Panorama
 
 
 

MEIO AMBIENTE É TEMA DE 30% DOS TRABALHOS EXPOSTOS NO
PROJETO EDUCAÇÃO COM CIÊNCIA

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Outubro de 2007

Estudantes demonstram preocupação com o meio ambiente. Mais de 100 experiências e pesquisas apresentadas na exposição do projeto “Educação Com Ciência” abordam temas como reciclagem, utilização consciente da água, sustentabilidade e aquecimento global. O projeto, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação, por meio da Paraná Esportes, ocorre em Campo Largo, até esta sexta-feira (26), e conta com aproximadamente 370 trabalhos expostos.

Para Everton Felipe Cardoso (14), estudante da 8ª série do ensino fundamental do Colégio Estadual Rio Vermelho, de União da Vitória, a apresentação de trabalhos voltados à preservação ambiental é uma maneira de estimular a reciclagem e o cuidado com a natureza. Everton e dois colegas trouxeram à exposição um trabalho que utiliza garrafas descartáveis, caixas de leite longa vida e tubos de papelão para aquecer água utilizando-se da energia solar.

De acordo com Everton, projetos semelhantes são utilizados em ONG's e universidades. “O objetivo de mostrarmos esta alternativa é o de economizar a energia elétrica, beneficiar o meio ambiente com a reciclagem e conscientizar a população de que as embalagens descartáveis podem ser utilizadas para melhorar a qualidade de vida de todos nós”, ressaltou. Segundo o estudante, o custo para implantação deste sistema em uma residência é de aproximadamente R$40,00, e pode gerar uma economia de até 120 quilowatts de energia elétrica por mês.

Segundo Maria de Fátima Pereira, professora do Colégio Marechal Cândido Rondon, de Curitiba, que, junto com seus alunos, trouxe um projeto semelhante ao dos estudantes do Colégio Estadual Rio Vermelho, a conscientização de todos sobre a importância dos cuidados com o meio ambiente, principalmente com a água, é imprescindível para a qualidade de vida futura.

“A composição do planeta é de 70% de água, mas apenas 2,5% é potável, ou seja, própria para o consumo humano e animal. Por isso é muito importante que todos tenham por objetivo preservar o meio ambiente a partir do reaproveitamento dos bens naturais como água e luz, para que assim possamos melhorar ou, pelo menos, não piorar a qualidade de vida”, ressaltou. A professora lembrou ainda que a cada hora com uma lâmpada acesa gasta-se, em média, 100 watts de energia, e que para obtê-los são necessários 700 litros de água em uma usina hidrelétrica.

Oficinas – Entre as 35 oficinas do projeto há aquelas que têm como foco a conscientização ambiental, nas quais os alunos são incentivados ao consumo racional de recursos naturais, como água, luz, materiais recicláveis e orgânicos. “Precisamos conscientizar a população de que o reaproveitamento e a utilização racional destes meios é essencial para que, em um futuro breve, não estejamos com escassez de bens naturais”, disse Maysa Carneiro Solheid, assessora de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), que é responsável por uma oficina focada na conscientização ambiental.

Segundo Maysa, pela quantidade e qualidade dos trabalhos que abordam a temática, os estudantes compreenderam a importância do papel de disseminar os cuidados com o meio ambiente. “Eles estão engajados nessa questão tão importante para o futuro”, completou.

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Conferência do Meio Ambiente reúne mais de 700 participantes em Antonina

A primeira Conferência Regional do Meio Ambiente realizada, neste sábado (20), em Antonina (litoral do Estado), contou com mais de 700 participantes que debateram durante todo o dia o tema “Mudanças Climáticas”. Somente na manhã do evento, foram 500 inscrições, além dos cadastros enviados via internet. Entre os participantes, representantes de instituições públicas e privadas, prefeitos e secretários de meio ambiente do litoral, associações comerciais, universitários, professores, profissionais liberais e comunidade em geral.

Durante a abertura da Conferência, o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, lembrou que até o dia 15 de dezembro outros encontros regionais serão realizados, em 12 municípios paranaenses, todos eles preparatórios para a 3a Conferência Estadual do Meio Ambiente, prevista para março de 2008. O evento estadual, por sua vez, reunirá propostas a serem debatidas na Conferência Nacional do Meio Ambiente.

“A presença de vocês aqui é fundamental para que governo e sociedade, juntos, determinem o que pode e o que já não pode ser feito para controlarmos o aquecimento do planeta. As propostas dos moradores do litoral também contribuirão para a construção dos Planos Estadual e Nacional de Enfrentamento das Mudanças Climáticas”, declarou o secretário. “Os grandes problemas globais nada mais são que a soma dos pequenos problemas locais, e as soluções a levadas pelo Paraná à Brasília serão embasadas no desejo e anseio de toda a população”, enfatizou Rasca Rodrigues.

PROPOSTA - A proposta do Ministério do Meio Ambiente para essa terceira edição das conferências estaduais é reunir a sociedade, em todos os estados brasileiros, para debater e elaborar políticas públicas visando a redução das emissões dos gases que contribuem para o aumento das temperaturas. O tema “Mudanças Climáticas” inclui outros cinco subtemas: a redução das causas, adaptação dos impactos, educação ambiental, pesquisa, controle social e fortalecimento do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).

Além da questão climática, foram discutidos em Antonina outros focos ambientais como novos modos de produção que não causem danos à natureza, gestão ambiental portuária, assoreamento e poluição da baia, rede de drenagem, recuperação da mata ciliar e extração de recursos naturais.

CONTRIBUIÇÃO DO PORTO - O diretor financeiro da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Daniel Oliveira de Souza, lembrou que o porto tem priorizado a preservação ambiental nos últimos anos. “A atividade portuária por sua natureza é impactante, mais podemos minimizar seus efeitos com medidas preventivas e ações de educação ambiental, por exemplo. A expectativa é que agricultores, pescadores e estudantes se envolvam cada vez mais com a preservação dos recursos naturais existentes no local onde vivem, já que estamos tratando de um dos mais ricos estuário lagunar das Américas”, destacou Daniel.

O chefe do escritório regional de Curitiba, Região Metropolitana, Vale do Ribeira e Litoral, da Secretaria de Meio Ambiente, Donizeti Rodrigues Pereira, explicou que durante a conferência foram eleitos os delegados que participarão da etapa estadual, na proporção da população da unidade hidrográfica. A composição é de 50% formada por membros da sociedade civil organizada, como ONGs, movimentos sociais e comunidades indígenas e quilombolas, outros 30% pelo setor empresarial e os 20% restantes por membros do setor governamental. "Foram discussões fervorosas, assim como deve ser, resultando em políticas e ações a serem aplicadas no Estado. Estamos satisfeitos porque a meta foi cumprida nesta conferência", comentou Pereira.

ESTÍMULO - O prefeito de Antonina, Kleber Fonseca, disse ter ficado satisfeito com a escolha do município para sediar o evento. "Transformar Antonina em um palco de discussões técnico-científico contribuiu com o crescimento da população em relação às questões ambientais. Aqui, nós já preservamos muito e se olharmos a mata atlântica ao redor é possível constatar imediatamente. Com a conferência estamos reforçando a necessidade da continuidade desta preservação e das ações já desenvolvidas”, mencionou Kleber.

As Organizações Não-Governamentais tiveram grande participação nas discussões. A diretora Associação em Defesa do Meio Ambiente e do Desenvolvimento de Antonina, Vanda Santos Bandeira, disse que a meta é cooperar e despertar o interesse da população para o aquecimento global.

Para a consultora ambiental Eliane Peê Boldrini, o papel das ONGs na conferência estadual é de caráter ativo e propõe projetos de prevenção e também propostas concretas sobre aquecimento global, preservação do solo, recuperação de recursos hídricos e sistema energético.

De maneira inédita, o Paraná organizou as conferências regionais por unidade hidrográfica, com base na diretriz do Plano Nacional de Recursos Hídricos e acompanhando a política adotada no governo Requião da gestão ambiental baseada nas bacias hidrográficas.

CRONOGRAMA - Além de Antonina, as conferências regionais paranaenses serão realizadas em Goioerê (27 de outubro), Cianorte e Francisco Beltrão (9 de novembro), Foz do Iguaçu (23 de novembro), Guarapuava e Cerro Azul (24 de novembro), Ponta Grossa e Ivaiporã (1.º de dezembro), Jacarezinho (8 de dezembro), Almirante Tamandaré (9 de dezembro) e Londrina e Maringá (15 de dezembro).

É possível fazer a pré-inscrição para a conferência pelo sítio www.conferenciaestadualdomeioambiente.pr.gov.br/ , no link “Inscrições”, ou no dia do evento. Não há limites de vagas.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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