Panorama
 
 
 

FÓRUM BRASILEIRO DA ÁGUA 2007

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2007

Dia 06 de novembro será realizado o 2º Fórum Brasileiro da Água, em São Paulo. O debate central será sobre a relação do saneamento e saúde pública, o quadro atual no Brasil e os cenários futuros e suas implicações para a sociedade brasileira. O evento é promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), a Agência Nacional de Águas (ANA), a WWF-Brasil e a Fundação Avina, com patrocínio da Amanco e da Revista Aqua Vitae.

Fórum é voltado para as empresas, governo, sociedade civil, comunidade acadêmica e demais interessados no tema e tem como objetivo consolidar um espaço multisetorial de debate sobre os temas relacionados a água e contribuir com a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável que melhore a qualidade de vida da população brasileira atual e das gerações futuras.

A intenção é apontar alternativas que visem o atendimento as Metas do Milênio e a Universalização do Saneamento bem como discutir o papel dos diferentes atores na busca dessas soluções. A escolha do tema teve a intenção de abrir o Ano Internacional do Saneamento, 2008, declarado pelas Nações Unidas.
Como resultado do debate, será publicado um dossiê com as principais conclusões e soluções propostas durante o evento. Para mais informações, acesse: www.forumbrasileirodaagua.com.br.

Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS):
O CEBDS integra uma rede global de mais de 50 conselhos nacionais que trabalham para disseminar uma nova maneira de fazer negócios ao redor do mundo. Tem como objetivo criar condições no meio empresarial e nos demais segmentos da sociedade para que haja uma relação harmoniosa entre as três dimensões da sustentabilidade – econômica, social e ambiental.

Agência Nacional da Água (ANA):
Autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, atua no gerenciamento dos recursos hídricos e tem como finalidade implementar, em sua esfera de atribuições, a Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei nº 9.433, conhecida também como "Lei das Águas" – instrumento legal que permite a gestão participativa e descentralizada dos recursos hídricos. É de responsabilidade da ANA implantar os instrumentos de gestão como a outorga preventiva e de direito de uso de recursos hídricos, a cobrança pelo uso da água e a fiscalização desses usos, e ainda buscar soluções adequadas para dois graves problemas do P aís: as secas prolongadas (especialmente no Nordeste) e a poluição dos rios.

WWF-Brasil:
O WWF-Brasil é uma organização nãogovernamental brasileira dedicada à conservação da natureza e ao uso sustentável dos recursos naturais. Fundada em Brasília, no ano de 1996, a instituição desenvolve projetos em todo o território nacional. Também integra a Rede WWF, uma das maiores redes de conservação da natureza no mundo, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários. O programa Água para a Vida, do WWF-Brasil tem como missão promover a harmonia entre o desenvolvimento sócio-econômico e a gestão e conservação dos ecossistemas aquáticos.
AVINA:
A AVINA é uma organização sem fins lucrativos que contribui para o desenvolvimento sustentável na América Latina, fomentando a construção de parcerias entre líderes sociais e empresariais e articulando agendas de ação compartilhadas. Conta com 24 escritórios no continente e está associada a mais de 1.000 líderes sociais e do setor empresarial, comprometidos com o desenvolvimento sustentável da região.

Amanco Brasil:
A Amanco Brasil é a subsidiária brasileira do Grupo Amanco, um dos líderes mundiais em tubos e conexões. Com quatro fábricas no País – única empresa no segmento que possui tripla certificação em todas as suas unidades fabris - e cerca de 1,6 mil colaboradores, a empresa atua nos segmentos predial, infra-estrutura e agricultura (irrigação e Geomecânicoâ). Com uma cultura aberta e motivadora, a Amanco incentiva o crescimento e a criatividade de seus colaboradores e mantém o compromisso com a comunidade e com a utilização correta dos recursos naturais e com o meio ambiente. Em 2007, foi eleita, pelo sexto ano consecutivo, como uma das “Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil”, em pesquisa realizada pelas revistas Exame e Você S/A.

Revista Aqua Vitae:
Especializada na questão da água e com um enfoque latino-americano, tem como objetivo desenvolver um canal relevante para expor soluções, analisar propostas e fomentar o diálogo multisetorial sobre o tema. A publicação promove uma visão sobre a problemática do recurso hídrico, abordando a questão sob uma perspectiva integral. A revista quadrimestral promovida pela Amanco também busca despertar a consciência acerca da importância do desafio latino-americano dentro do contexto global. Assim, constitui-se uma tribuna relevante para expor soluções e fomentar a participação cidadã. A Revista Aqua Vitae foi recentemente reconhecida como a segunda melhor iniciativa empresarial na América Latina e no Caribe por gerar consciência sobre a importância do desafio da região sobre a gestão do recurso hídrico, dentro do contexto global. A publicação recebeu o Prêmio Latino-Americano e Caribe da Água Placa Empresarial 2007 do Centro da Água de Trópico Úmido para América Latina e Caribe (CATHALAC). O prêmio mantém um Comitê avaliador composto por importantes organizações internacionais como CARE Internacional, Escritório Regional da UNICEF, Escritório Regional da PNUMA, entre outros.

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Congresso Nacional realiza seminário sobre energia e mudanças climáticas com apoio do WWF-Brasil

O Seminário "Consumo e Produção Sustentável de Energia Elétrica no Brasil" será realizado no Auditório do Interlegis, no Senado Federal, dia 08 de novembro, das 9h às 18h. O evento é uma realização da Comissão Mista Especial de Mudanças Climáticas, com apoio do WWF-Brasil e da Frente Parlamentar Ambientalista.

O principal objetivo do evento é ressaltar as potencialidades e identificar oportunidades e barreiras para a produção de energia renovável não-convencional e eficiência energética no país, com enfoque nas mudanças climáticas. As inscrições podem ser feitas pelo site www.interlegis.gov.br.

Além do painel de abertura "Mudanças Climáticas e Energia: desafios e oportunidades no Brasil", haverá o painel "Diferentes Cenários de Energia Elétrica: demanda e oferta". Depois, serão apresentados painéis simultâneos sobre Eficiência Energética e Energia Eólica e Biomassa e Solar Térmica. Estes quatro painéis serão norteados pela seguinte pergunta: quais são as barreiras e oportunidades para o desenvolvimento e aplicação no Brasil? Confira a programação prévia.

O Brasil e as Mudanças Climáticas
Segundo os relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU) e que reúne cientistas de várias nacionalidades, há certeza quase absoluta que as elevações de temperatura verificadas ultimamente decorrem das atividades humanas. Ou seja, os gases de efeito estufa que a humanidade joga na atmosfera estão causando as mudanças climáticas.

O Brasil é o quarto colocado no ranking dos maiores emissores mundiais de gases causadores do aquecimento do planeta, principalmente por causa do desmatamento da Amazônia e das queimadas. No mundo, a principal causa de emissão de gases de efeito estufa é o setor de energia, responsável por 37% de todas as emissões de gás carbônico, o que significa 23 bilhões de toneladas de CO2 por ano, mais de 700 toneladas por segundo.

Por enquanto, a matriz energética brasileira é considerada uma das mais limpas do planeta. Atualmente, 75% da energia gerada no país vêm de hidrelétricas. Entretanto, com os recentes leilões nacionais de energia, as termelétricas movidas a gás têm ganhado espaço. Se o Brasil optar por seguir o modelo energético das nações industrializadas, isso pode se tornar um problema para o clima mundial.

Em setembro de 2006, o WWF-Brasil e parceiros lançaram o estudo Agenda Elétrica Sustentável 2020. O relatório aponta que as técnicas de eficiência energética têm o potencial de reduzir em até 38% a demanda por eletricidade até 2020, e juntamente com a expansão de energias renováveis não-convencionais - como biomassa, eólica e termosolar –, podem representar uma economia de R$ 33 bilhões para o bolso dos cidadãos brasileiros. Além disso, é preciso que o Brasil continue investindo em energias limpas e reverta a tendência de crescimento de termelétricas baseadas na queima de combustíveis fósseis.

A Agenda Elétrica Sustentável indica uma série de medidas que, se forem implantadas pelo governo brasileiro, devem gerar de oito milhões de empregos, estabilização das emissões dos gases causadores do efeito estufa e afastar o fantasma de novos apagões. Algumas das medidas recomendadas incluem padrões de eficiência, mais investimentos em rótulos para eficiência energética, como o Procel, instrumentos de incentivos fiscais como subsídios ou isenções e a adoção de padrões mínimos para novas construções como, por exemplo, a necessidade de instalação de aquecedores solares de água.

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Belém sedia última edição de 2007 do curso de gestão de UCs da Amazônia

Com o objetivo de apresentar informações de base e dar orientações sobre gestão de unidades de conservação, começa, hoje, a última edição de 2007 do "Curso Introdutório de Gestão de Unidades de Conservação da Amazônia”. Promovido pelo WWF-Brasil e o Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê), o curso segue até o dia 8 de novembro, no Hotel Beira Rio, em Belém, no Pará.

A partir de uma visão integradora dos aspectos socioambientais, o curso vai capacitar vinte e cinco profissionais, entre membros de organizações não governamentais envolvidas com essas questões e gestores de unidades de conservação do estado e da união, a auxiliarem a consolidação das áreas protegidas criadas pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa).
Segundo Jasylene Abreu, técnica em desenvolvimento de capacidades do WWF-Brasil e uma das responsáveis pelo curso, devido à grande procura por esse tipo de capacitação, mais quatro edições foram planejadas e serão realizadas em 2008. Além disso, também esta prevista a realização de um curso a distância de caráter extensivo e de nível mais avançado, voltado especialmente para os gestores que já participaram dos cursos introdutórios. “Essa foi a solução que encontramos para atender a todos os interessados que estão localizados em vários estados amazônicos diferentes. Aulas totalmente presenciais tornariam a iniciativa muito cara e inviável”, explicou a técnica.

O curso, criado há cinco anos, foi também realizado nos estados do Amapá, Acre, Amazonas, Mato Grosso, Rondônia e Roraima com o apoio do Ibama, do Ministério do Meio Ambiente, dos órgãos estaduais de meio ambiente (Oemas), do SOS Amazônia, da Secretaria Estadual de Florestas (SEF) e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (SDS/AM).

 
 

Fonte: WWF-Brasil (www.wwf.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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