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OFICINA PREPARA DOCUMENTO-BASE PRELIMINAR SOBRE O MACRO ZEE BRASIL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2007

As alterações climáticas, com a elevação das temperaturas e a redução da oferta de água, vão provocar profundas mudanças no mapa agrícola do País. Culturas de clima temperado, como o café e algumas frutíferas, por exemplo, precisarão ser deslocadas da região Sudeste para o Sul, enquanto plantas mais resistentes a adversidades climáticas, como a cana-de-açúcar e o eucalipto, podem se expandir por todas as regiões, apresentando-se como alternativa econômica embora muitas vezes de alto risco ambiental. Este quadro, apresentado nesta quarta-feira (31) pelo técnico da Embrapa Giampaolo Pelegrino durante oficina promovida pelo Consórcio ZEE Brasil, é, para o coordenador do evento Marcos Del Prette, representante do Ministério do Meio Ambiente, mais uma demonstração da urgência do MacroZoneamento Ecológico-Econômico, que será o principal instrumento para o poder público ordenar a ocupação e uso do território e promover o desenvolvimento de forma sustentável.

Já existem vários estudos e zoneamentos para áreas determinadas e com objetivos específicos. São importantes instrumentos de gestão que precisam ser desengavetados e amarrados entre si para que cumpram efetivamente seus objetivos , afirmou Del Prette referindo-se aos zoneamentos apresentados pelo técnico da Embrapa e por Walter Marques, que também participa do encontro representando a CPRM.
Giampaolo Pelegrino baseou sua palestra no "Zoneamento de Risco Climático", que já é realizado há quase 20 anos pela Embrapa. Os técnicos da empresa trabalham com base em observações e monitoramentos anuais e previsões da comunidade científica. Além de orientar os produtores, o zoneamento também baliza a concessão de créditos e os prêmios dos seguros agrícolas. O levantamento de dados é feito em todo o território nacional, mas, por força de um acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a empresa não divulga os dados relativos à região amazônica para não estimular a substituição da floresta por qualquer tipo de cultura.

"Nós temos, com o Ministério da Agricultura, um acordo de cavalheiros, pelo qual a Embrapa condiciona a divulgação do zoneamento de risco climático na Amazônia para os estados que aprovem ZEE. Por enquanto é só Rondônia", revela Del Prette.

As oficinas, que se realizam desde o dia 30 no auditório do Ministério da Defesa, reúnem técnicos de todos dos órgãos e empresas integrantes do Consórcio ZEE Brasil para debater e produzir artigos para o Documento-Base Preliminar, que será disponibilizado ao público em DVD até o fim deste ano. Ele deve apresentar um panorama das transformações territoriais recentes e das tendências de uso e ocupação que vão subsidiar a agenda de sustentabilidade e definir estratégias de gestão ambiental.

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CGEN define critérios para contratos de repartição de benefícios

Adriano Ceolin - O Diário Oficial da União publicou, na terça-feira (30), duas resoluções e três deliberações do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN). A mais importante delas é a Resolução nº 27, de setembro deste ano, que prevê o estabelecimento de diretrizes para a elaboração de contratos de utilização de patrimônio genético e repartição de benefícios que tenham a União como parte.

De acordo com o inciso IV do artigo 1º da resolução, terão de ser respaldados por contrato "qualquer uso comercial de resultado desenvolvido a partir do patrimônio genético acessado, tais como a exploração comercial de direitos de propriedade intelectual e a comercialização de produtos".

Os contratos são fundamentais para garantir a repartição de benefícios oriundos de pesquisas que envolvam acesso ao patrimônio genético brasileiro (ou a elementos da biodiversidade brasileira). Isso acontece, por exemplo, quando uma instituição (pública ou privada) usa plantas, animais ou ervas para a elaboração de medicamentos ou cosméticos.

O ganho econômico daquele produto originado pela pesquisa precisa ser repartido com o provedor do patrimônio genético. Se no caso específico for a União, a elaboração do contrato deverá observar as diretrizes da resolução 27.

A outra resolução publicada no DOU foi a de número 25, de 24 de novembro de 2005. Ela estabelece procedimentos para a remessa de amostra de componentes de patrimônio genético existente em condição, in situ, para fins de bioprospecção, no território nacional, plataforma continental e zona econômica exclusiva, mantida em condição, ex situ, de bioprospecção.

Entre as três deliberações publicadas, merece destaque a de número 209, de setembro deste ano, referente aos procedimentos para credenciamento de instituições públicas como fiéis depositárias de amostras de patrimônio genético. De acordo com a deliberação, a secretaria-executiva do CGEN terá poderes para credenciar as instituições.

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Edital de licitação para manejo na Flona do Jamari sai dia 14

O Serviço Florestal Brasileiro publicará no dia 14 de novembro o edital de licitação para concessões de exploração sustentável na Floresta Nacional do Jamari em Rondônia. Inicialmente marcada para o dia 31 de outubro, a publicação do edital foi adiada atendendo a sugestões recebidas durante as audiências públicas e reuniões técnicas, organizadas pelo Serviço Florestal Brasileiro, em Brasília e em Rondônia.

Tanto o setor empresarial quanto os movimentos sociais tiveram interesse no adiamento. Para o setor empresarial, prorrogar a data de abertura será importante para que os concorrentes, especialmente os de menor porte, possam estudar melhor as regras de manejo e seu desdobramento a longo prazo.

Já os movimentos sociais querem debater melhor as salvaguardas para proteger as populações que estão incluídas no edital. Como, por exemplo, a garantia da continuidade dos modos tradicionais de exploração dos produtos não-madeireiros dentro da flona.

Outro ponto reivindicado pelos representantes dos movimentos sociais (com apoio dos prefeitos de Cujubim e Itapuã do Oeste) é quanto aos benefícios que as concessões irão garantir à região. Como geração de emprego e desenvolvimento industrial local.

"Essa é a função das audiências públicas: a formulação conjunta, por parte do governo e da sociedade, das políticas públicas", afirma Tasso Azevedo, diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro. "O Serviço Florestal recebeu um grande número de sugestões durante a consulta pública. Com o adiamento, ganharemos mais tempo para realizar a revisão do edital e incorporar estas contribuições".

Reuniões Técnicas - Com o adiamento da publicação do edital para o dia 14 de novembro, o Serviço Florestal Brasileiro vai aproveitar para realizar mais reuniões técnicas em Rondônia. "Serão novas oportunidades para que os interessados participem do debate sobre o edital", diz Azevedo. "E a garantia de que as modificações tragam benefícios sociais, ambientais e para o desenvolvimento regional", conclui. As reuniões deverão acontecer nos dias 7, 8 e 9 de novembro, em Porto Velho, Cujubim e Itapuã do Oeste, em Rondônia.

A minuta do edital segue disponível na página eletrônica do Serviço Florestal Brasileiro, bem como informações gerais sobre as regras das concessões e dados sobre a Flona do Jamari. Quem quiser conhecer e deixar sugestões o endereço é www.florestal.gov.br
Fonte: Serviço Florestal Brasileiro

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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