Panorama
 
 
 

SECRETARIA VAI PRIORIZAR PESQUISA CIENTÍFICA
VOLTADA PARA APLICAÇÃO PRÁTICA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Novembro de 2007

"A boa ciência deve servir para ser aplicada”, disse o secretário do Meio Ambiente, Xico Graziano, em sua palestra sobre “Gestão Ambiental”, nesta segunda-feira (29/10), no 58º Congresso Nacional de Botânica, enfatizando a diretriz de um dos 21 projetos prioritários do Governo do Estado que trata da pesquisa científica. Graziano participou da sessão inaugural do encontro, que se estende até a próxima sexta-feira (2/11), no Centro de Exposições Imigrantes, na Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 na região Sul da Capital.

Prosseguindo, o secretário lembrou que “um desses projetos é o de pesquisa ambiental, em que a ciência deve ser um componente com valor permanente, embora fique sujeita às prioridades estabelecidas pelos governos de plantão”. E concluiu: “O fundamental é a boa pesquisa que respalda a ciência”.

Ao reportar-se às origens do ambientalismo, como manifestação de teses radicais, Graziano esclareceu a diferença entre discurso ambiental e ações efetivas. “Conhecendo e analisando a história do movimento ambientalista brasileiro, defini que a minha prioridade seria a gestão ambiental, para transformar o discurso em ações efetivas, avaliando-as criteriosamente como se avalia a política pública”, disse. Lembrou que no Estado de São Paulo existem 100 unidades de conservação, os quais classificou como “parques de papel”, pois “muitos deles não têm plano de manejo, demarcação ou bloqueios para proteger a fauna”.

No entender de Graziano, é importante estabelecer prioridade e integração. “Se você tiver prioridades vai conseguir fazer gestão ambiental, este é o tema de minhas reflexões há muito tempo”, disse ao estabelecer um paralelo entre pesquisa e paradigma, ressaltando que a primeira é dinâmica, enquanto a outra dificilmente muda.

Segundo o secretário, as pesquisas convencionais ajudam a sedimentar o conhecimento científico. “Faz-se necessário rompermos essa dinâmica conservadora”, salientou, sugerindo que cabe aos jovens fazer a ciência evoluir. “No processo de gestão ambiental, temos que por em prática a capacidade de descobrir o valor do outro e encontrar mecanismos para estabelecer a integração, sem esquecer a contribuição daqueles que não estão no setor público”, finalizou.

A diretora do Instituto de Botânica, Vera Bononi, em sua palestra sobre “Fungos e Vegetais”, discorreu sobre a relação desses organismos. “Os fungos são desagregadores de matéria orgânica e têm papel muito importante na reciclagem dos nutrientes do planeta, requisito básico para o desenvolvimento sustentável. Eles absorvem os nutrientes de restos vegetais para o seu crescimento e reprodução, produzem gás carbônico e liberam minerais no ambiente. Têm, assim, um papel essencial evitando a acumulação contínua de restos orgânicos e participando ativamente do ciclo de carbono na natureza”, explicou.

Segundo Bononi, pode-se citar ainda numerosas interações entre fungos e vegetais que são exploradas economicamente pelo homem. “Os fungos são responsáveis pela produção de algumas substâncias que o homem utiliza na fabricação de remédios, defensivos agrícolas e outros produtos”, disse.

O Congresso promovido pela Sociedade Botânica do Brasil e organizado pelo Instituto de Botânica, órgão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado, está reunindo mais de três mil pesquisadores, professores e estudantes que irão assistir a 30 conferências e participar de 52 simpósios, 22 minicursos e mais de 10 reuniões satélites.
Texto: Wanda Carrilho
Foto: Zé Jorge

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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