada para comemorar a assinatura do documento e o aniversário do JB, como atividades lúdicas (apresentações teatrais), caminhadas na floresta, oficinas sobre água, doenças tropicais, reciclagem de garrafas plásticas (PET), além de palestras sobre o efeito estufa, saúde bucal, Leishmaniose, malária e dengue, doença de Chagas etc.

"O projeto é atualmente uma das mais importantes ações de sensibilização ambiental para a população de Manaus. Ele surgiu sob a ótica de reforçar os próprios objetivos aferidos à criação do Bosque da Ciência e do Jardim Botânico, que são: sensibilização ambiental; interação entre as comunidades e os parques e a inclusão social no processo de socialização da ciência; bem como a divulgação dos conhecimentos gerados pelo Inpa", disse Lobato.

As ações promovidas pelo projeto, segundo Lobato, atingem diretamente crianças, idosos e adolescentes de escolas e comunidades da capital. Desta forma, participarão desta edição cerca de 250 pessoas. Elas são oriundas dos bairros Lírio do Vale; Bairro da Paz; Japiim; além dos estudantes das escolas Professor Themistocles Gadelha, situada no Jorge Teixeira, e Aristófanes Bezerra de Castro, localizada no bairro Aliança com Deus.

O ‘Circuito’ conta com a participação da prefeitura de Manaus, por meio das secretarias de Meio Ambiente (Semma), Limpeza e Serviços Públicos (Semulsp), Educação (Semed) e Saúde (Semsa). Conta com o patrocínio da Petrobras e Moto Honda da Amazônia, além do apoio da Magistral, Projeto Consciência Limpa (Rede Amazônica), Séculus da Amazônia, Rio Negro Transportes, Brothers, Sesc Amazonas, Café Manaus, Max Planck, Naturae Vitae e Laboratório de Psicologia e Educação Ambiental (Lapsea/Inpa).
Assessoria de Comunicação do INPA

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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